Tempo e irreversibilidade física: algumas distinções conceituais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Manuscrito (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660313 |
Resumo: | O trabalho científico-filosófico de Ludwig Boltzmann, na segunda metade do Século XIX, e de seus seguidores filosóficos, Hans Reichenbach e Adolf Grünbaum, conduziu a uma conjunção dos conceitos de tempo (“direção" ou "anisotropia” do tempo), e de irreversibilidade física, revelando uma concepção filosófica reducionista, na qual uma propriedade do tempo (o tipo de ordem temporal) é derivada de uma propriedade dos processos físicos (o tipo de evolução da entropia). No presente artigo realizamos, a partir da concepção kantiana do tempo, uma distinção semântica entre os conceitos de tempo e de irreversibilidade, e nos propomos a elucidar o vínculo entre os dois conceitos, que se estabeleceria , segundo nossa hipótese, no nível pragmático, ou seja, na interação entre os agentes cognitivos portadores de esquemas temporais, e os ambientes em que atuam. |
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Tempo e irreversibilidade física: algumas distinções conceituaisTempoIrreversibilidadeMetafísicaO trabalho científico-filosófico de Ludwig Boltzmann, na segunda metade do Século XIX, e de seus seguidores filosóficos, Hans Reichenbach e Adolf Grünbaum, conduziu a uma conjunção dos conceitos de tempo (“direção" ou "anisotropia” do tempo), e de irreversibilidade física, revelando uma concepção filosófica reducionista, na qual uma propriedade do tempo (o tipo de ordem temporal) é derivada de uma propriedade dos processos físicos (o tipo de evolução da entropia). No presente artigo realizamos, a partir da concepção kantiana do tempo, uma distinção semântica entre os conceitos de tempo e de irreversibilidade, e nos propomos a elucidar o vínculo entre os dois conceitos, que se estabeleceria , segundo nossa hipótese, no nível pragmático, ou seja, na interação entre os agentes cognitivos portadores de esquemas temporais, e os ambientes em que atuam.Universidade Estadual de Campinas1995-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660313Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 18 n. 1 (1995): abr.; 97-152Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 18 No. 1 (1995): Apr.; 97-152Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 18 Núm. 1 (1995): abr.; 97-1522317-630Xreponame:Manuscrito (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660313/28365Brasil; Contemporâneo Copyright (c) 1995 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessPereira Júnior, Alfredo 2022-05-24T17:19:52Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8660313Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscritoPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/oaimwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br2317-630X0100-6045opendoar:2022-05-24T17:19:52Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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