Schopenhauer e a topica admirationis: sobre a origem da filosofia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Filosofia da UNESP |
Texto Completo: | http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/7527 |
Resumo: | No texto A necessidade metafísica do homem, Schopenhauer elabora importantes considerações sobre sua metafísica imanente e, na ânsia de explicar por que o homem filosofa, alia-se a uma longa tradição de pensadores que veem na admiração (thaumázein) o impulso (Anstoß) metafísico do homem. Ele reinterpreta assim as duas mais famosas sentenças sobre o tema (Platão e Aristóteles) consoante o tom fundamental de sua filosofia. A origem da filosofia torna-se o resultado de fenômenos como a separação entre Vontade e intelecto e a constatação de que o mundo que agora é poderia perfeitamente não ser. A isso se unem a contemplação dos males do mundo e a consciência da finitude humana (morte). No fim, desse conjunto de fatores emergem os sistemas metafísicos e religiosos. Este artigo comenta detidamente essas ideias, sua relação com os filósofos antigos e a originalidade da reinterpretação de Schopenhauer. Recebido: 18/12/2017Aceito: 26/09/2019 |
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Schopenhauer e a topica admirationis: sobre a origem da filosofiaNo texto A necessidade metafísica do homem, Schopenhauer elabora importantes considerações sobre sua metafísica imanente e, na ânsia de explicar por que o homem filosofa, alia-se a uma longa tradição de pensadores que veem na admiração (thaumázein) o impulso (Anstoß) metafísico do homem. Ele reinterpreta assim as duas mais famosas sentenças sobre o tema (Platão e Aristóteles) consoante o tom fundamental de sua filosofia. A origem da filosofia torna-se o resultado de fenômenos como a separação entre Vontade e intelecto e a constatação de que o mundo que agora é poderia perfeitamente não ser. A isso se unem a contemplação dos males do mundo e a consciência da finitude humana (morte). No fim, desse conjunto de fatores emergem os sistemas metafísicos e religiosos. Este artigo comenta detidamente essas ideias, sua relação com os filósofos antigos e a originalidade da reinterpretação de Schopenhauer. Recebido: 18/12/2017Aceito: 26/09/2019TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2019-09-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/752710.1590/0101-3173.2019.v42n3.02.p9TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 42 No 3 (2019); 9-32TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 42 n. 3 (2019); 9-320101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/7527/5877Copyright (c) 2019 TRANS/FORM/AÇÃO: REVISTA DE FILOSOFIAhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessEngler, M. R.2020-08-04T10:42:45Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/7527Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:46.64Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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