Teoria da Otimidade, Gramática Harmônica e restrições conjuntas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/130216 |
Resumo: | A Teoria da Otimidade, Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) ou Estocástica (BOERSMA; HAYES, 2001), opera sob a noção de dominância estrita. Diferencia-se, nesse aspecto, do modelo teórico da Gramática Harmônica (LEGENDRE; MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), na qual a avaliação do candidato ótimo considera o caráter cumulativo de todas as violações incorridas por cada um dos candidatos a output. Ao considerarmos tal caráter cumulativo da Gramática Harmônica, questionamos a efetiva necessidade de formação de restrições conjuntas à luz de tal modelo teórico. Frente a tal questionamento, foram realizadas simulações computacionais, através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2009), à luz dos algoritmos de aprendizagem vinculados aos dois modelos. As respostas fornecidas pelos algoritmos evidenciam que o modelo da Gramática Harmônica consegue convergir em sistemas que só se mostrariam passíveis de aprendizagem, via OT Estocástica, através de restrições conjuntas. Os resultados apontados incitam a discussão a respeito do papel do mecanismo de Conjunção Local sob a Gramática Harmônica, bem como evidenciam a necessidade de uma refl exão acerca das implicações do uso de um ou outro modelo de análise linguística. |
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Alves, Ubiratã Kickhöfel2015-11-24T02:44:54Z20100002-5216http://hdl.handle.net/10183/130216000751661A Teoria da Otimidade, Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) ou Estocástica (BOERSMA; HAYES, 2001), opera sob a noção de dominância estrita. Diferencia-se, nesse aspecto, do modelo teórico da Gramática Harmônica (LEGENDRE; MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), na qual a avaliação do candidato ótimo considera o caráter cumulativo de todas as violações incorridas por cada um dos candidatos a output. Ao considerarmos tal caráter cumulativo da Gramática Harmônica, questionamos a efetiva necessidade de formação de restrições conjuntas à luz de tal modelo teórico. Frente a tal questionamento, foram realizadas simulações computacionais, através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2009), à luz dos algoritmos de aprendizagem vinculados aos dois modelos. As respostas fornecidas pelos algoritmos evidenciam que o modelo da Gramática Harmônica consegue convergir em sistemas que só se mostrariam passíveis de aprendizagem, via OT Estocástica, através de restrições conjuntas. Os resultados apontados incitam a discussão a respeito do papel do mecanismo de Conjunção Local sob a Gramática Harmônica, bem como evidenciam a necessidade de uma refl exão acerca das implicações do uso de um ou outro modelo de análise linguística.Optimality Theory (OT), in both Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) and Stochastic (BOERSMA; HAYES, 2001) versions, operates under Strict Domination. It differs from Harmonic Grammar (LEGENDRE, MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), in which the choice of the optimal output is based on the cumulative effect obtained from the ranking values of all violated constraints. As we consider the role of this “gang effect” in Harmonic Grammar (HG), we inquire whether conjoined constraints are really necessary under this framework. To answer this question, we ran computer simulations with the OT and HG learning algorithms in Praat (BOERSMA; WEENKINK, 2009). The results provided by the two algorithms show that the HG model is able to converge to systems that would only be achievable, under OT, via conjoined constraints. These results, in turn, motivate a discussion on the role of Local Conjunction in HG, besides shedding light on the debate on the implications of using either OT or HG.application/pdfporAlfa : revista de lingüística. Araraquara, SP. Vol. 54, n. 1 (2010), p. 237-263Teoria da otimidadeGramática HarmônicaAnálise lingüísticaOptimality TheoryLocal ConjunctionConjoined ConstraintsHarmonic GrammarLearning algorithmsTeoria da Otimidade, Gramática Harmônica e restrições conjuntasinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000751661.pdf000751661.pdfTexto completoapplication/pdf150600http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130216/1/000751661.pdf68a764eeba65cde8e178d79d7605bfd2MD51TEXT000751661.pdf.txt000751661.pdf.txtExtracted Texttext/plain67358http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130216/2/000751661.pdf.txtde08a8925663a097d5192e453d8763f8MD52THUMBNAIL000751661.pdf.jpg000751661.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1725http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130216/3/000751661.pdf.jpge8d34eff6c56594d4ed7712653a8c40bMD5310183/1302162019-02-14 02:33:04.702653oai:www.lume.ufrgs.br:10183/130216Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-02-14T04:33:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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