O DESPERTAR PARA O OUTRO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Falange Miúda |
Texto Completo: | http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/54 |
Resumo: | A Escrita de Língua de Sinais (ELS) não é um recurso gráfico recente. O primeiro sistema de ELS surgiu com o professor guadalupenho Roch Ambroise Auguste Bébian (1789-1839), que acreditava que uma ELS podia contribuir para o desenvolvimento cognitivo do visual (surdo). Na atualidade, apesar de ser pouco conhecidos e utilizados na educação dos sujeitos visuais, os sistemas de ELS proliferaram-se pelo mundo. No Brasil, são pelo menos três sistemas correntes e um outro em constituição, sendo estes o Sign Writing (SW), sistema de ELS estrangeiro, a Escrita das Línguas de Sinais (ELiS) e o Sistema de Escrita de Língua de Sinais (SEL), ambos brasileiros. Há ainda a VisoGrafia, sistema de ELS que está sendo constituído a partir da releitura de elementos gráficos do SW e da ELiS. Muitos são os benefícios que a ELS pode proporcionar tanto para o visual quanto para o ouvinte que estuda a Libras, os quais compreendem desde o pleno desenvolvimento linguístico até o auxílio do visual na aquisição de outras línguas escritas. O objetivo desta pesquisa é despertar o interesse do profissional intérprete de Libras para a necessidade da aprendizagem da ELS, pois, assim, ele poderá influenciar o sujeito visual a aprender a escrita de sinais. Nesse sentido, torna-se necessário chamar a atenção dos profissionais que atuam na educação do alunado visual para a importância da fluência na escrita e leitura de ELS, uma vez que o sucesso do desenvolvimento cognitivo do sujeito visual perpassa a alfabetização em ELS. A pesquisa será desenvolvida com base em abordagens teórico-práticas da ELS, contemplando desde a apresentação concisa da história dos diversos sistemas de ELS correntes no Brasil, passando pela apresentação dos benefícios da aprendizagem da ELS na alfabetização dos visuais até o desenvolvimento linguístico do ouvinte que estuda Libras. A fundamentação teórica vem dos autores Barros, Barreto e Barreto, Stumpf, Nobre, Benassi, Benassi e Duarte, Benassi, Duarte, Souza e Padilha e Leite, entre outros. Com isso, espera-se que a comunidade seja introduzida de forma básica na ELS, despertando-se para a necessidade de aprendizagem, aperfeiçoamento e disseminação desse conhecimento. Sendo assim, o alunado visual terá uma de suas principais demandas educacionais atendidas: a alfabetização em Língua de Sinais, pois até o momento, com algumas exceções, os visuais são alfabetizados somente em Língua Portuguesa, permanecendo analfabetos em sua Língua de Conforto. |
id |
UNESP-33_01ad6ced0afe0b50b11c0362eb73f9a2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.br536.teste.website:article/54 |
network_acronym_str |
UNESP-33 |
network_name_str |
Revista Falange Miúda |
repository_id_str |
|
spelling |
O DESPERTAR PARA O OUTRO A Escrita de Língua de Sinais (ELS) não é um recurso gráfico recente. O primeiro sistema de ELS surgiu com o professor guadalupenho Roch Ambroise Auguste Bébian (1789-1839), que acreditava que uma ELS podia contribuir para o desenvolvimento cognitivo do visual (surdo). Na atualidade, apesar de ser pouco conhecidos e utilizados na educação dos sujeitos visuais, os sistemas de ELS proliferaram-se pelo mundo. No Brasil, são pelo menos três sistemas correntes e um outro em constituição, sendo estes o Sign Writing (SW), sistema de ELS estrangeiro, a Escrita das Línguas de Sinais (ELiS) e o Sistema de Escrita de Língua de Sinais (SEL), ambos brasileiros. Há ainda a VisoGrafia, sistema de ELS que está sendo constituído a partir da releitura de elementos gráficos do SW e da ELiS. Muitos são os benefícios que a ELS pode proporcionar tanto para o visual quanto para o ouvinte que estuda a Libras, os quais compreendem desde o pleno desenvolvimento linguístico até o auxílio do visual na aquisição de outras línguas escritas. O objetivo desta pesquisa é despertar o interesse do profissional intérprete de Libras para a necessidade da aprendizagem da ELS, pois, assim, ele poderá influenciar o sujeito visual a aprender a escrita de sinais. Nesse sentido, torna-se necessário chamar a atenção dos profissionais que atuam na educação do alunado visual para a importância da fluência na escrita e leitura de ELS, uma vez que o sucesso do desenvolvimento cognitivo do sujeito visual perpassa a alfabetização em ELS. A pesquisa será desenvolvida com base em abordagens teórico-práticas da ELS, contemplando desde a apresentação concisa da história dos diversos sistemas de ELS correntes no Brasil, passando pela apresentação dos benefícios da aprendizagem da ELS na alfabetização dos visuais até o desenvolvimento linguístico do ouvinte que estuda Libras. A fundamentação teórica vem dos autores Barros, Barreto e Barreto, Stumpf, Nobre, Benassi, Benassi e Duarte, Benassi, Duarte, Souza e Padilha e Leite, entre outros. Com isso, espera-se que a comunidade seja introduzida de forma básica na ELS, despertando-se para a necessidade de aprendizagem, aperfeiçoamento e disseminação desse conhecimento. Sendo assim, o alunado visual terá uma de suas principais demandas educacionais atendidas: a alfabetização em Língua de Sinais, pois até o momento, com algumas exceções, os visuais são alfabetizados somente em Língua Portuguesa, permanecendo analfabetos em sua Língua de Conforto. Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem2018-02-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/54Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem; n. 1 (2017): Anais do I Encontro de Formação de Tradutores-Intérpretes de Libras (ENFOTILS)2525-5169reponame:Revista Falange Miúdainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/54/53Copyright (c) 2018 Falange Miúdahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBenassi, Claudio Alves2019-08-08T23:24:14Zoai:ojs2.br536.teste.website:article/54Revistahttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refamiPUBhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/oaicaobenassi@hotmail.com contato@falangemiuda.com.br2525-51692525-5169opendoar:2019-08-08T23:24:14Revista Falange Miúda - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O DESPERTAR PARA O OUTRO |
title |
O DESPERTAR PARA O OUTRO |
spellingShingle |
O DESPERTAR PARA O OUTRO Benassi, Claudio Alves |
title_short |
O DESPERTAR PARA O OUTRO |
title_full |
O DESPERTAR PARA O OUTRO |
title_fullStr |
O DESPERTAR PARA O OUTRO |
title_full_unstemmed |
O DESPERTAR PARA O OUTRO |
title_sort |
O DESPERTAR PARA O OUTRO |
author |
Benassi, Claudio Alves |
author_facet |
Benassi, Claudio Alves |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Benassi, Claudio Alves |
description |
A Escrita de Língua de Sinais (ELS) não é um recurso gráfico recente. O primeiro sistema de ELS surgiu com o professor guadalupenho Roch Ambroise Auguste Bébian (1789-1839), que acreditava que uma ELS podia contribuir para o desenvolvimento cognitivo do visual (surdo). Na atualidade, apesar de ser pouco conhecidos e utilizados na educação dos sujeitos visuais, os sistemas de ELS proliferaram-se pelo mundo. No Brasil, são pelo menos três sistemas correntes e um outro em constituição, sendo estes o Sign Writing (SW), sistema de ELS estrangeiro, a Escrita das Línguas de Sinais (ELiS) e o Sistema de Escrita de Língua de Sinais (SEL), ambos brasileiros. Há ainda a VisoGrafia, sistema de ELS que está sendo constituído a partir da releitura de elementos gráficos do SW e da ELiS. Muitos são os benefícios que a ELS pode proporcionar tanto para o visual quanto para o ouvinte que estuda a Libras, os quais compreendem desde o pleno desenvolvimento linguístico até o auxílio do visual na aquisição de outras línguas escritas. O objetivo desta pesquisa é despertar o interesse do profissional intérprete de Libras para a necessidade da aprendizagem da ELS, pois, assim, ele poderá influenciar o sujeito visual a aprender a escrita de sinais. Nesse sentido, torna-se necessário chamar a atenção dos profissionais que atuam na educação do alunado visual para a importância da fluência na escrita e leitura de ELS, uma vez que o sucesso do desenvolvimento cognitivo do sujeito visual perpassa a alfabetização em ELS. A pesquisa será desenvolvida com base em abordagens teórico-práticas da ELS, contemplando desde a apresentação concisa da história dos diversos sistemas de ELS correntes no Brasil, passando pela apresentação dos benefícios da aprendizagem da ELS na alfabetização dos visuais até o desenvolvimento linguístico do ouvinte que estuda Libras. A fundamentação teórica vem dos autores Barros, Barreto e Barreto, Stumpf, Nobre, Benassi, Benassi e Duarte, Benassi, Duarte, Souza e Padilha e Leite, entre outros. Com isso, espera-se que a comunidade seja introduzida de forma básica na ELS, despertando-se para a necessidade de aprendizagem, aperfeiçoamento e disseminação desse conhecimento. Sendo assim, o alunado visual terá uma de suas principais demandas educacionais atendidas: a alfabetização em Língua de Sinais, pois até o momento, com algumas exceções, os visuais são alfabetizados somente em Língua Portuguesa, permanecendo analfabetos em sua Língua de Conforto. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-02-04 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/54 |
url |
http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/54 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/54/53 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Falange Miúda http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Falange Miúda http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem; n. 1 (2017): Anais do I Encontro de Formação de Tradutores-Intérpretes de Libras (ENFOTILS) 2525-5169 reponame:Revista Falange Miúda instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista Falange Miúda |
collection |
Revista Falange Miúda |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Falange Miúda - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
caobenassi@hotmail.com contato@falangemiuda.com.br |
_version_ |
1782102750967889920 |