Consumo de carotenoides no Brasil: a contribuição da alimentação fora do domicílio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amancio, Rodrigo Dantas
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Silva, Marina Vieira da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Segurança Alimentar e Nutricional (Online)
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634616
Resumo: Carotenoides são substâncias bioativas e há evidencias que seu consumo exerce impacto positivo sobre a saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar a ingestão (total) de carotenoides pela população brasileira com destaque para o consumo fora do domicílio, de acordo com sexo, situação do domicílio e regiões. Utilizou-se como base de dados informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008-2009), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), envolvendo 34.003 indivíduos com idade acima de 10 anos. Um banco de dados foi construído para cálculo das médias de carotenoides presentes na dieta (total e fora do domicílio), adotando-se as informações do Nutrient Database for Standard Reference Release 23 – USDA e da Tabela Brasileira de Composição de Carotenoides em Alimentos. O consumo médio per capita foi de 4.117,0 μg/dia para carotenoides totais e 2.337,9 μg/dia para os pró-vitamínicos A. Os maiores consumidores de carotenoides (total; pró-vitamínico) foram as mulheres (4.245,8 μg/dia; 2.458,9 μg/dia), os moradores do meio urbano (4.143,2 μg/dia; 2.364,2 μg/dia) e habitantes da Região Sul (4.987,6 μg/dia; 2.948,9 μg/dia). Constatou-se que a contribuição fora do domicílio representou até ¼ da ingestão total. Os níveis de ingestão revelaram-se muito inferiores aos preconizados como seguros. Medidas de incentivo ao consumo de alimentos carotenogênicos são necessárias, especialmente com vistas à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e no combate à hipovitaminose A.
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