Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interface (Botucatu. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832006000200006 |
Resumo: | A medicalização social destrói ou diminui a autonomia em saúde-doença das populações e gera demanda infindável aos serviços de saúde, consistindo em relevante desafio para o SUS. Este artigo discute limites dos saberes/práticas biomédicos quanto à sua contribuição para a promoção da autonomia dos usuários e propõe algumas diretrizes para o manejo desses limites. Conclui que as tecnologias de intervenção, os saberes biomédicos e suas operações cognitivas pouco contribuem para a autonomia dos doentes. Frente a tais limites, sugere uma ressignificação dos saberes biomédicos, centrada na função "curandeira" das equipes de saúde, vista como missão de reconstruir a autonomia, prevenir e curar os adoecimentos vividos, além dos diagnosticados. Defende uma reorganização de valores e metas da clínica biomédica na atenção básica, como a relativização dos diagnósticos, a desontologização das doenças e dos riscos, o fim da obsessão por controle, o combate ao autoritarismo biomédico e a priorização da terapêutica. |
id |
UNESP-8_756fc248a9b782bbb159e9c341cebc6b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1414-32832006000200006 |
network_acronym_str |
UNESP-8 |
network_name_str |
Interface (Botucatu. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básicamedicalização socialepistemologiaprograma saúde da famíliaatenção primária à saúdeclínica médicahabilidade clínicaA medicalização social destrói ou diminui a autonomia em saúde-doença das populações e gera demanda infindável aos serviços de saúde, consistindo em relevante desafio para o SUS. Este artigo discute limites dos saberes/práticas biomédicos quanto à sua contribuição para a promoção da autonomia dos usuários e propõe algumas diretrizes para o manejo desses limites. Conclui que as tecnologias de intervenção, os saberes biomédicos e suas operações cognitivas pouco contribuem para a autonomia dos doentes. Frente a tais limites, sugere uma ressignificação dos saberes biomédicos, centrada na função "curandeira" das equipes de saúde, vista como missão de reconstruir a autonomia, prevenir e curar os adoecimentos vividos, além dos diagnosticados. Defende uma reorganização de valores e metas da clínica biomédica na atenção básica, como a relativização dos diagnósticos, a desontologização das doenças e dos riscos, o fim da obsessão por controle, o combate ao autoritarismo biomédico e a priorização da terapêutica.UNESP2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832006000200006Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.10 n.20 2006reponame:Interface (Botucatu. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/S1414-32832006000200006info:eu-repo/semantics/openAccessTesser,Charles Dalcanalepor2012-08-31T00:00:00Zoai:scielo:S1414-32832006000200006Revistahttps://interface.org.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br1807-57621414-3283opendoar:2012-08-31T00:00Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica |
title |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica |
spellingShingle |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica Tesser,Charles Dalcanale medicalização social epistemologia programa saúde da família atenção primária à saúde clínica médica habilidade clínica |
title_short |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica |
title_full |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica |
title_fullStr |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica |
title_full_unstemmed |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica |
title_sort |
Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica |
author |
Tesser,Charles Dalcanale |
author_facet |
Tesser,Charles Dalcanale |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tesser,Charles Dalcanale |
dc.subject.por.fl_str_mv |
medicalização social epistemologia programa saúde da família atenção primária à saúde clínica médica habilidade clínica |
topic |
medicalização social epistemologia programa saúde da família atenção primária à saúde clínica médica habilidade clínica |
description |
A medicalização social destrói ou diminui a autonomia em saúde-doença das populações e gera demanda infindável aos serviços de saúde, consistindo em relevante desafio para o SUS. Este artigo discute limites dos saberes/práticas biomédicos quanto à sua contribuição para a promoção da autonomia dos usuários e propõe algumas diretrizes para o manejo desses limites. Conclui que as tecnologias de intervenção, os saberes biomédicos e suas operações cognitivas pouco contribuem para a autonomia dos doentes. Frente a tais limites, sugere uma ressignificação dos saberes biomédicos, centrada na função "curandeira" das equipes de saúde, vista como missão de reconstruir a autonomia, prevenir e curar os adoecimentos vividos, além dos diagnosticados. Defende uma reorganização de valores e metas da clínica biomédica na atenção básica, como a relativização dos diagnósticos, a desontologização das doenças e dos riscos, o fim da obsessão por controle, o combate ao autoritarismo biomédico e a priorização da terapêutica. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832006000200006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832006000200006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1414-32832006000200006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.10 n.20 2006 reponame:Interface (Botucatu. Online) instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Interface (Botucatu. Online) |
collection |
Interface (Botucatu. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br |
_version_ |
1748958517394407424 |