TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Filho, Wilson Ramos
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Direitos Fundamentais e Democracia
Texto Completo: https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/213
Resumo: Considerando-se, a fim de se sobrestarem equívocos, que a dissimilaridade se impõe como referencial na distinção entre o trabalho escravo contemporâneo e o trabalho escravo histórico, o presente artigo embrenha sua discussão por duas correntes tipológicas do trabalho escravo contemporâneo: o rural e o urbano, e, este último, em esforço conceitual, fluindo por duas significativas vertentes: o trabalho escravo prestado sem suporte contratual válido e o trabalho prestado em condições de neo-escravidão com suporte contratual válido, nos termos da legislação vigente. Para tanto, o presente artigo proporá caracterizarem-se como práticas criminosas as condutas descritas abstratamente no artigo 149, do Código Penal brasileiro, ensejando inclusive condenação dos delinqüentes à indenização por ato ilícito, no âmbito da Justiça do Trabalho, independentemente da aplicação de outras punições que a esfera da jurisdição penal no âmbito criminal imputar
id UNIBRASIL-1_4b4c320962bf791faff5904772ea9921
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/213
network_acronym_str UNIBRASIL-1
network_name_str Revista Direitos Fundamentais e Democracia
repository_id_str
spelling TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTASNeo-escravidão. Neo-escravismo. Delinqüência patronal. Condição análoga à de escravo.Considerando-se, a fim de se sobrestarem equívocos, que a dissimilaridade se impõe como referencial na distinção entre o trabalho escravo contemporâneo e o trabalho escravo histórico, o presente artigo embrenha sua discussão por duas correntes tipológicas do trabalho escravo contemporâneo: o rural e o urbano, e, este último, em esforço conceitual, fluindo por duas significativas vertentes: o trabalho escravo prestado sem suporte contratual válido e o trabalho prestado em condições de neo-escravidão com suporte contratual válido, nos termos da legislação vigente. Para tanto, o presente artigo proporá caracterizarem-se como práticas criminosas as condutas descritas abstratamente no artigo 149, do Código Penal brasileiro, ensejando inclusive condenação dos delinqüentes à indenização por ato ilícito, no âmbito da Justiça do Trabalho, independentemente da aplicação de outras punições que a esfera da jurisdição penal no âmbito criminal imputar Centro Universitário Autônomo do Brasil2008-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/213Revista Direitos Fundamentais & Democracia; v. 4 (2008)Revista Direitos Fundamentais & Democracia; Vol. 4 (2008)1982-0496reponame:Revista Direitos Fundamentais e Democraciainstname:Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil)instacron:UNIBRASILporhttps://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/213/206Filho, Wilson Ramosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-07-05T09:50:30Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/213Revistahttp://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfdONGhttps://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/oairevistadfd@unibrasil.com.br||ebgomes@me.com1982-04961982-0496opendoar:2022-11-08T14:23:08.599529Revista Direitos Fundamentais e Democracia - Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil)false
dc.title.none.fl_str_mv TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
title TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
spellingShingle TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
Filho, Wilson Ramos
Neo-escravidão. Neo-escravismo. Delinqüência patronal. Condição análoga à de escravo.
title_short TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
title_full TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
title_fullStr TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
title_full_unstemmed TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
title_sort TRABALHO DEGRADANTE E JORNADAS EXAUSTIVAS: CRIME E CASTIGO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NEO-ESCRAVISTAS
author Filho, Wilson Ramos
author_facet Filho, Wilson Ramos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Filho, Wilson Ramos
dc.subject.por.fl_str_mv Neo-escravidão. Neo-escravismo. Delinqüência patronal. Condição análoga à de escravo.
topic Neo-escravidão. Neo-escravismo. Delinqüência patronal. Condição análoga à de escravo.
description Considerando-se, a fim de se sobrestarem equívocos, que a dissimilaridade se impõe como referencial na distinção entre o trabalho escravo contemporâneo e o trabalho escravo histórico, o presente artigo embrenha sua discussão por duas correntes tipológicas do trabalho escravo contemporâneo: o rural e o urbano, e, este último, em esforço conceitual, fluindo por duas significativas vertentes: o trabalho escravo prestado sem suporte contratual válido e o trabalho prestado em condições de neo-escravidão com suporte contratual válido, nos termos da legislação vigente. Para tanto, o presente artigo proporá caracterizarem-se como práticas criminosas as condutas descritas abstratamente no artigo 149, do Código Penal brasileiro, ensejando inclusive condenação dos delinqüentes à indenização por ato ilícito, no âmbito da Justiça do Trabalho, independentemente da aplicação de outras punições que a esfera da jurisdição penal no âmbito criminal imputar
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-12-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/213
url https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/213
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/213/206
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro Universitário Autônomo do Brasil
publisher.none.fl_str_mv Centro Universitário Autônomo do Brasil
dc.source.none.fl_str_mv Revista Direitos Fundamentais & Democracia; v. 4 (2008)
Revista Direitos Fundamentais & Democracia; Vol. 4 (2008)
1982-0496
reponame:Revista Direitos Fundamentais e Democracia
instname:Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil)
instacron:UNIBRASIL
instname_str Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil)
instacron_str UNIBRASIL
institution UNIBRASIL
reponame_str Revista Direitos Fundamentais e Democracia
collection Revista Direitos Fundamentais e Democracia
repository.name.fl_str_mv Revista Direitos Fundamentais e Democracia - Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil)
repository.mail.fl_str_mv revistadfd@unibrasil.com.br||ebgomes@me.com
_version_ 1800216471825022976