Grandes famílias de grandes empresas: compromissos com a tradição na Lisboa moderna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Pagu (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644812 |
Resumo: | No debate antropológico, entre os anos de 1980 e 90, emergem estudos sobre os diferentes signos que atualizam laços tidos como familiares, resultantes da crise que sofreram, nos anos 60, os estudos sobre família, categoria especialmente naturalizada naquelas sociedades que a tomam como resultado de processos tidos como biológicos. Olhando desde as sociedades consideradas modernas, como podem ser as capitais de cidades do oeste europeu – ainda que na periferia do que se pode entender por Europa – a família é um ícone da tradição. Lá predomina a valorização da empresa como instituição de caráter público, isenta de embaraços domésticos. A articulação entre empresa e família é vista como signo do passado (período pré-moderno). O dinamismo das empresas se opõe à estabilidade da família. Antónia Pedroso Lima enfrenta esse consenso estudando sete grandes famílias de grandes empresas modernas lisboetas. O estudo entra pela porta das empresas, examinando-as e descrevendo-as como signo das famílias, exibindo os laços que unem as histórias de ambas num projeto que atravessa diferentes gerações. |
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Grandes famílias de grandes empresas: compromissos com a tradição na Lisboa modernaNo debate antropológico, entre os anos de 1980 e 90, emergem estudos sobre os diferentes signos que atualizam laços tidos como familiares, resultantes da crise que sofreram, nos anos 60, os estudos sobre família, categoria especialmente naturalizada naquelas sociedades que a tomam como resultado de processos tidos como biológicos. Olhando desde as sociedades consideradas modernas, como podem ser as capitais de cidades do oeste europeu – ainda que na periferia do que se pode entender por Europa – a família é um ícone da tradição. Lá predomina a valorização da empresa como instituição de caráter público, isenta de embaraços domésticos. A articulação entre empresa e família é vista como signo do passado (período pré-moderno). O dinamismo das empresas se opõe à estabilidade da família. Antónia Pedroso Lima enfrenta esse consenso estudando sete grandes famílias de grandes empresas modernas lisboetas. O estudo entra pela porta das empresas, examinando-as e descrevendo-as como signo das famílias, exibindo os laços que unem as histórias de ambas num projeto que atravessa diferentes gerações.Universidade Estadual de Campinas2016-04-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644812Cadernos Pagu; n. 28 (2007): Quereres; 415-425Cadernos Pagu; No. 28 (2007): Quereres; 415-425Cadernos Pagu; Núm. 28 (2007): Quereres; 415-4251809-4449reponame:Cadernos Pagu (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644812/12257Copyright (c) 2016 Cadernos Paguinfo:eu-repo/semantics/openAccessJardim, Marta2016-04-07T09:54:32Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8644812Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/oaicadpagu@unicamp.br||cadpagu@unicamp.br0104-83331809-4449opendoar:2022-11-08T14:24:38.312127Cadernos Pagu (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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