Relações étnicas na obra de Eurípides (século V a.C.): uma análise de Alceste, Héracles e Andrômaca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Faces da História |
Texto Completo: | https://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/163 |
Resumo: | Nosso objetivo é analisar como podemos perceber a existência de fronteiras étnicas dentro das tragédias euripidianas, de modo a inserir esse discurso em uma formação discursiva helênica e, sobretudo, ateniense. Para tal, utilizaremos como norte teórico as ideias acerca da etnicidade, elaboradas por Fredrik Barth, e de alteridade-identidade, de Marc Augé. Defendemos que, ao longo da obra de Eurípides, há um esforço em reforçar as fronteiras étnicas existentes nos moldes já conhecidos pela audiência e com a inserção de novos elementos, embora haja uma certa crise da “ideologia pericleana” (como chama Fabio Turato a ideia propagada da grandiosidade de Atenas) e uma tenuidade cada vez maior da fronteira entre o grego e o bárbaro. Isso é feito a fim de criar um discurso que chame a atenção para a possibilidade do grego se tornar, ele mesmo, um bárbaro. |
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Relações étnicas na obra de Eurípides (século V a.C.): uma análise de Alceste, Héracles e Andrômacaetnicidade; Eurípides; Grécia Antiga; tragédia grega; Análise do Discurso; bárbaros.Nosso objetivo é analisar como podemos perceber a existência de fronteiras étnicas dentro das tragédias euripidianas, de modo a inserir esse discurso em uma formação discursiva helênica e, sobretudo, ateniense. Para tal, utilizaremos como norte teórico as ideias acerca da etnicidade, elaboradas por Fredrik Barth, e de alteridade-identidade, de Marc Augé. Defendemos que, ao longo da obra de Eurípides, há um esforço em reforçar as fronteiras étnicas existentes nos moldes já conhecidos pela audiência e com a inserção de novos elementos, embora haja uma certa crise da “ideologia pericleana” (como chama Fabio Turato a ideia propagada da grandiosidade de Atenas) e uma tenuidade cada vez maior da fronteira entre o grego e o bárbaro. Isso é feito a fim de criar um discurso que chame a atenção para a possibilidade do grego se tornar, ele mesmo, um bárbaro.UNESP2018-01-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/163Faces da História; Vol. 4 Núm. 2 (2017): História antiga: passado em conexão com o presente e diversidade nas abordagens; 73-92Faces da História; v. 4 n. 2 (2017): História antiga: passado em conexão com o presente e diversidade nas abordagens; 73-922358-3878reponame:Faces da Históriainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/163/836Copyright (c) 2018 Faces da Historiainfo:eu-repo/semantics/openAccessCardoso de Sousa, Renata2020-12-12T22:23:51Zoai:seer.assis.unesp.br:article/163Revistahttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoriaPUBhttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/oai||facesdahistoria@assis.unesp.br|| facesdahistoria@gmail.com2358-38782358-3878opendoar:2020-12-12T22:23:51Faces da História - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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