Manoel de Barros, o poeta do devir
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | E-scrita |
Texto Completo: | https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/11 |
Resumo: | A poesia de Manoel de Barros é uma afirmação do devir. A noção de devir surge entre os gregos com a intenção de explicar o movimento, a transformação das coisas e a criação do novo. Ela é discutida, por exemplo, por Heráclito que reconhecia a mudança permanente de tudo o que existe. Na atualidade, o filósofo Gilles Deleuze debruça-se sobre o conceito de devir e o experimenta a partir dos encontros. As coisas em movimento se esbarram umas com as outras, de maneira que acontece uma mútua afetação que faz com elas estejam o tempo inteiro se modificando. E os encontros são múltiplos; bem como a possibilidade de invenção de novas relações e novas composições. É assim que Manoel de Barros pode ser visto como o poeta do devir. Em sua poesia a invenção é a marca principal; e ela é feita através da mistura dos corpos e das palavras. |
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