Gêneros do discurso: uma abordagem semiótica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2132 |
Resumo: | Neste artigo, temos como objetivo principal contribuir para as reflexões sobre o conceito de gênero, fundamentadas na semiótica de linha francesa, sem deixar de considerar as proposições fundadoras de Bakhtin e de outros autores, redimensionando-as à luz da base teórica escolhida. Analisamos, especialmente, os deslizamentos entre regularidades obrigatórias, intencionalidades estratégicas e imprevisibilidades, considerando o contínuo entre estabilização e desestabilização em que circulam, modificam-se e surgem os gêneros, por seu caráter histórico-social e por sua inscrição em situações enunciativas variáveis. Para tanto, tratamos dos gêneros no âmbito dos conceitos de práxis enunciativa e dos modos de presença, observando, nas ocorrências dos gêneros, a copresença de grandezas virtuais (abertura a novos modos de dizer genéricos2) e de grandezas fi xadas pelo uso (postas em memória, disponíveis para convocação em discurso). A tensão entre essas grandezas discursivas tanto permite as transformações e variabilidades dos gêneros quanto os efeitos surgidos das suas superposições. Além disso, discutiremos em que medida a escolha pela manifestação em determinado gênero implica uma inserção em determinados regimes de interação subjetiva (especialmente os regimes de programação, de manipulação e, em certa medida, de ajustamento) a partir de Landowski (2005). |
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Gêneros do discurso: uma abordagem semióticaGêneros do discursoSemiótica discursivaPráxis enunciativaRegimes de interaçãoNeste artigo, temos como objetivo principal contribuir para as reflexões sobre o conceito de gênero, fundamentadas na semiótica de linha francesa, sem deixar de considerar as proposições fundadoras de Bakhtin e de outros autores, redimensionando-as à luz da base teórica escolhida. Analisamos, especialmente, os deslizamentos entre regularidades obrigatórias, intencionalidades estratégicas e imprevisibilidades, considerando o contínuo entre estabilização e desestabilização em que circulam, modificam-se e surgem os gêneros, por seu caráter histórico-social e por sua inscrição em situações enunciativas variáveis. Para tanto, tratamos dos gêneros no âmbito dos conceitos de práxis enunciativa e dos modos de presença, observando, nas ocorrências dos gêneros, a copresença de grandezas virtuais (abertura a novos modos de dizer genéricos2) e de grandezas fi xadas pelo uso (postas em memória, disponíveis para convocação em discurso). A tensão entre essas grandezas discursivas tanto permite as transformações e variabilidades dos gêneros quanto os efeitos surgidos das suas superposições. Além disso, discutiremos em que medida a escolha pela manifestação em determinado gênero implica uma inserção em determinados regimes de interação subjetiva (especialmente os regimes de programação, de manipulação e, em certa medida, de ajustamento) a partir de Landowski (2005).UNESP2009-12-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2132ALFA: Revista de Linguística; v. 53 n. 2 (2009)1981-5794reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2132/1750Copyright (c) 2009 ALFA: Revista de Linguísticainfo:eu-repo/semantics/openAccessGomes, Regina Souza2013-09-09T19:39:44Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2132Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1981-5794&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpalfa@unesp.br1981-57940002-5216opendoar:2013-09-09T19:39:44Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Neste artigo, temos como objetivo principal contribuir para as reflexões sobre o conceito de gênero, fundamentadas na semiótica de linha francesa, sem deixar de considerar as proposições fundadoras de Bakhtin e de outros autores, redimensionando-as à luz da base teórica escolhida. Analisamos, especialmente, os deslizamentos entre regularidades obrigatórias, intencionalidades estratégicas e imprevisibilidades, considerando o contínuo entre estabilização e desestabilização em que circulam, modificam-se e surgem os gêneros, por seu caráter histórico-social e por sua inscrição em situações enunciativas variáveis. Para tanto, tratamos dos gêneros no âmbito dos conceitos de práxis enunciativa e dos modos de presença, observando, nas ocorrências dos gêneros, a copresença de grandezas virtuais (abertura a novos modos de dizer genéricos2) e de grandezas fi xadas pelo uso (postas em memória, disponíveis para convocação em discurso). A tensão entre essas grandezas discursivas tanto permite as transformações e variabilidades dos gêneros quanto os efeitos surgidos das suas superposições. Além disso, discutiremos em que medida a escolha pela manifestação em determinado gênero implica uma inserção em determinados regimes de interação subjetiva (especialmente os regimes de programação, de manipulação e, em certa medida, de ajustamento) a partir de Landowski (2005). |
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