Queering heteronormativity in Jackie Kay’s Trumpet
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | E-scrita |
Texto Completo: | https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/730 |
Resumo: | Em Trumpet, da autoria da escritora negra, escocesa e lésbica Jackie Kay (2000), a estabilidade de gênero é desafiada através da estória de Joss Moody, um famoso trompetista de jazz que se fez de homem, casou-se, adotou um filho e tornou-se uma celebridade no mundo masculino do jazz dos anos 1950. A morte de Joss traz a revelação pública de seu sexo biológico e provoca distintas e conflituosas reações entre aqueles que o sobreviveram. Inspirada na vida de Billy Tipton, um pianista legendário de jazz que viveu por mais de cinquenta anos como homem e cuja biografia é apresentada por Diane Wood Middlebrook (1999) em Suits me: the double life of Billy Tipton, a narrativa de Kay enfatiza o aspecto de construção do gênero ao passo que a identidade do protagonista é construída discursivamente e revisada, especialmente através das reminiscências dos demais personagens: a esposa de Joss, Millie; seu filho adotivo Coleman; colegas e amigos do meio musical; assim como a ambiciosa jornalista Sophie Stones, que pretende escrever a biografia do artista. A presente análise, que pretende demonstrar como o gênero é “queerizado” na narrativa de Kay, recorre ao conceito de performatividade de Judith Butler (1990; 1999), segundo o qual o gênero é um constructo resultante de atos reiterados que produzem sua percepção enquanto categoria aparentemente essencial, estável e não-problemática. |
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Queering heteronormativity in Jackie Kay’s TrumpetLinguística, Letras e Artes (Letras)gênero – performatividade - TrumpetEstudos LiteráriosEm Trumpet, da autoria da escritora negra, escocesa e lésbica Jackie Kay (2000), a estabilidade de gênero é desafiada através da estória de Joss Moody, um famoso trompetista de jazz que se fez de homem, casou-se, adotou um filho e tornou-se uma celebridade no mundo masculino do jazz dos anos 1950. A morte de Joss traz a revelação pública de seu sexo biológico e provoca distintas e conflituosas reações entre aqueles que o sobreviveram. Inspirada na vida de Billy Tipton, um pianista legendário de jazz que viveu por mais de cinquenta anos como homem e cuja biografia é apresentada por Diane Wood Middlebrook (1999) em Suits me: the double life of Billy Tipton, a narrativa de Kay enfatiza o aspecto de construção do gênero ao passo que a identidade do protagonista é construída discursivamente e revisada, especialmente através das reminiscências dos demais personagens: a esposa de Joss, Millie; seu filho adotivo Coleman; colegas e amigos do meio musical; assim como a ambiciosa jornalista Sophie Stones, que pretende escrever a biografia do artista. A presente análise, que pretende demonstrar como o gênero é “queerizado” na narrativa de Kay, recorre ao conceito de performatividade de Judith Butler (1990; 1999), segundo o qual o gênero é um constructo resultante de atos reiterados que produzem sua percepção enquanto categoria aparentemente essencial, estável e não-problemática. UNIABEULaGuarida, Adelaine2013-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpos-estruturalistaapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/730Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 4, n. 1 (2013): A literatura contemporânea e a escrita de si; 83-942177-6288reponame:E-scritainstname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/730/pdf_346info:eu-repo/semantics/openAccess2017-01-27T17:24:35Zoai:ojs2.abeu.local:article/730Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/indexPRIhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/oaiweb@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br2177-62882177-6288opendoar:2017-01-27T17:24:35E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false |
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