DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Macedo, Clarissa Moreira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: E-scrita
Texto Completo: https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3043
Resumo: A terra, aqui tomada como correspondente simbólico-topográfica do termo espaço, ou, precisamente, a imagem telúrica, configura matéria relevante à literatura, tanto no âmbito da produção de escritos ficcionais quanto da pesquisa, pelo caráter diverso de possibilidades político-estético-literárias que apresenta. De maneira concisa, é possível afirmar que o telúrico configura uma imagem estabelecida no literário, mas que por outro lado desponta um caráter passível de novidade, de releitura. Na obra de Juraci Dórea e de Miguel Torga a imagética terral é um tópico frequente. Nesse contexto, apresento textos doreanos e torguianos em que, por intermédio de imagens telúricas, ocorre a conformação de uma paisagem poético-política, que pode operar por meio de encantamentos, especificamente de um reencantamento do mundo (MAFFESOLI, 2002), dentre outras noções. Assim decorro porque elaboro uma leitura da obra poética de Dórea e de Torga no tocante à terra a partir de um viés relacional, que averigua diálogos entre os dois, sem a pretensão de estabelecer uma relação hierarquizadora – já que estamos tratando de um canônico português (Torga) e de um baiano (Dórea) reconhecido como artista visual, mas ainda pouco conhecido como poeta, embora apresente significativa produção.
id UNIABEU-2_dac2975c707b0f2ee7cb04800d4de367
oai_identifier_str oai:ojs2.abeu.local:article/3043
network_acronym_str UNIABEU-2
network_name_str E-scrita
repository_id_str
spelling DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIAA terra, aqui tomada como correspondente simbólico-topográfica do termo espaço, ou, precisamente, a imagem telúrica, configura matéria relevante à literatura, tanto no âmbito da produção de escritos ficcionais quanto da pesquisa, pelo caráter diverso de possibilidades político-estético-literárias que apresenta. De maneira concisa, é possível afirmar que o telúrico configura uma imagem estabelecida no literário, mas que por outro lado desponta um caráter passível de novidade, de releitura. Na obra de Juraci Dórea e de Miguel Torga a imagética terral é um tópico frequente. Nesse contexto, apresento textos doreanos e torguianos em que, por intermédio de imagens telúricas, ocorre a conformação de uma paisagem poético-política, que pode operar por meio de encantamentos, especificamente de um reencantamento do mundo (MAFFESOLI, 2002), dentre outras noções. Assim decorro porque elaboro uma leitura da obra poética de Dórea e de Torga no tocante à terra a partir de um viés relacional, que averigua diálogos entre os dois, sem a pretensão de estabelecer uma relação hierarquizadora – já que estamos tratando de um canônico português (Torga) e de um baiano (Dórea) reconhecido como artista visual, mas ainda pouco conhecido como poeta, embora apresente significativa produção.UNIABEUFAPESBde Macedo, Clarissa Moreira2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3043Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 8, n. 3 (2017): Dossiê: Representações do feminino na ficção de Mia Couto; 87-992177-6288reponame:E-scritainstname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3043/pdfDireitos autorais 2018 Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEUinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-01T22:26:30Zoai:ojs2.abeu.local:article/3043Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/indexPRIhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/oaiweb@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br2177-62882177-6288opendoar:2018-01-01T22:26:30E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false
dc.title.none.fl_str_mv DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
title DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
spellingShingle DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
de Macedo, Clarissa Moreira
title_short DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
title_full DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
title_fullStr DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
title_full_unstemmed DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
title_sort DO DESENCANTO AO REENCANTAMENTO: A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA
author de Macedo, Clarissa Moreira
author_facet de Macedo, Clarissa Moreira
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv FAPESB
dc.contributor.author.fl_str_mv de Macedo, Clarissa Moreira
dc.subject.none.fl_str_mv


description A terra, aqui tomada como correspondente simbólico-topográfica do termo espaço, ou, precisamente, a imagem telúrica, configura matéria relevante à literatura, tanto no âmbito da produção de escritos ficcionais quanto da pesquisa, pelo caráter diverso de possibilidades político-estético-literárias que apresenta. De maneira concisa, é possível afirmar que o telúrico configura uma imagem estabelecida no literário, mas que por outro lado desponta um caráter passível de novidade, de releitura. Na obra de Juraci Dórea e de Miguel Torga a imagética terral é um tópico frequente. Nesse contexto, apresento textos doreanos e torguianos em que, por intermédio de imagens telúricas, ocorre a conformação de uma paisagem poético-política, que pode operar por meio de encantamentos, especificamente de um reencantamento do mundo (MAFFESOLI, 2002), dentre outras noções. Assim decorro porque elaboro uma leitura da obra poética de Dórea e de Torga no tocante à terra a partir de um viés relacional, que averigua diálogos entre os dois, sem a pretensão de estabelecer uma relação hierarquizadora – já que estamos tratando de um canônico português (Torga) e de um baiano (Dórea) reconhecido como artista visual, mas ainda pouco conhecido como poeta, embora apresente significativa produção.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-01-01
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3043
url https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3043
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3043/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2018 Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2018 Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIABEU
publisher.none.fl_str_mv UNIABEU
dc.source.none.fl_str_mv Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 8, n. 3 (2017): Dossiê: Representações do feminino na ficção de Mia Couto; 87-99
2177-6288
reponame:E-scrita
instname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)
instacron:UNIABEU
instname_str Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)
instacron_str UNIABEU
institution UNIABEU
reponame_str E-scrita
collection E-scrita
repository.name.fl_str_mv E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)
repository.mail.fl_str_mv web@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br
_version_ 1788170839373381632