Os estrangeirismos e os empréstimos no português falado em Moçambique
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Estudos Linguísticos |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636607 |
Resumo: | Este trabalho é uma reflexão sobre a situação do português em Moçambique, especialmente na questão de “variação e mudança linguística” que se processa através de estrangeirismos e empréstimos. O português convive com mais de vinte línguas bantu e duas asiáticas, o que permite contato entre elas. O português é língua oficial e não é materna para a maioria dos moçambicanos. Assim, pretendemos identificar e apresentar os estrangeirismos e empréstimos fenómeno que se verifica mais nos mídias. Descreveremos a integração dessas “novas” palavras no português moçambicano bem como o seu valor semântico. O corpus é composto por 27 cartas de opinião recolhidas no jornal “Notícias”, em 2010 e 2011, o qual foi inserido no programa Lexico-3. Da pesquisa, se concluiu que a maior parte dos empréstimos e estrangeirismos provém das línguas bantu bem como do inglês. A integração dessas palavras segue as regras gramaticais do português, havendo dificuldades em muitos casos, na transformação da ortografia das línguas bantu para português. Os estrangeirismos ainda são alvos de preconceito, principalmente no meio escolar mas as mudanças linguísticas são fenómenos naturais das línguas e ninguém os pode impedir de existir. |
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