As doze cores do vermelho: possíveis leituras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Shirley
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Bandeira, Manuele
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: E-scrita
Texto Completo: https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/325
Resumo: Esse estudo investiga as múltiplas identidades da mulher na obra As doze cores do vermelho da escritora Helena Parente Cunha (1988). Sabe-se que o ser feminino, durante muito tempo na literatura, foi representado como frágil, dependente e submisso, havendo frequentemente uma relação dualística, na qual a mulher se dividia entre uma forma idealizada e uma demoníaca. A partir da década de setenta, algumas escritoras brasileiras, como Helena Parente Cunha, através da construção de personagens femininas, irão questionar a condição na qual a mulher vive e o lugar que lhe fora destinado nessa sociedade essencialmente masculina. O livro As doze cores do vermelho é fruto desse novo momento. Parente Cunha nos traz uma protagonista fragmentada, reflexo da contemporaneidade em que a própria mulher torna-se um sujeito fragmentário, assim como o é o sujeito pós-moderno, que é capaz de ter muitas identidades, ocupando diferentes posições. Além disso, a análise também constatou que a protagonista está sempre dividida entre a sua condição feminina e o desejo de livrar-se de complexos de inferioridade e da pressão que a impediu de alcançar uma personalidade autônoma. Percebe-se que esta divisão interna sentida pela personagem principal não é muito diferente do constante conflito vivido pela mulher contemporânea.
id UNIABEU-2_07db85d1083b4f2cf516e0c6b109486e
oai_identifier_str oai:ojs2.abeu.local:article/325
network_acronym_str UNIABEU-2
network_name_str E-scrita
repository_id_str
spelling As doze cores do vermelho: possíveis leiturasLiteratura; Literatura BrasileiraIdentidade; Mulher; Pós-moderno.Literatura femininaEsse estudo investiga as múltiplas identidades da mulher na obra As doze cores do vermelho da escritora Helena Parente Cunha (1988). Sabe-se que o ser feminino, durante muito tempo na literatura, foi representado como frágil, dependente e submisso, havendo frequentemente uma relação dualística, na qual a mulher se dividia entre uma forma idealizada e uma demoníaca. A partir da década de setenta, algumas escritoras brasileiras, como Helena Parente Cunha, através da construção de personagens femininas, irão questionar a condição na qual a mulher vive e o lugar que lhe fora destinado nessa sociedade essencialmente masculina. O livro As doze cores do vermelho é fruto desse novo momento. Parente Cunha nos traz uma protagonista fragmentada, reflexo da contemporaneidade em que a própria mulher torna-se um sujeito fragmentário, assim como o é o sujeito pós-moderno, que é capaz de ter muitas identidades, ocupando diferentes posições. Além disso, a análise também constatou que a protagonista está sempre dividida entre a sua condição feminina e o desejo de livrar-se de complexos de inferioridade e da pressão que a impediu de alcançar uma personalidade autônoma. Percebe-se que esta divisão interna sentida pela personagem principal não é muito diferente do constante conflito vivido pela mulher contemporânea.UNIABEUFAPESP / CNPqFreitas, ShirleyBandeira, Manuele2012-08-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/325Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 3, n. 2B (2012): Estudos Literários e Estudos Culturais; 118-1252177-6288reponame:E-scritainstname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/325/pdf_228info:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-12T03:43:53Zoai:ojs2.abeu.local:article/325Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/indexPRIhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/oaiweb@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br2177-62882177-6288opendoar:2012-08-12T03:43:53E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false
dc.title.none.fl_str_mv As doze cores do vermelho: possíveis leituras
title As doze cores do vermelho: possíveis leituras
spellingShingle As doze cores do vermelho: possíveis leituras
Freitas, Shirley
Literatura; Literatura Brasileira
Identidade; Mulher; Pós-moderno.
Literatura feminina
title_short As doze cores do vermelho: possíveis leituras
title_full As doze cores do vermelho: possíveis leituras
title_fullStr As doze cores do vermelho: possíveis leituras
title_full_unstemmed As doze cores do vermelho: possíveis leituras
title_sort As doze cores do vermelho: possíveis leituras
author Freitas, Shirley
author_facet Freitas, Shirley
Bandeira, Manuele
author_role author
author2 Bandeira, Manuele
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv FAPESP / CNPq
dc.contributor.author.fl_str_mv Freitas, Shirley
Bandeira, Manuele
dc.subject.por.fl_str_mv Literatura; Literatura Brasileira
Identidade; Mulher; Pós-moderno.
Literatura feminina
topic Literatura; Literatura Brasileira
Identidade; Mulher; Pós-moderno.
Literatura feminina
description Esse estudo investiga as múltiplas identidades da mulher na obra As doze cores do vermelho da escritora Helena Parente Cunha (1988). Sabe-se que o ser feminino, durante muito tempo na literatura, foi representado como frágil, dependente e submisso, havendo frequentemente uma relação dualística, na qual a mulher se dividia entre uma forma idealizada e uma demoníaca. A partir da década de setenta, algumas escritoras brasileiras, como Helena Parente Cunha, através da construção de personagens femininas, irão questionar a condição na qual a mulher vive e o lugar que lhe fora destinado nessa sociedade essencialmente masculina. O livro As doze cores do vermelho é fruto desse novo momento. Parente Cunha nos traz uma protagonista fragmentada, reflexo da contemporaneidade em que a própria mulher torna-se um sujeito fragmentário, assim como o é o sujeito pós-moderno, que é capaz de ter muitas identidades, ocupando diferentes posições. Além disso, a análise também constatou que a protagonista está sempre dividida entre a sua condição feminina e o desejo de livrar-se de complexos de inferioridade e da pressão que a impediu de alcançar uma personalidade autônoma. Percebe-se que esta divisão interna sentida pela personagem principal não é muito diferente do constante conflito vivido pela mulher contemporânea.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-08-11
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/325
url https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/325
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/325/pdf_228
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIABEU
publisher.none.fl_str_mv UNIABEU
dc.source.none.fl_str_mv Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 3, n. 2B (2012): Estudos Literários e Estudos Culturais; 118-125
2177-6288
reponame:E-scrita
instname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)
instacron:UNIABEU
instname_str Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)
instacron_str UNIABEU
institution UNIABEU
reponame_str E-scrita
collection E-scrita
repository.name.fl_str_mv E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)
repository.mail.fl_str_mv web@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br
_version_ 1788170842042007552