Silicones para próteses faciais: efeito da desinfecção química sobre dimensão e superfície - parte II

• Autor(a) principal: Guiotti, Aimée Maria
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Goiato, Marcelo Coelho
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Dental Science
• Texto Completo: https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/476

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da desinfecção química sobre a estabilidade dimensional e a manutenção de detalhes de um silicone para uso facial. Os corpos-de-prova foram confeccionados com uma atriz, de acordo com a especificação no 19 da A. D. A. e a revisão ISO 4823:1984 para materiais de moldagem elastoméricos não-aquosos, sendo divididos em 3 grupos: controle (incolor), pigmentado com maquiagem e com óxido de ferro, analisados sem a ação da desinfecção e sob a ação da desinfecção química. Os corpos-de-prova foram observados em microscópio comparador, para a verificação da alteração dimensional e em lupa estereoscópica, para a análise da reprodução de detalhes. Essas leituras foram realizadas imediatamente, trinta e sessenta dias após a polimerização dos corpos-de-prova, com e sem desinfecção química. Os dados foram submetidos à análise estatística, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade. A desinfecção química somente alterou dimensionalmente o grupo Silastic com maquiagem, porém esta contração foi inferior à recomendada pela A. D.A. Pôde-se concluir que a clorexidina não promoveu alterações significativas ao material. A fidelidade e manutenção da reprodução de detalhes obtida para todos os corpos-de-prova não foi influenciada pela ação da desinfecção química.