Padrões e relações florísticas do componente arbóreo na floresta Atlântica lato sensu do Brasil Meridiona

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furlanete, Karina Lane Vianei Ramalho de Sá
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1615689
Resumo: Orientador: Kikyo Yamamoto
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spelling Padrões e relações florísticas do componente arbóreo na floresta Atlântica lato sensu do Brasil MeridionaPatterns and floristic composition of the tree component in the Atlantic forest lato sensu in Southern BrazilFloresta de araucáriaGradiente florísticoMata Atlântica - ParanáTibagi, Rio, Bacia (PR)Mata Atlântica (Paraná State, Brazil)Araucaria forestFloristic gradientTibagi river basin (Brazil)Orientador: Kikyo YamamotoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: A Floresta Atlântica lato sensu (l.s.) ocorre ao longo da costa brasileira desde o Rio Grande do Norte ate o Rio Grande do Sul, interiorizando-se por extensões variáveis continente adentro. Devido a grande área, a Floresta Atlântica l.s. submete-se a condições geomorfológicas muito diversificadas, alem de larga amplitude latitudinal, longitudinal e climática, o que resulta em grande diversidade florística e numa paisagem muito complexa. Os estudos fitogeográficos atuais tem utilizado a ocorrência de espécies para comparar áreas e estabelecer padrões e relações entre elas. Em geral, estas meta-análises tem utilizado métodos estatísticos multivariados que possibilitam classificar um conjunto de inventários florísticos de acordo com sua similaridade e ainda estudar padrões e gradientes. A maioria quase que absoluta destas analises na Floresta Atlântica l.s. foi realizada considerando a flora arbórea e focando principalmente a região Sudeste do Brasil. O foco dos estudos florístico-fitogeográficos e localizar geograficamente e explicar variações fitofisionômicas em diferentes escalas. Neste sentido, o objetivo deste estudo e analisar os padrões de distribuição de fisionomias da Floresta Atlântica l.s. através de estudos comparativos com ênfase no estado do Paraná e observações de variações fitofisionômicas em diferentes escalas. Nossos resultados evidenciaram, em linhas gerais, que houve uma correlação consistente em padrões fitogeográficos relacionados as fisionomias estudadas. Conforme já observado em outros estudos de similaridade florística nas regiões Sul e Sudeste, os fatores latitude, altitude e continentalidade estiveram presentes influenciando de forma indireta o agrupamento das amostras. Os padrões florísticos observados para a floresta ombrófila densa estão intimamente relacionados com a altitude. A floresta ombrófila mista apresentou mais proximidade com a floresta estacional semidecidua e, devido a sua ocorrência em área geográfica e cotas altitudinais mais restritas (possivelmente em decorrência dessa condição), ela se apresenta como um bloco florístico mais homogêneo que as demais fisionomias. Embora haja um continuum de floresta estacional semidecidua na área de estudo, essas áreas possuem conjuntos florísticos distintos. Parte destas diferenças parece estar relacionada a sazonalidade e ao tipo climático. Mesmo sendo possível observar blocos florísticos distintos em todas as analises realizadas, a substituição de espécies ao longo da Floresta Atlântica na área de estudo, nas diferentes fisionomias, ocorre de forma gradual. Essas substituições também não ocorrem de forma linear, já que ha uma complexa interação entre as diferentes variáveis bióticas e abióticas interferindo nessa dinâmicaAbstract: The Atlantic Forest lato sensu (l.s.) occurs along the Brazilian coast from Rio Grande do Norte to Rio Grande do Sul, is internalized by variable extensions inland. Due to it's large area, the Atlantic Forest l.s. undergoes very diverse geomorphological conditions, besides the large latitudinal, longitudinal and climate, resulting in great diversity of flora and a very complex landscape. The current phytogeographic studies have used the occurrence of species to compare areas and to establish patterns and relationships between them. In general, these meta-analysis has used multivariate statistical methods that allow to classify a set of floristic inventories according to their similarity and also study patterns and gradients. Most of these tests in the Atlantic Forest l.s. was performed considering the tree composition and focusing mainly in southeastern Brazil. To locate and to explain the physiognomic variations at different scales is the focus of the floristic-phytogeographical studies. In this sense, the objective of this study is to analyze the distribution patterns of the Atlantic Forest l.s. physiognomies, through comparative studies with emphasis on the state of Parana and physiognomic variations of observations at different scales. Our results showed, in general, that there was a consistent correlation in phytogeographic patterns related to the estudied physiognomies. As noted in other studies of floristic similarity in the South and Southeast, the latitude, altitude and continentality variables were present indirectly influencing the grouping of samples. The floristic patterns observed for the ombrophilous dense forest are closely related to altitude. The ombrophilous mixed forest showed more proximity to the semideciduous forest and due to its occurrence in the geographical area and more restricted altitude (possibly as a result of this condition), presents itself as a more homogeneus floristic block floristic than the other physiognomies. Although there is a continuum of semideciduous forest in the study area, these areas have a distinct floristic sets. Part of these differences may be related to seasonal and climate type. Even though we can observe distinct floristic blocks in all the analysis, the replacement of species along the Atlantic Forest in the study area, for different physiognomies, occurs gradually. Also, these substitutions did not occur in a linear way, since there is a complex interaction between different biotic and abiotic variables interfering in it's dynamicDoutoradoBiologia VegetalDoutor em Biologia Vegetal[s.n.]Yamamoto, Kikyo, 1954-Koch, IngridMeireles, Leonardo DiasKinoshita, Luiza SumikoIvanauskas, Natalia MacedoUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de BiologiaPrograma de Pós-Graduação em Biologia VegetalUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASFurlanete, Karina Lane Vianei Ramalho de Sá2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf153 f. : il.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1615689FURLANETE, Karina Lane Vianei Ramalho de Sá. 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