Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Velasco, Marina
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Manuscrito (Online)
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8644444
Resumo: Neste artigo avalio criticamente as diferentes tentativas de Michael Smith e Bernard Williams de defender uma versão plausível da teoria da motivação humeana. Contra Smith, mantenho que a concepção disposicional dos desejos que defende não é apropriada, e que seu argumento fracassa porque ignora o papel que desempenham as condições da racionalidade nas explicações intencionais. Em relação a Williams, sustento que embora coloque corretamente um desafio contra qualquer perspectiva “racionalista” sobre a razão prática, seus argumentos não provam que a motivação só possa ser entendida segundo esse modelo humeano melhorado que ele defende, e que sua posição não consegue dar conta plenamente do caráter normativo da motivação. Na parte final, desenvolvo as implicações dos argumentos de Smith e de Williams para a motivação moral e coloco em questão a plausibilidade de alguns de seus supostos básicos.
id UNICAMP-17_f440d1538c18dd1e8d6f63f602702a98
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8644444
network_acronym_str UNICAMP-17
network_name_str Manuscrito (Online)
repository_id_str
spelling Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?Motivação. Michael Smith. Bernard Williams. Motivação moral. Razões internasNeste artigo avalio criticamente as diferentes tentativas de Michael Smith e Bernard Williams de defender uma versão plausível da teoria da motivação humeana. Contra Smith, mantenho que a concepção disposicional dos desejos que defende não é apropriada, e que seu argumento fracassa porque ignora o papel que desempenham as condições da racionalidade nas explicações intencionais. Em relação a Williams, sustento que embora coloque corretamente um desafio contra qualquer perspectiva “racionalista” sobre a razão prática, seus argumentos não provam que a motivação só possa ser entendida segundo esse modelo humeano melhorado que ele defende, e que sua posição não consegue dar conta plenamente do caráter normativo da motivação. Na parte final, desenvolvo as implicações dos argumentos de Smith e de Williams para a motivação moral e coloco em questão a plausibilidade de alguns de seus supostos básicos.Universidade Estadual de Campinas2016-03-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8644444Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 26 n. 1 (2003): Jan./Jun.; 135-182Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 26 No. 1 (2003): Jan./Jun.; 135-182Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 26 Núm. 1 (2003): Jan./Jun.; 135-1822317-630Xreponame:Manuscrito (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8644444/11863Copyright (c) 2003 Manuscritoinfo:eu-repo/semantics/openAccessVelasco, Marina2016-03-21T16:09:29Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8644444Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscritoPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/oaimwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br2317-630X0100-6045opendoar:2016-03-21T16:09:29Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
dc.title.none.fl_str_mv Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
title Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
spellingShingle Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
Velasco, Marina
Motivação. Michael Smith. Bernard Williams. Motivação moral. Razões internas
title_short Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
title_full Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
title_fullStr Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
title_full_unstemmed Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
title_sort Motivação neo-humeana: por que acreditar nela?
author Velasco, Marina
author_facet Velasco, Marina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Velasco, Marina
dc.subject.por.fl_str_mv Motivação. Michael Smith. Bernard Williams. Motivação moral. Razões internas
topic Motivação. Michael Smith. Bernard Williams. Motivação moral. Razões internas
description Neste artigo avalio criticamente as diferentes tentativas de Michael Smith e Bernard Williams de defender uma versão plausível da teoria da motivação humeana. Contra Smith, mantenho que a concepção disposicional dos desejos que defende não é apropriada, e que seu argumento fracassa porque ignora o papel que desempenham as condições da racionalidade nas explicações intencionais. Em relação a Williams, sustento que embora coloque corretamente um desafio contra qualquer perspectiva “racionalista” sobre a razão prática, seus argumentos não provam que a motivação só possa ser entendida segundo esse modelo humeano melhorado que ele defende, e que sua posição não consegue dar conta plenamente do caráter normativo da motivação. Na parte final, desenvolvo as implicações dos argumentos de Smith e de Williams para a motivação moral e coloco em questão a plausibilidade de alguns de seus supostos básicos.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-03-21
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8644444
url https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8644444
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8644444/11863
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2003 Manuscrito
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2003 Manuscrito
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Campinas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Campinas
dc.source.none.fl_str_mv Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 26 n. 1 (2003): Jan./Jun.; 135-182
Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 26 No. 1 (2003): Jan./Jun.; 135-182
Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 26 Núm. 1 (2003): Jan./Jun.; 135-182
2317-630X
reponame:Manuscrito (Online)
instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
instname_str Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron_str UNICAMP
institution UNICAMP
reponame_str Manuscrito (Online)
collection Manuscrito (Online)
repository.name.fl_str_mv Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
repository.mail.fl_str_mv mwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br
_version_ 1800216566197911552