Dos mantimentos às bateias mais ricas que há nas Minas: distinção do gosto na urbe setecentista, Minas Gerais / From the groceries to the richest gold pans existing in Minas: distinction of taste in eighteenth-century urbe, Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Patrimônio e Memória |
Texto Completo: | http://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/994 |
Resumo: | O estudo buscou investigar as práticas de alimentação dos moradores do território minerário, a partir dos condicionantes sociais, culturais e econômicos. Observamos que a agricultura de subsistência (roças), já associada aos descobertos de ouro (e de diamantes) nas fronteiras, foi reconfigurada na economia colonial-atlântica de abastecimento das povoações urbanas. Além da crescente produção agropastoril, houve uma significativa diversificação dos gêneros comercializados. Contudo, o quadro básico nutricional dos moradores livres pobres e dos cativos pouco mudou ao longo do século XVIII. Mesmo assim, não foi desprezível, em uma história mobilizada pelo imaginário e pelos desejos, a disposição dos moradores pobres, ou dos trabalhadores africanos e afrodescendentes, para lograr uma variedade do gosto, que se apresentava nos comestíveis, açucarados ou não, das quitandas, das vendas / cozinhas clandestinas e das comemorações festivas. |
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Dos mantimentos às bateias mais ricas que há nas Minas: distinção do gosto na urbe setecentista, Minas Gerais / From the groceries to the richest gold pans existing in Minas: distinction of taste in eighteenth-century urbe, Minas GeraisHistória do Brasil colonialFronteira; Economia minerária; Mantimento; Cozinha; Quitanda.O estudo buscou investigar as práticas de alimentação dos moradores do território minerário, a partir dos condicionantes sociais, culturais e econômicos. Observamos que a agricultura de subsistência (roças), já associada aos descobertos de ouro (e de diamantes) nas fronteiras, foi reconfigurada na economia colonial-atlântica de abastecimento das povoações urbanas. Além da crescente produção agropastoril, houve uma significativa diversificação dos gêneros comercializados. Contudo, o quadro básico nutricional dos moradores livres pobres e dos cativos pouco mudou ao longo do século XVIII. Mesmo assim, não foi desprezível, em uma história mobilizada pelo imaginário e pelos desejos, a disposição dos moradores pobres, ou dos trabalhadores africanos e afrodescendentes, para lograr uma variedade do gosto, que se apresentava nos comestíveis, açucarados ou não, das quitandas, das vendas / cozinhas clandestinas e das comemorações festivas.Patrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaUniversidade Federal de Ouro PretoFapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais)Andrade, Francisco Eduardo de2019-06-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/994Patrimônio e Memória; v. 15, n. 1 (2019): PATRIMÔNIO E MEMÓRIA; 93-113Patrimônio e Memória; v. 15, n. 1 (2019): PATRIMÔNIO E MEMÓRIA; 93-113Patrimônio e Memória; v. 15, n. 1 (2019): PATRIMÔNIO E MEMÓRIA; 93-113Patrimônio e Memória; v. 15, n. 1 (2019): PATRIMÔNIO E MEMÓRIA; 93-113Patrimônio e Memória; v. 15, n. 1 (2019): PATRIMÔNIO E MEMÓRIA; 93-1131808-1967reponame:Patrimônio e Memóriainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/994/1073Direitos autorais 2019 Patrimônio e Memóriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-06T18:17:56Zoai:ojs.cedap:article/994Revistahttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/PUBhttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/oaipatrimonioememoria@gmail.com||patrimonioememoria@gmail.com||patrimonio-e-memoria@assis.unesp.br1808–19671808–1967opendoar:2020-07-06T18:17:56Patrimônio e Memória - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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