Treinamento intervalado de corrida de velocidade: efeitos da duração da pausa sobre o lactato sanguíneo e a cinemática da corrida
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Motriz (Online) |
Texto Completo: | https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/6495 |
Resumo: | A realização de exercícios intervalados reduz a fadiga e aumenta o trabalho muscular realizado, razão pela qual tem sido recomendada como método de treinamento de velocidade. Em estudos que trataram de exercício de alta intensidade e duração de até aproximadamente 10 s, observou-se decréscimo rápido na performance e aumento do lactato, especialmente quando a recuperação é curta (30 a 60 s). As mudanças biomecânicas devidas à fadiga tem sido estudadas somente em exercícios de maior duração e intensidade menor, especialmente em corridas de fundo e meio-fundo. O presente estudo pretendeu verificar a possibilidade de identificar mudanças cinemáticas e no lactato sanguíneo em corridas de máxima velocidade, em diferentes regimes de pausa, no treinamento intervalado. Seis sujeitos executaram 3 séries de 5 tiros de 50 m, em máxima velocidade, com regimes de pausa de 30, 60 e 120 s respectivamente. Para cada sujeito foram coletados: a) após o primeiro, terceiro e quinto tiros e aos 1, 3, 5, 7 e 10 min de recuperação amostras de sangue para análise de lactato sanguíneo por método eletroquímico; b) imagens em vídeo do primeiro, terceiro e quinto tiros utilizando-se a técnica de "panning" acompanhando toda a corrida, com marcas de referência colocadas a cada 5 m. Foram extraídas a velocidade, a frequência e a amplitude de passadas, para cada trecho de 5 metros. Não houve diferença significativa entre as concentrações de lactato nos diferentes regimes de pausa. Contudo, com pausas de 30 s, houve diminuição da velocidade e da frequência e aumento da amplitude ao longo dos cinco tiros, enquanto que com pausas de 120 s, essas diferenças foram atenuadas. Observou-se também que a frequência foi, dentre as variáveis analisadas, a mais sensível às condições experimentais. |
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Treinamento intervalado de corrida de velocidade: efeitos da duração da pausa sobre o lactato sanguíneo e a cinemática da corridaTreinamento de velocidade. Cinemática. Lactato.A realização de exercícios intervalados reduz a fadiga e aumenta o trabalho muscular realizado, razão pela qual tem sido recomendada como método de treinamento de velocidade. Em estudos que trataram de exercício de alta intensidade e duração de até aproximadamente 10 s, observou-se decréscimo rápido na performance e aumento do lactato, especialmente quando a recuperação é curta (30 a 60 s). As mudanças biomecânicas devidas à fadiga tem sido estudadas somente em exercícios de maior duração e intensidade menor, especialmente em corridas de fundo e meio-fundo. O presente estudo pretendeu verificar a possibilidade de identificar mudanças cinemáticas e no lactato sanguíneo em corridas de máxima velocidade, em diferentes regimes de pausa, no treinamento intervalado. Seis sujeitos executaram 3 séries de 5 tiros de 50 m, em máxima velocidade, com regimes de pausa de 30, 60 e 120 s respectivamente. Para cada sujeito foram coletados: a) após o primeiro, terceiro e quinto tiros e aos 1, 3, 5, 7 e 10 min de recuperação amostras de sangue para análise de lactato sanguíneo por método eletroquímico; b) imagens em vídeo do primeiro, terceiro e quinto tiros utilizando-se a técnica de "panning" acompanhando toda a corrida, com marcas de referência colocadas a cada 5 m. Foram extraídas a velocidade, a frequência e a amplitude de passadas, para cada trecho de 5 metros. Não houve diferença significativa entre as concentrações de lactato nos diferentes regimes de pausa. Contudo, com pausas de 30 s, houve diminuição da velocidade e da frequência e aumento da amplitude ao longo dos cinco tiros, enquanto que com pausas de 120 s, essas diferenças foram atenuadas. Observou-se também que a frequência foi, dentre as variáveis analisadas, a mais sensível às condições experimentais.Universidade Estadual Paulista - Câmpus de Rio Claro2006-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionDocumento Avaliado por Paresapplication/pdfhttps://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/649510.5016/6495Motriz. Journal of Physical Education. UNESP; V. 3, N. 1 (1997); 11-19Motriz Revista de Educação Física; V. 3, N. 1 (1997); 11-191980-6574reponame:Motriz (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/6495/4743Brochado, Monica Maria VivianiKokubun, Eduardoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-05-14T11:48:20Zoai:periodicos.rc.biblioteca.unesp.br:article/6495Revistahttp://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motrizPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpmotriz@rc.unesp.br||mauerber@rc.unesp.br||azanesco@rc.unesp.br1980-65741415-9805opendoar:2014-05-14T11:48:20Motriz (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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