Arriscar a vida por uma corrida: risco e corridas ilegais de carros e motos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jeolás,Leila Sollberger
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Interface (Botucatu. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000401173
Resumo: O artigo propõe analisar práticas e produção de significados de jovens aficionados por corridas ilegais de carros e de motos (“rachas”) e por manobras radicais. A pesquisa etnográfica busca compreender as condutas de risco entre os “rachadores” e o sentido que eles próprios atribuem ao perigo, à aventura e às sensações corpóreas presentes em suas práticas. Isso obriga a alargar os significados de risco e compreender determinadas práticas como contraponto às biopolíticas ou às formas de controle da vida. Os “rachadores” são jovens de classes populares e respondem à impotência social, que os destitui de capital econômico (e social), mediante um capital tecnológico que lhes permite reconhecimento de seus pares e visibilidade social, mesmo que a contrabando, em razão da ilegalidade dessas práticas, quando o risco-aventura torna-se um constitutivo da construção identitária.
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