O caráter "transcendental" da Dialética e o da Doutrina do Método na "Crítica da Razão Pura"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Kant e-prints (Online) |
Texto Completo: | https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/505 |
Resumo: | O artigo visa, em um primeiro momento, demonstrar que é possível identificarmos na Crítica da Razão Pura pelo menos dois critérios que delimitam o que pertence ao âmbito de investigação da filosofia transcendental. Estes dois critérios, quando inter-relacionados e aplicados, permitem incluir ou excluir um âmbito de investigação da filosofia transcendental. Na sequência mostraremos que em estabelecendo tais critérios, Kant parece restringir o âmbito de investigação pertinente à filosofia transcendental somente às investigações pertencentes à Estética Transcendental e à Analítica Transcendental, o que implica na exclusão da investigação feita na Dialética Transcendental e na Doutrina Transcendental do Método. Feito isso, sustentaremos que tal não é o caso. No que se refere à legitimidade do qualificativo "transcendental" à Dialética, sustentaremos que Kant atribui um sentido ao termo "transcendental" na Dialética que, apesar de não recobrir exatamente o sentido próprio da mesma expressão utilizada na Estética Transcendental e na Analítica Transcendental, possui um sentido derivado que justifica seu uso legítimo. Quanto à legitimidade da atribuição do qualificativo "transcendental" à Doutrina do Método, sustentaremos que esta pode legitimamente ser denominada "transcendental" porque assume os resultados adquiridos pelo conhecimento transcendental expostos na Doutrina Transcendental dos Elementos e a eles se refere ao projetar o futuro sistema da razão pura. |
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O artigo visa, em um primeiro momento, demonstrar que é possível identificarmos na Crítica da Razão Pura pelo menos dois critérios que delimitam o que pertence ao âmbito de investigação da filosofia transcendental. Estes dois critérios, quando inter-relacionados e aplicados, permitem incluir ou excluir um âmbito de investigação da filosofia transcendental. Na sequência mostraremos que em estabelecendo tais critérios, Kant parece restringir o âmbito de investigação pertinente à filosofia transcendental somente às investigações pertencentes à Estética Transcendental e à Analítica Transcendental, o que implica na exclusão da investigação feita na Dialética Transcendental e na Doutrina Transcendental do Método. Feito isso, sustentaremos que tal não é o caso. No que se refere à legitimidade do qualificativo "transcendental" à Dialética, sustentaremos que Kant atribui um sentido ao termo "transcendental" na Dialética que, apesar de não recobrir exatamente o sentido próprio da mesma expressão utilizada na Estética Transcendental e na Analítica Transcendental, possui um sentido derivado que justifica seu uso legítimo. Quanto à legitimidade da atribuição do qualificativo "transcendental" à Doutrina do Método, sustentaremos que esta pode legitimamente ser denominada "transcendental" porque assume os resultados adquiridos pelo conhecimento transcendental expostos na Doutrina Transcendental dos Elementos e a eles se refere ao projetar o futuro sistema da razão pura. |
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