Relações entre coletivos com as Jornadas de Junho
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Opinião Pública (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762019000300577 |
Resumo: | Resumo Este artigo aborda organizações políticas denominadas coletivos e suas relações com o ciclo de protestos conhecido como Jornadas de Junho de 2013. Na pesquisa exploratória foram entrevistados membros de 21 coletivos da cidade de Teresina e sistematizadas informações de 725 páginas de coletivos cadastradas na rede social Facebook. Os resultados indicam que os coletivos foram criados principalmente nos últimos seis anos, sendo que membros de alguns deles conheceram a forma de organização política do tipo coletivo depois das Jornadas. Além dessa relação, os coletivos criticam partidos políticos e organizações tradicionais pela presença de hierarquias e ineficiência, críticas também presentes nas Jornadas. Justamente para se contraporem a esse modelo de organização política, alguns coletivos defendem práticas mais autônomas e horizontais. Para que se entenda a emergência de organizações após os protestos, são retomadas reflexões de teóricos dos movimentos sociais. O texto contribui com os estudos sobre mobilizações sociais ao analisar legados das Jornadas, como o incentivo aos coletivos. |
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Relações entre coletivos com as Jornadas de JunhocoletivosJornadas de JunhoantipartidarismoResumo Este artigo aborda organizações políticas denominadas coletivos e suas relações com o ciclo de protestos conhecido como Jornadas de Junho de 2013. Na pesquisa exploratória foram entrevistados membros de 21 coletivos da cidade de Teresina e sistematizadas informações de 725 páginas de coletivos cadastradas na rede social Facebook. Os resultados indicam que os coletivos foram criados principalmente nos últimos seis anos, sendo que membros de alguns deles conheceram a forma de organização política do tipo coletivo depois das Jornadas. Além dessa relação, os coletivos criticam partidos políticos e organizações tradicionais pela presença de hierarquias e ineficiência, críticas também presentes nas Jornadas. Justamente para se contraporem a esse modelo de organização política, alguns coletivos defendem práticas mais autônomas e horizontais. Para que se entenda a emergência de organizações após os protestos, são retomadas reflexões de teóricos dos movimentos sociais. O texto contribui com os estudos sobre mobilizações sociais ao analisar legados das Jornadas, como o incentivo aos coletivos.Centro de Estudos de Opinião Pública da Universidade Estadual de Campinas2019-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762019000300577Opinião Pública v.25 n.3 2019reponame:Opinião Pública (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/1807-01912019253577info:eu-repo/semantics/openAccessPerez,Olívia Cristinapor2020-01-14T00:00:00Zoai:scielo:S0104-62762019000300577Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/opPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/oaicesop@unicamp.br||racael@unicamp.br || rop@unicamp.br1807-01910104-6276opendoar:2022-11-08T14:23:52.501391Opinião Pública (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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