DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista NERA |
Texto Completo: | https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1377 |
Resumo: | Analisaram-se os impactos provocados por determinados componentes do padrão tecnológico adotado pela agricultura brasileira, sobre as relações sociais de produção em Unidades Familiares (UFs) rurais da Depressão Sertaneja no semi-árido do Ceará. 96 UFs foram diferenciadas a partir de dados originais no tocante à composição e produtividade do fator trabalho e do nível de mecanização. Como resultados sobressaem: (i) presença da força de trabalho assalariado sazonal, em todas as UFs rurais, excetuando-se as da Comunidade de Tapera e (ii) a maioria das UFs apresentaram baixo índice de mecanização. Assim, as UFs de Tapera, Queimadas e Lustal II se constituíram nas que sofreram menores transformações internas do trabalho familiar, relacionadas às variáveis de baixa mecanização, caracterizando-se assim, como camponesas. Essas UFs podem servir de base para a (re)estruturação de um modelo alternativo de desenvolvimento, contrário à racionalidade globalizadora. A alta intensificação de seu fator trabalho, indicando sua máxima mobilização aliada à baixa dependência da mecanização e importante presença de jovens, permite vislumbrar que ainda controlam recursos desse sistema agrário marginal e ameaçado, convidando para sua restauração e aperfeiçoamento. |
id |
UNESP-25_2cd55480e610a53a3151bd9f6e8a1ee0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1377 |
network_acronym_str |
UNESP-25 |
network_name_str |
Revista NERA |
repository_id_str |
|
spelling |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁCampesinatodinâmica camponesasemi-áridoDepressão Sertaneja Cearense.Analisaram-se os impactos provocados por determinados componentes do padrão tecnológico adotado pela agricultura brasileira, sobre as relações sociais de produção em Unidades Familiares (UFs) rurais da Depressão Sertaneja no semi-árido do Ceará. 96 UFs foram diferenciadas a partir de dados originais no tocante à composição e produtividade do fator trabalho e do nível de mecanização. Como resultados sobressaem: (i) presença da força de trabalho assalariado sazonal, em todas as UFs rurais, excetuando-se as da Comunidade de Tapera e (ii) a maioria das UFs apresentaram baixo índice de mecanização. Assim, as UFs de Tapera, Queimadas e Lustal II se constituíram nas que sofreram menores transformações internas do trabalho familiar, relacionadas às variáveis de baixa mecanização, caracterizando-se assim, como camponesas. Essas UFs podem servir de base para a (re)estruturação de um modelo alternativo de desenvolvimento, contrário à racionalidade globalizadora. A alta intensificação de seu fator trabalho, indicando sua máxima mobilização aliada à baixa dependência da mecanização e importante presença de jovens, permite vislumbrar que ainda controlam recursos desse sistema agrário marginal e ameaçado, convidando para sua restauração e aperfeiçoamento.Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP2012-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/137710.47946/rnera.v0i15.1377REVISTA NERA; n. 15 (12); 106-1351806-6755reponame:Revista NERAinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1377/1359Vidal, Déia de LimaAlencar, João Vitor de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-07T01:21:12Zoai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1377Revistahttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/indexPUBhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/oairevistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br1806-67551806-6755opendoar:2021-01-07T01:21:12Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ |
title |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ |
spellingShingle |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ Vidal, Déia de Lima Campesinato dinâmica camponesa semi-árido Depressão Sertaneja Cearense. |
title_short |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ |
title_full |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ |
title_fullStr |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ |
title_full_unstemmed |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ |
title_sort |
DIFERENCIAÇÃO CAMPONESA NA DEPRESSÃO SERTANEJA SEMI-ÁRIDA DO CEARÁ |
author |
Vidal, Déia de Lima |
author_facet |
Vidal, Déia de Lima Alencar, João Vitor de Oliveira |
author_role |
author |
author2 |
Alencar, João Vitor de Oliveira |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vidal, Déia de Lima Alencar, João Vitor de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Campesinato dinâmica camponesa semi-árido Depressão Sertaneja Cearense. |
topic |
Campesinato dinâmica camponesa semi-árido Depressão Sertaneja Cearense. |
description |
Analisaram-se os impactos provocados por determinados componentes do padrão tecnológico adotado pela agricultura brasileira, sobre as relações sociais de produção em Unidades Familiares (UFs) rurais da Depressão Sertaneja no semi-árido do Ceará. 96 UFs foram diferenciadas a partir de dados originais no tocante à composição e produtividade do fator trabalho e do nível de mecanização. Como resultados sobressaem: (i) presença da força de trabalho assalariado sazonal, em todas as UFs rurais, excetuando-se as da Comunidade de Tapera e (ii) a maioria das UFs apresentaram baixo índice de mecanização. Assim, as UFs de Tapera, Queimadas e Lustal II se constituíram nas que sofreram menores transformações internas do trabalho familiar, relacionadas às variáveis de baixa mecanização, caracterizando-se assim, como camponesas. Essas UFs podem servir de base para a (re)estruturação de um modelo alternativo de desenvolvimento, contrário à racionalidade globalizadora. A alta intensificação de seu fator trabalho, indicando sua máxima mobilização aliada à baixa dependência da mecanização e importante presença de jovens, permite vislumbrar que ainda controlam recursos desse sistema agrário marginal e ameaçado, convidando para sua restauração e aperfeiçoamento. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-05-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1377 10.47946/rnera.v0i15.1377 |
url |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1377 |
identifier_str_mv |
10.47946/rnera.v0i15.1377 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1377/1359 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA NERA; n. 15 (12); 106-135 1806-6755 reponame:Revista NERA instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista NERA |
collection |
Revista NERA |
repository.name.fl_str_mv |
Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br |
_version_ |
1797048083491586048 |