Às expensas da intuição intelectual: para uma fundamentação da atividade da razão transcendental
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Kant e-prints (Online) |
Texto Completo: | https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/436 |
Resumo: | Kant criticou incisivamente na Crítica da razão pura (1787) a tentativa de manter a noção de Intuição intelectual como válida ao procedimento moderno da argumentação científica. Num sentido inequívoco a pressuposição desse tipo de Intuição como conhecimento intelectual e imediato dos objetos antes descurava das reais condições humanas limitadas de conhecimento, dependente de atos de síntese para constituir objetos. Num roteiro argumentativo diferente, do ponto de vista da sistematização da razão transcendental, Fichte concede na Doutrina da Ciência (1794) e na Segunda Introdução à Doutrina da Ciência (1797) uma atividade à Intuição intelectual, não para uma vinculação intelectual imediata do sensível, mas para evidenciar os atos originários da reflexão do eu (Apercepção), enquanto constituidores do sistema da Filosofia transcendental. Expomos a diferença de registro nas concepções kantiana e fichtiana da noção de Intuição intelectual. |
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Às expensas da intuição intelectual: para uma fundamentação da atividade da razão transcendentalFilosofia transcendentalCoisa em siIdealismo transcendentalIntuição intelectualAutoconsciênciaKant criticou incisivamente na Crítica da razão pura (1787) a tentativa de manter a noção de Intuição intelectual como válida ao procedimento moderno da argumentação científica. Num sentido inequívoco a pressuposição desse tipo de Intuição como conhecimento intelectual e imediato dos objetos antes descurava das reais condições humanas limitadas de conhecimento, dependente de atos de síntese para constituir objetos. Num roteiro argumentativo diferente, do ponto de vista da sistematização da razão transcendental, Fichte concede na Doutrina da Ciência (1794) e na Segunda Introdução à Doutrina da Ciência (1797) uma atividade à Intuição intelectual, não para uma vinculação intelectual imediata do sensível, mas para evidenciar os atos originários da reflexão do eu (Apercepção), enquanto constituidores do sistema da Filosofia transcendental. Expomos a diferença de registro nas concepções kantiana e fichtiana da noção de Intuição intelectual.Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE)2013-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/436Kant e-prints; v. 8 n. 1 (2013); 99-126Kant e-Prints; Vol. 8 No. 1 (2013); 99-1261677-163Xreponame:Kant e-prints (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:Unicampporhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/436/338Copyright (c) 2015 Kant e-Printsinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarlos Utteich, Luciano2021-10-19T14:58:16Zoai:www.cle.unicamp.br/eprints/:article/436Revistahttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/PUBhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/oaiclekant@unicamp.br||danielomarperez@hotmail.com||daniel.omar.perez@pq.cnpq.br1677-163X1677-163Xopendoar:2021-10-19T14:58:16Kant e-prints (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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