Limiar de dor à pressão em pacientes com cefaléia tensional e disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Marden B
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Guimarães, Franceane C., Guimarães, Simone Maria R., Neves, Ana Christina C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Dental Science
Texto Completo: https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/467
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução do limiar de dor muscular, através da algometria de pressão (LDP) e palpação manual (PM), dos músculos masseter e temporal em 20 pacientes portadores de disfunção temporomandibular (DTM). Todos participantes apresentavam queixa de cefaléia por mais de 6 meses, com características de cefaléia tensional e foram avaliados antes e dois meses após receberem como terapêutica, uma placa oclusal. A intensidade da cefaléia foi avaliada pela escala analógica visual (EAV) e a freqüência, pelo relato do número de episódios de dor por semana. Os resultados evidenciaram redução estatisticamente signifi cante (p<0,05) para intensidade e freqüência das dores de cabeça. Houve elevação do limiar de dor a pressão (LDP) dos músculos temporal direito (p = 0,027), temporal esquerdo (p=0.004) e masseter esquerdo (p= 0,025). Não foi encontrada diferença estatisticamente signifi cante para palpação manual dos quatro músculos avaliados. A análise dos dados permitiu concluir que apesar da redução considerável da intensidade e freqüência dos episódios de cefaléia após utilização de placas oclusais, foram encontrados resultados diferentes quando avaliado o limiar de dor dos músculos masseter e temporal com a algometria de pressão e com palpação manual.
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