Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Filosofia da UNESP |
Texto Completo: | http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6349 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo propor uma hipótese para superação das críticas feitas por Robert Nozick e Michael Sandel à teoria da justiça de John Rawls, no que concerne à necessidade de se considerar aspectos históricos e práticos na formulação de princípios na posição original. Para tanto, é preciso analisar inicialmente as correntes filosóficas do liberalismo, do libertarianismo e do comunitarismo para fundar as bases necessárias ao desenvolvimento do estudo. Na sequência, será apresentada a teoria da justiça de John Raws, seguida das críticas formuladas pelo libertário Robert Nozick, no que se refere à necessidade de se considerar o princípio histórico. Nozick comprova, por meio do exemplo de Wilt Chamberlain como aspectos históricos podem alterar as estruturas pré-estabelecidas pelas teorias de estado final. Após, serão analisados os apontamentos feitos por Michael Sandel, especialmente no que se refere ao individualismo metodológico. Sandel também chama a atenção para o fato de que para garantir efetividade aos princípios, é preciso que os indivíduos se utilizem de sua experiência e das particularidades da comunidade e de seus integrantes. Ao final, será desenhada uma modesta proposta de superação das críticas, mediante a relativização da abstração da posição original. |
id |
UNESP-19_674eb650bfc7e6bc9c5c89b84aa681fc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6349 |
network_acronym_str |
UNESP-19 |
network_name_str |
Revista de Filosofia da UNESP |
spelling |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e SandelO presente artigo tem como objetivo propor uma hipótese para superação das críticas feitas por Robert Nozick e Michael Sandel à teoria da justiça de John Rawls, no que concerne à necessidade de se considerar aspectos históricos e práticos na formulação de princípios na posição original. Para tanto, é preciso analisar inicialmente as correntes filosóficas do liberalismo, do libertarianismo e do comunitarismo para fundar as bases necessárias ao desenvolvimento do estudo. Na sequência, será apresentada a teoria da justiça de John Raws, seguida das críticas formuladas pelo libertário Robert Nozick, no que se refere à necessidade de se considerar o princípio histórico. Nozick comprova, por meio do exemplo de Wilt Chamberlain como aspectos históricos podem alterar as estruturas pré-estabelecidas pelas teorias de estado final. Após, serão analisados os apontamentos feitos por Michael Sandel, especialmente no que se refere ao individualismo metodológico. Sandel também chama a atenção para o fato de que para garantir efetividade aos princípios, é preciso que os indivíduos se utilizem de sua experiência e das particularidades da comunidade e de seus integrantes. Ao final, será desenhada uma modesta proposta de superação das críticas, mediante a relativização da abstração da posição original.TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2018-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/634910.1590/0101-3173.2018.v41n4.06.p91TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 41 No 4 (2018); 91-114TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 41 n. 4 (2018); 91-1140101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6349/5380Rocha, Lara Bonemer Azevedo daRibeiro, Marcia Carla Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:43Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6349Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:43.988Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel |
title |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel |
spellingShingle |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel Rocha, Lara Bonemer Azevedo da |
title_short |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel |
title_full |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel |
title_fullStr |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel |
title_full_unstemmed |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel |
title_sort |
Para além da abstração da posição original: uma proposição a partir de Nozick e Sandel |
author |
Rocha, Lara Bonemer Azevedo da |
author_facet |
Rocha, Lara Bonemer Azevedo da Ribeiro, Marcia Carla Pereira |
author_role |
author |
author2 |
Ribeiro, Marcia Carla Pereira |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha, Lara Bonemer Azevedo da Ribeiro, Marcia Carla Pereira |
dc.description.none.fl_txt_mv |
O presente artigo tem como objetivo propor uma hipótese para superação das críticas feitas por Robert Nozick e Michael Sandel à teoria da justiça de John Rawls, no que concerne à necessidade de se considerar aspectos históricos e práticos na formulação de princípios na posição original. Para tanto, é preciso analisar inicialmente as correntes filosóficas do liberalismo, do libertarianismo e do comunitarismo para fundar as bases necessárias ao desenvolvimento do estudo. Na sequência, será apresentada a teoria da justiça de John Raws, seguida das críticas formuladas pelo libertário Robert Nozick, no que se refere à necessidade de se considerar o princípio histórico. Nozick comprova, por meio do exemplo de Wilt Chamberlain como aspectos históricos podem alterar as estruturas pré-estabelecidas pelas teorias de estado final. Após, serão analisados os apontamentos feitos por Michael Sandel, especialmente no que se refere ao individualismo metodológico. Sandel também chama a atenção para o fato de que para garantir efetividade aos princípios, é preciso que os indivíduos se utilizem de sua experiência e das particularidades da comunidade e de seus integrantes. Ao final, será desenhada uma modesta proposta de superação das críticas, mediante a relativização da abstração da posição original. |
description |
O presente artigo tem como objetivo propor uma hipótese para superação das críticas feitas por Robert Nozick e Michael Sandel à teoria da justiça de John Rawls, no que concerne à necessidade de se considerar aspectos históricos e práticos na formulação de princípios na posição original. Para tanto, é preciso analisar inicialmente as correntes filosóficas do liberalismo, do libertarianismo e do comunitarismo para fundar as bases necessárias ao desenvolvimento do estudo. Na sequência, será apresentada a teoria da justiça de John Raws, seguida das críticas formuladas pelo libertário Robert Nozick, no que se refere à necessidade de se considerar o princípio histórico. Nozick comprova, por meio do exemplo de Wilt Chamberlain como aspectos históricos podem alterar as estruturas pré-estabelecidas pelas teorias de estado final. Após, serão analisados os apontamentos feitos por Michael Sandel, especialmente no que se refere ao individualismo metodológico. Sandel também chama a atenção para o fato de que para garantir efetividade aos princípios, é preciso que os indivíduos se utilizem de sua experiência e das particularidades da comunidade e de seus integrantes. Ao final, será desenhada uma modesta proposta de superação das críticas, mediante a relativização da abstração da posição original. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6349 10.1590/0101-3173.2018.v41n4.06.p91 |
url |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6349 |
identifier_str_mv |
10.1590/0101-3173.2018.v41n4.06.p91 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6349/5380 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia |
publisher.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia |
dc.source.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 41 No 4 (2018); 91-114 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 41 n. 4 (2018); 91-114 0101-3173 0101-3173 reponame:Revista de Filosofia da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
reponame_str |
Revista de Filosofia da UNESP |
collection |
Revista de Filosofia da UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1674119824422207488 |