LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista NERA |
Texto Completo: | https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1407 |
Resumo: | A vida no campo se transforma cotidianamente e o camponês – mulheres e homens – convive com essa mudança, em um movimento entre a permanência e a alteração de valores que (re)estruturam a sua identidade. Para analisar o campesinato, é importante valorizá-lo em sua especificidade, considerando o momento histórico vivido. Deve-se ainda, compreendê-lo na sua cultura, na sociabilidade da família e no grupo social mais amplo no qual está inserido. Portanto, as famílias camponesas também se transformam no movimento histórico da sociedade, ou seja, diante da organização produtiva, do mercado, elementos que interferem com intensidade no seu modo de vida. E um novo contexto deve ser considerado como alternativa de recriação da vida camponesa, os assentamentos de reforma agrária. Não apenas como um projeto estatal, mas como um espaço-tempo de lavouras e sonhos, constituído por um leque de representações sociais, criado e recriado cotidianamente pelas famílias, alicerçado nos valores camponeses em busca de permanência na terra de trabalho. |
id |
UNESP-25_c6a0b41b44a7dec1b32c7a939b5b5b15 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1407 |
network_acronym_str |
UNESP-25 |
network_name_str |
Revista NERA |
repository_id_str |
|
spelling |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIAfamíliaassentamentorepresentaçãocampesinatomodo de vida.A vida no campo se transforma cotidianamente e o camponês – mulheres e homens – convive com essa mudança, em um movimento entre a permanência e a alteração de valores que (re)estruturam a sua identidade. Para analisar o campesinato, é importante valorizá-lo em sua especificidade, considerando o momento histórico vivido. Deve-se ainda, compreendê-lo na sua cultura, na sociabilidade da família e no grupo social mais amplo no qual está inserido. Portanto, as famílias camponesas também se transformam no movimento histórico da sociedade, ou seja, diante da organização produtiva, do mercado, elementos que interferem com intensidade no seu modo de vida. E um novo contexto deve ser considerado como alternativa de recriação da vida camponesa, os assentamentos de reforma agrária. Não apenas como um projeto estatal, mas como um espaço-tempo de lavouras e sonhos, constituído por um leque de representações sociais, criado e recriado cotidianamente pelas famílias, alicerçado nos valores camponeses em busca de permanência na terra de trabalho.Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP2012-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/140710.47946/rnera.v0i11.1407REVISTA NERA; n. 11 (10); 33-471806-6755reponame:Revista NERAinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1407/1388Farias, Marisa de Fátima Lomba deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-07T01:20:11Zoai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1407Revistahttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/indexPUBhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/oairevistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br1806-67551806-6755opendoar:2021-01-07T01:20:11Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA |
title |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA |
spellingShingle |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA Farias, Marisa de Fátima Lomba de família assentamento representação campesinato modo de vida. |
title_short |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA |
title_full |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA |
title_fullStr |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA |
title_full_unstemmed |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA |
title_sort |
LAVOURAS E SONHOS: AS REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA |
author |
Farias, Marisa de Fátima Lomba de |
author_facet |
Farias, Marisa de Fátima Lomba de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Farias, Marisa de Fátima Lomba de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
família assentamento representação campesinato modo de vida. |
topic |
família assentamento representação campesinato modo de vida. |
description |
A vida no campo se transforma cotidianamente e o camponês – mulheres e homens – convive com essa mudança, em um movimento entre a permanência e a alteração de valores que (re)estruturam a sua identidade. Para analisar o campesinato, é importante valorizá-lo em sua especificidade, considerando o momento histórico vivido. Deve-se ainda, compreendê-lo na sua cultura, na sociabilidade da família e no grupo social mais amplo no qual está inserido. Portanto, as famílias camponesas também se transformam no movimento histórico da sociedade, ou seja, diante da organização produtiva, do mercado, elementos que interferem com intensidade no seu modo de vida. E um novo contexto deve ser considerado como alternativa de recriação da vida camponesa, os assentamentos de reforma agrária. Não apenas como um projeto estatal, mas como um espaço-tempo de lavouras e sonhos, constituído por um leque de representações sociais, criado e recriado cotidianamente pelas famílias, alicerçado nos valores camponeses em busca de permanência na terra de trabalho. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-05-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1407 10.47946/rnera.v0i11.1407 |
url |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1407 |
identifier_str_mv |
10.47946/rnera.v0i11.1407 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1407/1388 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA NERA; n. 11 (10); 33-47 1806-6755 reponame:Revista NERA instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista NERA |
collection |
Revista NERA |
repository.name.fl_str_mv |
Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br |
_version_ |
1797048083536674816 |