Merleau-Ponty’s sentient Self and Freudian projection

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Renato dos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Filosofia da UNESP
Texto Completo: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/8707
Resumo: This article takes as its starting point a text by Alfredo Pereira Jr. which discusses Merleau-Ponty’s notion of the sentient Self and the concept of “projection” in Freudian psychoanalysis. First we analyze how Merleau-Ponty, in contrast to empiricist and rationalist philosophies, reformulates the notion of subjectivity on a phenomenological and ontological plane. The Self is no longer defined by a kind of thought or by the causality of physical and chemical laws, but by its entanglement in the carnality of the world. Second, the notion of projection in Freud is investigated in order to show how this concept occupies the function of “protection” for the Self. Projection (de)limits the necessary “place” for the Self to develop. Finally, it is argued that Freud’s concept of projection and Merleau-Ponty’s notion of the Self converge, since both can only be thought of as experiences within a world of relations that occur in an unconscious dimension; it is in this sense that our proposal is similar to that of Pereira Jr.
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spelling Merleau-Ponty’s sentient Self and Freudian projectionA constituição do Eu em Merleau-Ponty e o estatuto da projeção na psicanálise freudianaThis article takes as its starting point a text by Alfredo Pereira Jr. which discusses Merleau-Ponty’s notion of the sentient Self and the concept of “projection” in Freudian psychoanalysis. First we analyze how Merleau-Ponty, in contrast to empiricist and rationalist philosophies, reformulates the notion of subjectivity on a phenomenological and ontological plane. The Self is no longer defined by a kind of thought or by the causality of physical and chemical laws, but by its entanglement in the carnality of the world. Second, the notion of projection in Freud is investigated in order to show how this concept occupies the function of “protection” for the Self. Projection (de)limits the necessary “place” for the Self to develop. Finally, it is argued that Freud’s concept of projection and Merleau-Ponty’s notion of the Self converge, since both can only be thought of as experiences within a world of relations that occur in an unconscious dimension; it is in this sense that our proposal is similar to that of Pereira Jr.As reflexões desenvolvidas ao longo do presente artigo se apresentam como desdobramento do texto de Alfredo Pereira Jr., mais especificamente sobre a noção de Eu sentiente e do conceito de “projeção”, desde a psicanálise freudiana. Num primeiro momento, analisa-se de que forma Merleau-Ponty, em contraste com as filosofias empirista e racionalista, reformula a noção da subjetividade, num plano fenomenológico e ontológico. O Eu se define não mais por uma sorte de pensamento, ou por uma causalidade de leis físicas e químicas, mas pelo entrelaçamento na carnalidade do mundo. Em seguida, investiga-se a noção de projeção em Freud, a fim de evidenciar como tal conceito ocupa a função de “proteção” para o Eu. A projeção (de)limita o “lugar” necessário para que o Eu possa se desenvolver, conforme mecanismo de defesa. Por fim, sustenta-se que a noção de Eu merleau-pontyano e a projeção freudiana convergem, na medida em que ambas só podem ser pensadas como experiências dentro de um mundo de relações que ocorrem por uma dimensão inconsciente, aproximando-se, assim, com a proposta de Pereira Jr..TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2018-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/870710.1590/0101-3173.2018.v41esp.13.p243TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 41 (2018): Número Especial; 243-268TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 41 (2018): Número Especial; 243-2680101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/8707/5623Santos, Renato dosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:47Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/8707Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:48.034Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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As reflexões desenvolvidas ao longo do presente artigo se apresentam como desdobramento do texto de Alfredo Pereira Jr., mais especificamente sobre a noção de Eu sentiente e do conceito de “projeção”, desde a psicanálise freudiana. Num primeiro momento, analisa-se de que forma Merleau-Ponty, em contraste com as filosofias empirista e racionalista, reformula a noção da subjetividade, num plano fenomenológico e ontológico. O Eu se define não mais por uma sorte de pensamento, ou por uma causalidade de leis físicas e químicas, mas pelo entrelaçamento na carnalidade do mundo. Em seguida, investiga-se a noção de projeção em Freud, a fim de evidenciar como tal conceito ocupa a função de “proteção” para o Eu. A projeção (de)limita o “lugar” necessário para que o Eu possa se desenvolver, conforme mecanismo de defesa. Por fim, sustenta-se que a noção de Eu merleau-pontyano e a projeção freudiana convergem, na medida em que ambas só podem ser pensadas como experiências dentro de um mundo de relações que ocorrem por uma dimensão inconsciente, aproximando-se, assim, com a proposta de Pereira Jr..
description This article takes as its starting point a text by Alfredo Pereira Jr. which discusses Merleau-Ponty’s notion of the sentient Self and the concept of “projection” in Freudian psychoanalysis. First we analyze how Merleau-Ponty, in contrast to empiricist and rationalist philosophies, reformulates the notion of subjectivity on a phenomenological and ontological plane. The Self is no longer defined by a kind of thought or by the causality of physical and chemical laws, but by its entanglement in the carnality of the world. Second, the notion of projection in Freud is investigated in order to show how this concept occupies the function of “protection” for the Self. Projection (de)limits the necessary “place” for the Self to develop. Finally, it is argued that Freud’s concept of projection and Merleau-Ponty’s notion of the Self converge, since both can only be thought of as experiences within a world of relations that occur in an unconscious dimension; it is in this sense that our proposal is similar to that of Pereira Jr.
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