O que ou quem eu sou, afinal de contas? Sou brasileiro ou uruguaio, professor?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pro-Posições (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643325 |
Resumo: | O presente trabalho terá como objetivo transformar em tema de reflexão as inquietações de duas crianças, Alicia e João, a respeito de sua nacionalidade; quer dizer, trazer em cena o sentimento ambíguo de pertença que possuem em relação a suas identidades. Diálogos com o pensamento filosófico serão realizados a respeito da fronteira, como lugar onde a naturalização da igualdade é posta por terra; naturalização na qual o conceito de identidade aparece como uma peça monolítica coesa e impenetrável. Defendemos o contrário: que a identidade é efeito de um processo constante, e sempre inacabado, de transformação subjetiva, pela mescla, pela angústia de não ser UM consigo mesmo e nem em relação aos outros. Apostamos, portanto, no universo múltiplo e incalculável do processo identitário, que torna único cada sujeito em seus dilemas.Abstract:The aim of the present paper is to bring about a reflection on the uneasiness of two children, Alicia and João, regarding their nationalities, that is, on their ambiguous feeling of belonging regarding their own identities. Dialogues based on philosophical thinking will be carried out about the frontier as a place where the naturalization of equality is extinguished, and naturalization, in which identity is perceived as a cohesive and impenetrable monolithic piece. The opposite is actually what we stand up for: identity is the effect of a never-ending, always unfinished process of subjective transformation, through miscellany, through anguish for not being ONE with oneself or with others. In short, we believe in the multiple and immeasurable universe of the identity process, which makes every subject unique concerning his or her dilemmas.Key words: Identity. Language. Frontier. Linguistic politics. Education |
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O que ou quem eu sou, afinal de contas? Sou brasileiro ou uruguaio, professor?Identidade. Língua. Fronteira. Política linguística. EducaçãoEducaçãoO presente trabalho terá como objetivo transformar em tema de reflexão as inquietações de duas crianças, Alicia e João, a respeito de sua nacionalidade; quer dizer, trazer em cena o sentimento ambíguo de pertença que possuem em relação a suas identidades. Diálogos com o pensamento filosófico serão realizados a respeito da fronteira, como lugar onde a naturalização da igualdade é posta por terra; naturalização na qual o conceito de identidade aparece como uma peça monolítica coesa e impenetrável. Defendemos o contrário: que a identidade é efeito de um processo constante, e sempre inacabado, de transformação subjetiva, pela mescla, pela angústia de não ser UM consigo mesmo e nem em relação aos outros. Apostamos, portanto, no universo múltiplo e incalculável do processo identitário, que torna único cada sujeito em seus dilemas.Abstract:The aim of the present paper is to bring about a reflection on the uneasiness of two children, Alicia and João, regarding their nationalities, that is, on their ambiguous feeling of belonging regarding their own identities. Dialogues based on philosophical thinking will be carried out about the frontier as a place where the naturalization of equality is extinguished, and naturalization, in which identity is perceived as a cohesive and impenetrable monolithic piece. The opposite is actually what we stand up for: identity is the effect of a never-ending, always unfinished process of subjective transformation, through miscellany, through anguish for not being ONE with oneself or with others. In short, we believe in the multiple and immeasurable universe of the identity process, which makes every subject unique concerning his or her dilemmas.Key words: Identity. Language. Frontier. Linguistic politics. EducationUniversidade Estadual de Campinas2016-02-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643325Pro-Posições; Vol. 21 No. 3: set./dez.2010[63]; 97-115Pro-Posições; Vol. 21 Núm. 3: set./dez.2010[63]; 97-115Pro-Posições; v. 21 n. 3: set./dez.2010[63]; 97-1151980-6248reponame:Pro-Posições (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643325/10866Copyright (c) 2016 Pro-Posiçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Regina Maria2016-02-18T14:33:29Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8643325Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposicPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/oai||proposic@unicamp.br1980-62480103-7307opendoar:2016-02-18T14:33:29Pro-Posições (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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