A primeira analogia da experiência: uma leitura não verificacionista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Kant e-prints (Online) |
Texto Completo: | https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/467 |
Resumo: | Nesse artigo, pretendo apresentar uma interpretação do argumento kantiano na ‘Primeira Analogia da Experiência’ que satisfaça dois requisitos básicos: (i) explicar como Kant poderia justificar as premissas do argumento; (ii) evitar qualquer princípio verificacionista entre as premissas. Por ‘princípio verificacionista’, entendo qualquer tese que afirme ou implique que o pensamento sobre um objeto depende da capacidade de verificar (i.e., da capacidade de determinar a verdade de) algum pensamento ou enunciado. Na primeira parte do texto, buscarei esclarecer os motivos para a satisfação dos dois requisitos. Tentarei mostrar que interpretações que recorrerem ao verificacionismo, ou bem não satisfazem o primeiro requisito, ou bem, se o satisfazem, são incapazes de demonstrar todos os resultados pretendidos na ‘Primeira Analogia’. Na segunda parte do artigo, apresento a interpretação não verificacionista. Nessa leitura alternativa, o argumento kantiano baseia-se marcadamente em considerações sobre a realidade do tempo, enquanto condição da existência dos objetos empíricos. |
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A primeira analogia da experiência: uma leitura não verificacionistaPrimeira analogia da experiênciaverificacionismopermanênciarealidade do tempoNesse artigo, pretendo apresentar uma interpretação do argumento kantiano na ‘Primeira Analogia da Experiência’ que satisfaça dois requisitos básicos: (i) explicar como Kant poderia justificar as premissas do argumento; (ii) evitar qualquer princípio verificacionista entre as premissas. Por ‘princípio verificacionista’, entendo qualquer tese que afirme ou implique que o pensamento sobre um objeto depende da capacidade de verificar (i.e., da capacidade de determinar a verdade de) algum pensamento ou enunciado. Na primeira parte do texto, buscarei esclarecer os motivos para a satisfação dos dois requisitos. Tentarei mostrar que interpretações que recorrerem ao verificacionismo, ou bem não satisfazem o primeiro requisito, ou bem, se o satisfazem, são incapazes de demonstrar todos os resultados pretendidos na ‘Primeira Analogia’. Na segunda parte do artigo, apresento a interpretação não verificacionista. Nessa leitura alternativa, o argumento kantiano baseia-se marcadamente em considerações sobre a realidade do tempo, enquanto condição da existência dos objetos empíricos.Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE)2015-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/467Kant e-prints; v. 9 n. 2 (2014); 136-155Kant e-Prints; Vol. 9 No. 2 (2014); 136-1551677-163Xreponame:Kant e-prints (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:Unicampporhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/467/368Copyright (c) 2015 Kant e-Printsinfo:eu-repo/semantics/openAccessFonseca Falkenbach, Tiago2021-10-19T14:56:32Zoai:www.cle.unicamp.br/eprints/:article/467Revistahttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/PUBhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/oaiclekant@unicamp.br||danielomarperez@hotmail.com||daniel.omar.perez@pq.cnpq.br1677-163X1677-163Xopendoar:2021-10-19T14:56:32Kant e-prints (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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