Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Carlos Alexandre
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Alfa (São José do Rio Preto. Online)
Texto Completo: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1684
Resumo: Neste artigo, traçamos um histórico dos estudos em morfologia prosódica desde a abordagem por regras (análise derivacional) até o enfoque por meio de rankings de restrições (abordagem paralelista). Procuramos, com isso, mostrar como os princípios básicos da morfologia prosódica foram absorvidos pelo programa otimalista, culminando no que hoje se conhece como Teoria da Correspondência (McCARTHY; PRINCE, 1995), uma extensão da Teoria da Otimalidade dita Clássica (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) para o tratamento de fenômenos morfológicos. Os processos não-concatenativos do português, como a Reduplicação (‘corre-corre’; ‘puxa-puxa’), a Hipocorização (‘Dedé’ << ‘André’; ‘Xande’ << ‘Alexandre’) e o Truncamento (‘visu’ << ‘visual’; ‘japa’ << ‘japonês’), constituem o fi o-condutor do trabalho. Com base no instrumental de análise fornecido pela morfologia prosódica, em suas várias versões – Morfologia Autossegmental (McCARTHY, 1981), Morfologia propriamente Prosódica (McCARTHY, 1986) e Morfologia Circunscritiva (McCARTHY, 1990) – pretendemos apresentar análises para esses processos, mostrando as vantagens e os ganhos descritivos da proposta baseada em restrições sobre as diversas soluções por meio de regras.
id UNESP-4_11722c04611e2b232108ca76f6e7703e
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1684
network_acronym_str UNESP-4
network_name_str Alfa (São José do Rio Preto. Online)
repository_id_str
spelling Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restriçõesMorfologia prosódicaTeoria da otimalidadeRestriçõesMorfologia não-concatenativaNeste artigo, traçamos um histórico dos estudos em morfologia prosódica desde a abordagem por regras (análise derivacional) até o enfoque por meio de rankings de restrições (abordagem paralelista). Procuramos, com isso, mostrar como os princípios básicos da morfologia prosódica foram absorvidos pelo programa otimalista, culminando no que hoje se conhece como Teoria da Correspondência (McCARTHY; PRINCE, 1995), uma extensão da Teoria da Otimalidade dita Clássica (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) para o tratamento de fenômenos morfológicos. Os processos não-concatenativos do português, como a Reduplicação (‘corre-corre’; ‘puxa-puxa’), a Hipocorização (‘Dedé’ << ‘André’; ‘Xande’ << ‘Alexandre’) e o Truncamento (‘visu’ << ‘visual’; ‘japa’ << ‘japonês’), constituem o fi o-condutor do trabalho. Com base no instrumental de análise fornecido pela morfologia prosódica, em suas várias versões – Morfologia Autossegmental (McCARTHY, 1981), Morfologia propriamente Prosódica (McCARTHY, 1986) e Morfologia Circunscritiva (McCARTHY, 1990) – pretendemos apresentar análises para esses processos, mostrando as vantagens e os ganhos descritivos da proposta baseada em restrições sobre as diversas soluções por meio de regras.UNESP2009-07-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1684ALFA: Revista de Linguística; v. 53 n. 1 (2009)1981-5794reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1684/1365Copyright (c) 2009 ALFA: Revista de Linguísticainfo:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves, Carlos Alexandre2013-09-09T19:39:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1684Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1981-5794&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpalfa@unesp.br1981-57940002-5216opendoar:2013-09-09T19:39:40Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
title Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
spellingShingle Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
Gonçalves, Carlos Alexandre
Morfologia prosódica
Teoria da otimalidade
Restrições
Morfologia não-concatenativa
title_short Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
title_full Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
title_fullStr Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
title_full_unstemmed Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
title_sort Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
author Gonçalves, Carlos Alexandre
author_facet Gonçalves, Carlos Alexandre
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Carlos Alexandre
dc.subject.por.fl_str_mv Morfologia prosódica
Teoria da otimalidade
Restrições
Morfologia não-concatenativa
topic Morfologia prosódica
Teoria da otimalidade
Restrições
Morfologia não-concatenativa
description Neste artigo, traçamos um histórico dos estudos em morfologia prosódica desde a abordagem por regras (análise derivacional) até o enfoque por meio de rankings de restrições (abordagem paralelista). Procuramos, com isso, mostrar como os princípios básicos da morfologia prosódica foram absorvidos pelo programa otimalista, culminando no que hoje se conhece como Teoria da Correspondência (McCARTHY; PRINCE, 1995), uma extensão da Teoria da Otimalidade dita Clássica (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) para o tratamento de fenômenos morfológicos. Os processos não-concatenativos do português, como a Reduplicação (‘corre-corre’; ‘puxa-puxa’), a Hipocorização (‘Dedé’ << ‘André’; ‘Xande’ << ‘Alexandre’) e o Truncamento (‘visu’ << ‘visual’; ‘japa’ << ‘japonês’), constituem o fi o-condutor do trabalho. Com base no instrumental de análise fornecido pela morfologia prosódica, em suas várias versões – Morfologia Autossegmental (McCARTHY, 1981), Morfologia propriamente Prosódica (McCARTHY, 1986) e Morfologia Circunscritiva (McCARTHY, 1990) – pretendemos apresentar análises para esses processos, mostrando as vantagens e os ganhos descritivos da proposta baseada em restrições sobre as diversas soluções por meio de regras.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-07-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1684
url https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1684
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1684/1365
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2009 ALFA: Revista de Linguística
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2009 ALFA: Revista de Linguística
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNESP
publisher.none.fl_str_mv UNESP
dc.source.none.fl_str_mv ALFA: Revista de Linguística; v. 53 n. 1 (2009)
1981-5794
reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Alfa (São José do Rio Preto. Online)
collection Alfa (São José do Rio Preto. Online)
repository.name.fl_str_mv Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv alfa@unesp.br
_version_ 1800214374015565824