Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Ubiratã Kickhöfel
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Alfa (São José do Rio Preto. Online)
Texto Completo: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2879
Resumo: A Teoria da Otimidade, Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) ou Estocástica (BOERSMA; HAYES, 2001), opera sob a noção de dominância estrita. Diferencia-se, nesse aspecto, do modelo teórico da Gramática Harmônica (LEGENDRE; MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), na qual a avaliação do candidato ótimo considera o caráter cumulativo de todas as violações incorridas por cada um dos candidatos a output. Ao considerarmos tal caráter cumulativo da Gramática Harmônica, questionamos a efetiva necessidade de formação de restrições conjuntas à luz de tal modelo teórico. Frente a tal questionamento, foram realizadas simulações computacionais, através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2009), à luz dos algoritmos de aprendizagem vinculados aos dois modelos. As respostas fornecidas pelos algoritmos evidenciam que o modelo da Gramática Harmônica consegue convergir em sistemas que só se mostrariam passíveis de aprendizagem, via OT Estocástica, através de restrições conjuntas. Os resultados apontados incitam a discussão a respeito do papel do mecanismo de Conjunção Local sob a Gramática Harmônica, bem como evidenciam a necessidade de uma reflexão acerca das implicações do uso de um ou outro modelo de análise linguística.
id UNESP-4_f3bc462ab8def0444576d130ff1f2b33
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2879
network_acronym_str UNESP-4
network_name_str Alfa (São José do Rio Preto. Online)
repository_id_str
spelling Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntasTeoria da OtimidadeGramática HarmônicaConjunção LocalRestrições ConjuntasAlgoritmos de AprendizagemA Teoria da Otimidade, Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) ou Estocástica (BOERSMA; HAYES, 2001), opera sob a noção de dominância estrita. Diferencia-se, nesse aspecto, do modelo teórico da Gramática Harmônica (LEGENDRE; MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), na qual a avaliação do candidato ótimo considera o caráter cumulativo de todas as violações incorridas por cada um dos candidatos a output. Ao considerarmos tal caráter cumulativo da Gramática Harmônica, questionamos a efetiva necessidade de formação de restrições conjuntas à luz de tal modelo teórico. Frente a tal questionamento, foram realizadas simulações computacionais, através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2009), à luz dos algoritmos de aprendizagem vinculados aos dois modelos. As respostas fornecidas pelos algoritmos evidenciam que o modelo da Gramática Harmônica consegue convergir em sistemas que só se mostrariam passíveis de aprendizagem, via OT Estocástica, através de restrições conjuntas. Os resultados apontados incitam a discussão a respeito do papel do mecanismo de Conjunção Local sob a Gramática Harmônica, bem como evidenciam a necessidade de uma reflexão acerca das implicações do uso de um ou outro modelo de análise linguística.UNESP2010-07-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2879ALFA: Revista de Linguística; v. 54 n. 1 (2010)1981-5794reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2879/2653Copyright (c) 2010 ALFA: Revista de Linguísticainfo:eu-repo/semantics/openAccessAlves, Ubiratã Kickhöfel2013-09-09T19:39:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2879Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1981-5794&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpalfa@unesp.br1981-57940002-5216opendoar:2013-09-09T19:39:46Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
title Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
spellingShingle Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
Alves, Ubiratã Kickhöfel
Teoria da Otimidade
Gramática Harmônica
Conjunção Local
Restrições Conjuntas
Algoritmos de Aprendizagem
title_short Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
title_full Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
title_fullStr Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
title_full_unstemmed Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
title_sort Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
author Alves, Ubiratã Kickhöfel
author_facet Alves, Ubiratã Kickhöfel
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Ubiratã Kickhöfel
dc.subject.por.fl_str_mv Teoria da Otimidade
Gramática Harmônica
Conjunção Local
Restrições Conjuntas
Algoritmos de Aprendizagem
topic Teoria da Otimidade
Gramática Harmônica
Conjunção Local
Restrições Conjuntas
Algoritmos de Aprendizagem
description A Teoria da Otimidade, Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) ou Estocástica (BOERSMA; HAYES, 2001), opera sob a noção de dominância estrita. Diferencia-se, nesse aspecto, do modelo teórico da Gramática Harmônica (LEGENDRE; MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), na qual a avaliação do candidato ótimo considera o caráter cumulativo de todas as violações incorridas por cada um dos candidatos a output. Ao considerarmos tal caráter cumulativo da Gramática Harmônica, questionamos a efetiva necessidade de formação de restrições conjuntas à luz de tal modelo teórico. Frente a tal questionamento, foram realizadas simulações computacionais, através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2009), à luz dos algoritmos de aprendizagem vinculados aos dois modelos. As respostas fornecidas pelos algoritmos evidenciam que o modelo da Gramática Harmônica consegue convergir em sistemas que só se mostrariam passíveis de aprendizagem, via OT Estocástica, através de restrições conjuntas. Os resultados apontados incitam a discussão a respeito do papel do mecanismo de Conjunção Local sob a Gramática Harmônica, bem como evidenciam a necessidade de uma reflexão acerca das implicações do uso de um ou outro modelo de análise linguística.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-07-22
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2879
url https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2879
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2879/2653
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2010 ALFA: Revista de Linguística
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2010 ALFA: Revista de Linguística
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNESP
publisher.none.fl_str_mv UNESP
dc.source.none.fl_str_mv ALFA: Revista de Linguística; v. 54 n. 1 (2010)
1981-5794
reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Alfa (São José do Rio Preto. Online)
collection Alfa (São José do Rio Preto. Online)
repository.name.fl_str_mv Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv alfa@unesp.br
_version_ 1800214374061703168