O DIREITO TRANSNACIONAL E A FORMAÇÃO DE NOVAS FORMAS DE PODER EM UMA SOCIEDADE DE CONTROLE INFORMACIONAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Estudos Jurídicos da Unesp (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/article/view/510 |
Resumo: | O presente trabalho analisa as implicações das tecnologias digitais na constituição de uma nova sociedade de controle e seus efeitos na formação de um direito supranacional. Passamos de uma sociedade disciplinar hermética, fechada para uma sociedade de controle fluídica e aberta, mas continuamos com a mesma sistemática, utilizando outros instrumentos. Esse modelo impõe através de uma relação hierárquica um comportamento a uma multiplicidade de indivíduos, criando um encarceramento perfeito através do exercício do biopoder. Tais papéis são reforçados pela cultura consumista e a sociedade do espetáculo que transforma o indivíduo em uma mercadoria, levantando perfis de usuários conectados em rede propiciando uma categorização dos consumidores e trabalhadores com o objetivo de otimizar o lucro. Esta nova ordem permeia toda a civilização em um espaço ilimitado, universal com a apresentação de uma noção de direito atemporal, unitário com um centro de comando absoluto, que vise à paz perpétua e a justiça para todos. Essa utopia, que se propõe a ocupar todo o espaço sistêmico de maneira totalizante tem seu contraponto na formação de um proletariado que aparece como um novo poder, podendo através da linguagem e da comunicação interativa constituir uma estrutura corporativa necessária para a sua libertação. Com um novo uso da ligação maquinal em rede como ferramenta biopolítica, atua como um agente autônomo da produção. Nesta sociedade de controle informatizada criadora de condutas discriminatórias, a ‘multidão’ resgata sua identidade própria e toma de seus controladores o direito de fazer sua própria história coletiva. |
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O DIREITO TRANSNACIONAL E A FORMAÇÃO DE NOVAS FORMAS DE PODER EM UMA SOCIEDADE DE CONTROLE INFORMACIONAL O presente trabalho analisa as implicações das tecnologias digitais na constituição de uma nova sociedade de controle e seus efeitos na formação de um direito supranacional. Passamos de uma sociedade disciplinar hermética, fechada para uma sociedade de controle fluídica e aberta, mas continuamos com a mesma sistemática, utilizando outros instrumentos. Esse modelo impõe através de uma relação hierárquica um comportamento a uma multiplicidade de indivíduos, criando um encarceramento perfeito através do exercício do biopoder. Tais papéis são reforçados pela cultura consumista e a sociedade do espetáculo que transforma o indivíduo em uma mercadoria, levantando perfis de usuários conectados em rede propiciando uma categorização dos consumidores e trabalhadores com o objetivo de otimizar o lucro. Esta nova ordem permeia toda a civilização em um espaço ilimitado, universal com a apresentação de uma noção de direito atemporal, unitário com um centro de comando absoluto, que vise à paz perpétua e a justiça para todos. Essa utopia, que se propõe a ocupar todo o espaço sistêmico de maneira totalizante tem seu contraponto na formação de um proletariado que aparece como um novo poder, podendo através da linguagem e da comunicação interativa constituir uma estrutura corporativa necessária para a sua libertação. Com um novo uso da ligação maquinal em rede como ferramenta biopolítica, atua como um agente autônomo da produção. Nesta sociedade de controle informatizada criadora de condutas discriminatórias, a ‘multidão’ resgata sua identidade própria e toma de seus controladores o direito de fazer sua própria história coletiva. Universidade Estadual Paulista (Unesp)2012-11-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/mswordhttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/article/view/51010.22171/rej.v16i23.510Revista de Estudos Jurídicos da UNESP; v. 16 n. 23 (2012): Revista de Estudos Jurídicos da UNESPRevista de Estudos Jurídicos da UNESP; Vol. 16 No. 23 (2012): Revista de Estudos Jurídicos da UNESP2179-51771414-309710.22171/rej.v16i23reponame:Revista de Estudos Jurídicos da Unesp (Online)instname:Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/article/view/510/644https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/article/view/510/2883Rodrigues, Márcia SleimanPinto, Augusto Eduardo Mirandainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-18T22:50:59Zoai:ojs.franca.unesp.br:article/510Revistahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/PUBhttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/oairej.unesp@gmail.com2179-51771414-3097opendoar:2023-05-18T22:50:59Revista de Estudos Jurídicos da Unesp (Online) - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)false |
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