Notas sobre o atual estatuto conceitual do dinheiro inconversível
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Data de Publicação: | 2017 |
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Título da fonte: | Economia e Sociedade |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182017000300663 |
Resumo: | Resumo O fim da conversibilidade do dólar em ouro deu azo a um importante debate entre teóricos marxistas, em torno da atual natureza do dinheiro inconversível. Tendo em vista a especificidade da análise marxiana acerca da gênese, da essência e dos papéis desempenhados pelo dinheiro no interior da dinâmica da acumulação de capital, um ponto chave do debate diz respeito à sua atual validade. Constata-se que expressiva parte das interpretações marxistas acabam por se ater a determinações específicas e parciais do conceito de dinheiro, dissociando-o do conceito de capital. Em oposição a essa tendência, neste artigo procuramos apresentar relevantes “passos” desse conceito, para na sequência, à luz do evolver histórico, realizar uma breve incursão crítica pelo debate marxista contemporâneo em torno do tema, devotando atenção sobretudo às contribuições brasileiras. Esforça-se aí em apontar as virtudes e as deficiências de certas abordagens representativas, e se identifica nas análises de Prado (2013, 2016a, 2016b) um caminho para a solução de algumas controvérsias. |
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Notas sobre o atual estatuto conceitual do dinheiro inconversívelDinheiroDinheiro inconversívelCapitalismo contemporâneoCapital fictícioTeoria marxiana do valor.Resumo O fim da conversibilidade do dólar em ouro deu azo a um importante debate entre teóricos marxistas, em torno da atual natureza do dinheiro inconversível. Tendo em vista a especificidade da análise marxiana acerca da gênese, da essência e dos papéis desempenhados pelo dinheiro no interior da dinâmica da acumulação de capital, um ponto chave do debate diz respeito à sua atual validade. Constata-se que expressiva parte das interpretações marxistas acabam por se ater a determinações específicas e parciais do conceito de dinheiro, dissociando-o do conceito de capital. Em oposição a essa tendência, neste artigo procuramos apresentar relevantes “passos” desse conceito, para na sequência, à luz do evolver histórico, realizar uma breve incursão crítica pelo debate marxista contemporâneo em torno do tema, devotando atenção sobretudo às contribuições brasileiras. Esforça-se aí em apontar as virtudes e as deficiências de certas abordagens representativas, e se identifica nas análises de Prado (2013, 2016a, 2016b) um caminho para a solução de algumas controvérsias.Instituto de Economia da Universidade Estadual de CampinasPublicações2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182017000300663Economia e Sociedade v.26 n.3 2017reponame:Economia e Sociedadeinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/1982-3533.2017v26n3art5info:eu-repo/semantics/openAccessMello,Gustavo Moura de Cavalcantipor2018-02-15T00:00:00Zoai:scielo:S0104-06182017000300663Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecosPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/oaicbaltar@unicamp.br||ppec@unicamp.br||prates@unicamp.br1982-35330104-0618opendoar:2022-11-08T14:23:36.483701Economia e Sociedade - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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