Força de mordida, ciclos mastigatorios e deflexão mandibular em individuos com diferentes tipos faciais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Custódio, William 1983-
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1607288
Resumo: Orientador: Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia
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Assim, a proposta deste estudo foi verificar a força máxima de mordida, os tipos de ciclos mastigatórios e a deflexão mandibular medial de indivíduos com diferentes padrões faciais verticais. Para tanto, 78 voluntários saudáveis, completamente dentados, foram classificados por meio da análise cefalométrica de Ricketts, de acordo com o tipo facial em 3 grupos: G1- Braquifacial; G2- Mesofacial; e G3- Dolicofacial. A força máxima de mordida (FMM) foi mensurada por meio de transdutores de força, posicionados na região dos primeiros molares, durante apertamento isométrico por 7 segundos. Os tipos de ciclos mastigatórios formados durante a mastigação de um material teste, foram avaliados no plano frontal por meio do método eletromagnético de registro do traçado mandibular, utilizando-se um cinesiógrafo. A deflexão mandibular medial (DMM) foi verificada por meio da análise da distância intermolar dos primeiros molares contra-laterais registrados com silicone de adição nas posições de repouso relativo, abertura e protrusão máxima. Os dados de FMM e DMM foram submetidos à análise de variância e Tukey pos hoc (a=0,05). A força máxima de mordida diferiu (P<0,0001) entre os três grupos, sendo que os indivíduos do G1 apresentaram a maior força de mordida, seguidos respectivamente por G2 e G3. No plano frontal foi observada uma predominância de ciclos mastigatórios tipo lágrima para G1 e do tipo hemioval nos demais grupos. A deflexão mandibular medial na abertura máxima diferiu (P<0,0001) entre os três grupos faciais, sendo que G1 apresentou os maiores valores, seguido respectivamente por G2 e G3. Na protrusão, a deflexão medial mandibular foi significativamente menor (P<0,0001) para G3, sendo que G1 e G2 não diferiram entre si. Nas condições em que este estudo foi realizado, conclui-se que a morfologia facial vertical influenciou o padrão funcional muscular, assim como a cinética do movimento mastigatório e a deflexão mandibular medialAbstract: Bite force can influence the development of the masticatory function and consequently the rehabilitation therapeutics. The high variability of this muscular function indicator can be associated to intrinsic aspects of the stomatognathic system such as the vertical facial morphology. However, the influence of this morphology on the maximum bite force and functional responses associated to muscular function are still not established. Thus, the purpose of this study was to verify the maximum occlusal force, the masticatory cycle patterns and the medial mandibular flexure in subjects with different facial types. Seventy-eight healthy and completely dentate subjects were classified by Rickets¿ cephalometric analysis in accordance to the facial type into 3 groups: G1- Brachyfacial; G2- Mesofacial; e G3- Dolichofacial. The maximum occlusal force (MOF) was measured by means of force transducers located on the first molars region, during isometric clenching for 7 seconds. The types of masticatory cycles formed during the mastication of an artificial test material were evaluated on the frontal plane by the electromagnetic jaw-tracking method, using a kinesiograph. The medial mandibular flexure (MMF) was registered with addition silicone in the maximum opening and protrusion positions. MMF was determined by analysis of the distance between the occlusal surfaces of the contralateral first molars. Data of MOF and MMF were analyzed by ANOVA followed by Tukey pos hoc (a= .05). Measurements of maximum occlusal force were different (P <.0001) among groups, with G1 presenting the highest values, followed by G2 and G3, respectively. Considering the frontal plane, there was a predominance of tear drop cycles for G1 and hemi-oval type from the two other groups. The medial mandibular flexure of maximum opening showed significant differences among all facial groups (P <.0001). The highest value occurred in G1, followed by G2 and G3, respectively. The mandibular flexure of protrusion was significantly small on G3 group (P <.0001), additionally there were no differences between G1 and G2. Within the conditions of this study, we concluded that vertical facial morphology influenced the muscular functional patterns as well as the masticatory movement kinetic and the medial mandibular flexureMestradoPrótese DentalMestre em Clínica Odontológica[s.n.]Rodrigues-Garcia, Renata Cunha Matheus, 1964-Siqueira, Jose Tadeu Tesseroli deTabchoury, Cinthia Pereira MachadoUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP)Programa de Pós-Graduação em Clínica OdontológicaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASCustódio, William 1983-20082008-06-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf62f. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1607288CUSTÓDIO, William. Força de mordida, ciclos mastigatorios e deflexão mandibular em individuos com diferentes tipos faciais. 2008. 62f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1607288. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/426937porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-30T17:12:24Zoai::426937Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2018-01-30T17:12:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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