Propaganda, grafite e as representações de uma cidade negra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ETD - Educação Temática Digital |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/885 |
Resumo: | Na imaginação geográfica dos Estados Unidos, o Brasil é um País de futebol, samba e biquínis. Representações do Brasil entram nos EUA através dos filtros culturais de Pelé e a Garota de Ipanema. Mas nesta visão se perde a historia intricada e complexa da raça no Brasil, especialmente na cidade do Salvador da Bahia. Mas, chegando de fora e vendo as representações raciais pela propaganda popular, nunca se imaginaria que mais de 80% dos soteropolitanos é de descendência africana. Neste artigo, contextualizarei primeiramente Salvador em termos raciais no Brasil. Então, após examinar as atuais teorias das raças e das suas representações, desconstruirei algumas das representações raciais mais chocantes e contraditórias, do ponto de vista de uma pessoa relativamente nova na Bahia. Concluirei com as observações do grafite como uma maneira popular de contestar as representações brancas dominantes numa cidade negra, através da qual as representações raciais são democratizadas nas superfícies verticais da capital baiana. |
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