Epistemologias azuís das línguas de sinais indigenas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ETD - Educação Temática Digital |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8669296 |
Resumo: | As epistemologias azuis das línguas de sinais indígenas emergentes em contextos interculturais buscam refletir sobre os pressupostos teóricos dos estudos surdos em contextos indígenas. Trata-se de reflexões epistemológicas realizadas pelos pesquisadores João Carlos Gomes, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Shirley Vilhalva da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O estudo buscará refletir sobre os sinais emergentes utilizados por indígenas surdos nos processos de comunicação e expressão em contexto indígenas. O estudo terá como base epistemológica os pressupostos pós-críticos dos estudos teóricos das línguas de sinais emergentes. Com base nesses pressupostos teóricos, os pesquisadores analisaram as estratégias de comunicação e expressão utilizados por meio de sinais naturais que tornam sinais emergentes em língua de sinais indígena com base na cultura e identidade dos indígenas surdos. O estudo demonstrará que os sinais familiares possuem configurações iconográficas interculturais que podem ser utilizadas como processos próprios de ensino-aprendizagem nos contextos das escolas indígenas. Nesta perspectiva, os pesquisadores reconhecem que a maioria das línguas emergentes tem um tempo de duração que são "estabelecidos" conforme a necessidade dos processos de comunicação e expressão em territórios indígenas. São línguas que são institucionalizadas por pequenos grupos de indígenas surdos que utilizam de suas raízes culturais para produzir sinais emergentes. São línguas que passam por processo de evolução mais rápidas do que as línguas de sinais institucionalizadas. Essas línguas emergentes são difíceis de ser mapeadas e podem não ser uniformes em suas estruturas linguísticas, considerando o léxico, a morfologia, a sintaxe e a pragmática. |
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Epistemologias azuís das línguas de sinais indigenasBlue epistemologies of indigenous sign languagesEpistemologías azules de las lenguas de señas indígenasSign languagesEmerging signalsDeaf indians Línguas de sinaisIndígenas surdosSinais emergentesLínguas de sinaisIndígenas surdosSinais emergentes As epistemologias azuis das línguas de sinais indígenas emergentes em contextos interculturais buscam refletir sobre os pressupostos teóricos dos estudos surdos em contextos indígenas. Trata-se de reflexões epistemológicas realizadas pelos pesquisadores João Carlos Gomes, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Shirley Vilhalva da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O estudo buscará refletir sobre os sinais emergentes utilizados por indígenas surdos nos processos de comunicação e expressão em contexto indígenas. O estudo terá como base epistemológica os pressupostos pós-críticos dos estudos teóricos das línguas de sinais emergentes. Com base nesses pressupostos teóricos, os pesquisadores analisaram as estratégias de comunicação e expressão utilizados por meio de sinais naturais que tornam sinais emergentes em língua de sinais indígena com base na cultura e identidade dos indígenas surdos. O estudo demonstrará que os sinais familiares possuem configurações iconográficas interculturais que podem ser utilizadas como processos próprios de ensino-aprendizagem nos contextos das escolas indígenas. Nesta perspectiva, os pesquisadores reconhecem que a maioria das línguas emergentes tem um tempo de duração que são "estabelecidos" conforme a necessidade dos processos de comunicação e expressão em territórios indígenas. São línguas que são institucionalizadas por pequenos grupos de indígenas surdos que utilizam de suas raízes culturais para produzir sinais emergentes. São línguas que passam por processo de evolução mais rápidas do que as línguas de sinais institucionalizadas. Essas línguas emergentes são difíceis de ser mapeadas e podem não ser uniformes em suas estruturas linguísticas, considerando o léxico, a morfologia, a sintaxe e a pragmática.The blue epistemologies of indigenous sign languages emerging in intercultural contexts seek to reflect on the theoretical assumptions of deaf studies in indigenous contexts. These are epistemological reflections carried out by researchers João Carlos Gomes, from the Federal University of Rondônia (UNIR) and Shirley Vilhalva from the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS). The study will seek to reflect on the emerging signs used by deaf indigenous people in the processes of communication and expression in indigenous contexts. The study will have as an epistemological basis the post-critical assumptions of theoretical studies of emerging sign languages. Based on these theoretical assumptions, the researchers analyzed the communication and expression strategies used through natural signs that make emerging signs in indigenous sign language based on the culture and identity of indigenous deaf people. The study will demonstrate that family signs have intercultural iconographic configurations that can be used as their own teaching-learning processes in the context of indigenous schools. In this perspective, researchers recognize that most emerging languages have a duration that are "established" according to the need for communication and expression processes in indigenous territories. These are languages that are institutionalized by small groups of deaf indigenous people who use their cultural roots to produce emergent signs. These are languages that go through a process of evolution faster than institutionalized sign languages. These emerging languages are difficult to map and may not be uniform in their linguistic structures, considering lexicon, morphology, syntax and pragmatics. Las epistemologías azules de las lenguas de señas indígenas emergentes en contextos interculturales buscan reflexionar sobre los presupuestos teóricos de los estudios de sordos en contextos indígenas. Se trata de reflexiones epistemológicas realizadas por los investigadores João Carlos Gomes, de la Universidad Federal de Rondônia (UNIR) y Shirley Vilhalva, de la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). El estudio buscará reflexionar sobre las señas emergentes utilizadas por los indígenas sordos en los procesos de comunicación y expresión en contextos indígenas. El estudio tendrá como base epistemológica los supuestos poscríticos de los estudios teóricos de las lenguas de signos emergentes. A partir de estos presupuestos teóricos, los investigadores analizaron las estrategias de comunicación y expresión que se utilizan a través de señas naturales que hacen señas emergentes en la lengua de señas indígena a partir de la cultura e identidad de las personas sordas indígenas. El estudio demostrará que los signos familiares tienen configuraciones iconográficas interculturales que pueden ser utilizadas como procesos propios de enseñanza-aprendizaje en el contexto de las escuelas indígenas. En esta perspectiva, los investigadores reconocen que la mayoría de las lenguas emergentes tienen una duración que se “establece” según la necesidad de los procesos de comunicación y expresión en los territorios indígenas. Son lenguajes que son institucionalizados por pequeños grupos de indígenas sordos que utilizan sus raíces culturales para producir signos emergentes. Son lenguas que experimentan un proceso de evolución más rápido que las lenguas de signos institucionalizadas. 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