O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dascal, Marcelo
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Manuscrito (Online)
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8643449
Resumo: O debate consigo mesmo é um fenômeno corriqueiro. Diariamente tomamos decisões – sejam elas importantes ou triviais, teóricas ou práticas – em questões nas quais temos que escolher entre pelo menos duas opções. Para fazê-lo confrontamos uma com a outra seja deliberando pausadamente a respeito dos méritos de cada uma, seja impulsivamente adotando uma delas e descartando as demais. Os auto-debates que mais têm chamado a atenção dos filósofos são aqueles em que pareceria que a racionalidade é violada: do wishful thinking ao auto-engano, passando pela akrasia (debilidade da vontade) e outras formas aparentemente paradoxais do pensar e do agir. Servindo-se de concepções da racionalidade e do debate desenvolvidas pelo autor, este artigo procura analisar a natureza do auto-debate e seus tipos, e mostrar que a irracionalidade que se costuma atribuir a alguns de seus exemplos típicos só se justifica devido a uma concepção que limita a racionalidade a seu modelo lógico-dedutivo.  
id UNICAMP-17_72817ffaed5757780028d575080389c9
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8643449
network_acronym_str UNICAMP-17
network_name_str Manuscrito (Online)
repository_id_str
spelling O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxosAuto-debateAkrasiaVontadeWishful thinkingAuto-enganoControvérsiaDeliberaçãoRacionalidade forteRacionalidade fracaO debate consigo mesmo é um fenômeno corriqueiro. Diariamente tomamos decisões – sejam elas importantes ou triviais, teóricas ou práticas – em questões nas quais temos que escolher entre pelo menos duas opções. Para fazê-lo confrontamos uma com a outra seja deliberando pausadamente a respeito dos méritos de cada uma, seja impulsivamente adotando uma delas e descartando as demais. Os auto-debates que mais têm chamado a atenção dos filósofos são aqueles em que pareceria que a racionalidade é violada: do wishful thinking ao auto-engano, passando pela akrasia (debilidade da vontade) e outras formas aparentemente paradoxais do pensar e do agir. Servindo-se de concepções da racionalidade e do debate desenvolvidas pelo autor, este artigo procura analisar a natureza do auto-debate e seus tipos, e mostrar que a irracionalidade que se costuma atribuir a alguns de seus exemplos típicos só se justifica devido a uma concepção que limita a racionalidade a seu modelo lógico-dedutivo.  Universidade Estadual de Campinas2007-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8643449Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 30 n. 2 (2007): Jul./Dez.; 599-629Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 30 No. 2 (2007): Jul./Dez.; 599-629Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 30 Núm. 2 (2007): Jul./Dez.; 599-6292317-630Xreponame:Manuscrito (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8643449/10980Israel; ContemporâneoCopyright (c) 2007 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessDascal, Marcelo2022-05-26T16:17:46Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8643449Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscritoPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/oaimwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br2317-630X0100-6045opendoar:2022-05-26T16:17:46Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
dc.title.none.fl_str_mv O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
title O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
spellingShingle O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
Dascal, Marcelo
Auto-debate
Akrasia
Vontade
Wishful thinking
Auto-engano
Controvérsia
Deliberação
Racionalidade forte
Racionalidade fraca
title_short O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
title_full O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
title_fullStr O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
title_full_unstemmed O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
title_sort O auto-debate é possivel? dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos
author Dascal, Marcelo
author_facet Dascal, Marcelo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dascal, Marcelo
dc.subject.por.fl_str_mv Auto-debate
Akrasia
Vontade
Wishful thinking
Auto-engano
Controvérsia
Deliberação
Racionalidade forte
Racionalidade fraca
topic Auto-debate
Akrasia
Vontade
Wishful thinking
Auto-engano
Controvérsia
Deliberação
Racionalidade forte
Racionalidade fraca
description O debate consigo mesmo é um fenômeno corriqueiro. Diariamente tomamos decisões – sejam elas importantes ou triviais, teóricas ou práticas – em questões nas quais temos que escolher entre pelo menos duas opções. Para fazê-lo confrontamos uma com a outra seja deliberando pausadamente a respeito dos méritos de cada uma, seja impulsivamente adotando uma delas e descartando as demais. Os auto-debates que mais têm chamado a atenção dos filósofos são aqueles em que pareceria que a racionalidade é violada: do wishful thinking ao auto-engano, passando pela akrasia (debilidade da vontade) e outras formas aparentemente paradoxais do pensar e do agir. Servindo-se de concepções da racionalidade e do debate desenvolvidas pelo autor, este artigo procura analisar a natureza do auto-debate e seus tipos, e mostrar que a irracionalidade que se costuma atribuir a alguns de seus exemplos típicos só se justifica devido a uma concepção que limita a racionalidade a seu modelo lógico-dedutivo.  
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-12-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Texto
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8643449
url https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8643449
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8643449/10980
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2007 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2007 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Israel; Contemporâneo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Campinas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Campinas
dc.source.none.fl_str_mv Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 30 n. 2 (2007): Jul./Dez.; 599-629
Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 30 No. 2 (2007): Jul./Dez.; 599-629
Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 30 Núm. 2 (2007): Jul./Dez.; 599-629
2317-630X
reponame:Manuscrito (Online)
instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
instname_str Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron_str UNICAMP
institution UNICAMP
reponame_str Manuscrito (Online)
collection Manuscrito (Online)
repository.name.fl_str_mv Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
repository.mail.fl_str_mv mwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br
_version_ 1800216565739683840