UTILIZAÇÃO DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA NA DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES TÉRMICAS DE MATERIAIS PRODUZIDOS A PARTIR DE FIBRA DE BANANEIRA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Synthia Gonçalves
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Walter, Maria Elena, Castro, Vitório Delogo de, Melo, Rogério Alexandre, Rodrigues, Christianne Garcia, Barros Júnior, Mário Carlos de, Cardoso, Júlio César Rodrigues, Franco, Sabrina Pinheiro Martins, Mendes, Guilherme Fonseca, Carneiro, Marcela de Oliveira Dias, Silveira, Fernanda Cunha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista e-xacta
Texto Completo: https://revistas.unibh.br/dcet/article/view/671
Resumo: Por ser um dos maiores produtores mundiais de banana, o Brasil também é um grande gerador de resíduos provenientes desta cultura. Dentre os resíduos, encontra-se o engaço, que pode ser utilizado como matéria prima na fabricação de materiais reciclados, por exemplo, o papel. O papel fabricado com fibra de bananeira pode ser empregado como material de embalagens na indústria de alimentos desde que algumas de suas características sejam conhecidas. Algumas destas características referem-se às propriedades térmicas, sendo as principais: calor específico, condutividade térmica e difusividade térmica. Em meio às metodologias aplicadas para a determinação destas propriedades, tem-se a termografia infravermelha, que é capaz de determinar a temperatura superficial de objetos através da coleta de imagens captadas por uma câmera que converte a radiação emitida por este objeto em sinais elétricos, criando uma imagem térmica. O objetivo deste trabalho foi utilizar a termografia infravermelha na determinação das propriedades térmicas de materiais produzidos a partir de fibra de bananeira. Para tanto, observou-se a variação da temperatura superficial da amostra utilizando a termografia infravermelha. Foi implementado, em linguagem FORTRAN®, um algoritmo capaz de simular o decaimento da temperatura quando fornecidos valores da massa específica, calor específico, condutividade térmica e difusividade térmica do material e fluxo térmico imposto à amostra. Variaram-se os valores da condutividade térmica e calor específico, no modelo matemático, até o ajuste da curva numérica com a experimental, encontrando, respectivamente, 0,25 W/(m2.K) e 1220 J/(kg.K). A difusividade térmica foi calculada, indiretamente, sendo encontrado o valor de 6,44 x 10-7 m2/s. Conclui-se que a termografia infravermelha foi capaz de determinar as propriedades desde que alguns parâmetros sejam previamente determinados, como por exemplo, a emissividade da amostra. O modelo matemático foi fundamental como ferramenta de ajuste das curvas.
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