A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista NERA |
Texto Completo: | https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1456 |
Resumo: | Há razões para definir “camponês” e há razões para deixar indefinida a palavra, uma figura de linguagem fora do domínio onde residem as criteriosas categorias do conhecimento. Tal decisão jamais é inconseqüente, pois este conceito, se aceito como tal, vincula-se ao próprio âmago do pensamento teórico sobre a sociedade global contemporânea e reflete-se em conclusões de imediato interesse político e analítico. O que importa são as maneiras com tais palavras são utilizadas. Sem dúvida, pode-se exagerar as preocupações com terminologias, desviando-se para um discurso fastidioso, em que longas palavras são usadas para tecer mais palavras, ainda mais longas, sem jamais retornar ao mundo dos vivos. Para evitá-lo, o pensamento dos cientistas sociais deve sempre mergulhar diretamente nas realidades e nos problemas sociais e políticos. Entretanto, de vez em quando, recomenda-se fazer um teste do conceito ou voltar às suas raízes epistemológicas. Para que, agora, o momento é propício para isso, pois por razões às quais retornaremos brevemente, a moda intelectual de “estudos camponeses” parece aproximar-se de um novo estágio e de um momento decisivo. |
id |
UNESP-25_9537a882dad131f8096d40dd1a05ccea |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1456 |
network_acronym_str |
UNESP-25 |
network_name_str |
Revista NERA |
repository_id_str |
|
spelling |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTAHá razões para definir “camponês” e há razões para deixar indefinida a palavra, uma figura de linguagem fora do domínio onde residem as criteriosas categorias do conhecimento. Tal decisão jamais é inconseqüente, pois este conceito, se aceito como tal, vincula-se ao próprio âmago do pensamento teórico sobre a sociedade global contemporânea e reflete-se em conclusões de imediato interesse político e analítico. O que importa são as maneiras com tais palavras são utilizadas. Sem dúvida, pode-se exagerar as preocupações com terminologias, desviando-se para um discurso fastidioso, em que longas palavras são usadas para tecer mais palavras, ainda mais longas, sem jamais retornar ao mundo dos vivos. Para evitá-lo, o pensamento dos cientistas sociais deve sempre mergulhar diretamente nas realidades e nos problemas sociais e políticos. Entretanto, de vez em quando, recomenda-se fazer um teste do conceito ou voltar às suas raízes epistemológicas. Para que, agora, o momento é propício para isso, pois por razões às quais retornaremos brevemente, a moda intelectual de “estudos camponeses” parece aproximar-se de um novo estágio e de um momento decisivo.Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP2012-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/145610.47946/rnera.v0i7.1456REVISTA NERA; n. 7 (8); 1-211806-6755reponame:Revista NERAinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1456/1432Shanin, Teodorinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-07T01:18:44Zoai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1456Revistahttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/indexPUBhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/oairevistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br1806-67551806-6755opendoar:2021-01-07T01:18:44Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA |
title |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA |
spellingShingle |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA Shanin, Teodor |
title_short |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA |
title_full |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA |
title_fullStr |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA |
title_full_unstemmed |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA |
title_sort |
A DEFINIÇÃO DE CAMPONÊS: CONCEITUAÇÕES E DESCONCEITUAÇÕES – O VELHO E O NOVO EM UMA DISCUSSÃO MARXISTA |
author |
Shanin, Teodor |
author_facet |
Shanin, Teodor |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Shanin, Teodor |
description |
Há razões para definir “camponês” e há razões para deixar indefinida a palavra, uma figura de linguagem fora do domínio onde residem as criteriosas categorias do conhecimento. Tal decisão jamais é inconseqüente, pois este conceito, se aceito como tal, vincula-se ao próprio âmago do pensamento teórico sobre a sociedade global contemporânea e reflete-se em conclusões de imediato interesse político e analítico. O que importa são as maneiras com tais palavras são utilizadas. Sem dúvida, pode-se exagerar as preocupações com terminologias, desviando-se para um discurso fastidioso, em que longas palavras são usadas para tecer mais palavras, ainda mais longas, sem jamais retornar ao mundo dos vivos. Para evitá-lo, o pensamento dos cientistas sociais deve sempre mergulhar diretamente nas realidades e nos problemas sociais e políticos. Entretanto, de vez em quando, recomenda-se fazer um teste do conceito ou voltar às suas raízes epistemológicas. Para que, agora, o momento é propício para isso, pois por razões às quais retornaremos brevemente, a moda intelectual de “estudos camponeses” parece aproximar-se de um novo estágio e de um momento decisivo. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-05-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1456 10.47946/rnera.v0i7.1456 |
url |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1456 |
identifier_str_mv |
10.47946/rnera.v0i7.1456 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1456/1432 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA NERA; n. 7 (8); 1-21 1806-6755 reponame:Revista NERA instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista NERA |
collection |
Revista NERA |
repository.name.fl_str_mv |
Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br |
_version_ |
1797048083829227520 |