A filologia saussuriana: debates contemporâneos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1680 |
Resumo: | Parece que uma determinada representação de Saussure se desfaz sob nossos olhos atualmente, e não é sem um certo embaraço que continuamos a veicular a imagem de um Saussure estruturalista, que teria fundado a ciência linguística ao delimitar seu objeto, a língua – oposta à fala – e que deve ser estudada nela mesma e por ela mesma. Mas a que atribuir essa mudança de representação a que se assiste hoje em torno da fi gura de Saussure? Certamente à descoberta dos manuscritos do autor, dirão alguns, em particular os fi lólogos dos textos saussurianos. Essa posição não é, contudo, unânime, e divergências advindas do interior da própria fi lologia podem ser observadas. É precisamente dessas divergências de que nos ocuparemos aqui. Analisaremos pelo menos duas posições contrastantes relativas a essa problemática, mais exatamente, a posição de Simon Bouquet e a de Rudolf Engler. Trata-se de um estudo em perspectiva histórica. Assim, procuraremos aqui reconstituir o contexto de emergência da fi lologia saussuriana, recuperando suas motivações iniciais e as formas que ela tomou ao longo do século XX, o que permitirá melhor compreender a problemática que ora levantamos. |
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Parece que uma determinada representação de Saussure se desfaz sob nossos olhos atualmente, e não é sem um certo embaraço que continuamos a veicular a imagem de um Saussure estruturalista, que teria fundado a ciência linguística ao delimitar seu objeto, a língua – oposta à fala – e que deve ser estudada nela mesma e por ela mesma. Mas a que atribuir essa mudança de representação a que se assiste hoje em torno da fi gura de Saussure? Certamente à descoberta dos manuscritos do autor, dirão alguns, em particular os fi lólogos dos textos saussurianos. Essa posição não é, contudo, unânime, e divergências advindas do interior da própria fi lologia podem ser observadas. É precisamente dessas divergências de que nos ocuparemos aqui. Analisaremos pelo menos duas posições contrastantes relativas a essa problemática, mais exatamente, a posição de Simon Bouquet e a de Rudolf Engler. Trata-se de um estudo em perspectiva histórica. Assim, procuraremos aqui reconstituir o contexto de emergência da fi lologia saussuriana, recuperando suas motivações iniciais e as formas que ela tomou ao longo do século XX, o que permitirá melhor compreender a problemática que ora levantamos. |
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