Televisão brasileira : a comunicação institucionalizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1594946 |
Resumo: | Orientador: Eduardo Junqueira Guimarães |
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Televisão brasileira : a comunicação institucionalizadaJornalismo - BrasilComunicação de massaNovelas de radio e televisão - BrasilAnálise do discursoOrientador: Eduardo Junqueira GuimarãesTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: Este é um trabalho na área da Semântica, em que a televisão brasileira é abordada enquanto enunciação. Os programas analisados foram o noticiário noturno e a telenovela, mais especificamente a cena (na telenovela) e a notícia (no telejornalismo), unidades de produção na própria televisão, que organizam o seu cotidiano de trabalho. Nesse contexto, procurei mostrar como a pauta age na produção das notícias e o enredo na produção das cenas, compreendendo pauta e enredo não no sentido tradicional e empírico, mas como memória histórico-discursiva. A Comunicação deveria constituir-se em um debate racional, e a Mídia uma instituição mediadora, no âmbito de uma sociedade democrática. Na perspectiva desse trabalho, o que a Mídia faz não é intermediação, mas produção de sentido, em um processo que constitui uma determinada visibilidade para o público, ao colocar em cena aquilo com que esse público deve lidar para estar informado/ atualizado... Primeiramente, a televisão aprofunda o imaginário da imprensa como instituição mediadora, pois, na sua forma de colocar em cena os acontecimentos, produz o efeito de uma imagem direta. Da institucionalização da televisão faz parte o desenvolvimento de instrumentos como o vt e a rede, bem como uma definição da fotografia, na sua cor, no seu foco etc. e uma definição de sua programação... Instrumentos/técnicas/ procedimentos/ normatizações... da televisão funcionariam no sentido de colocar em cena a realidade/ sociedade já dadas) para a compreensão do público, através da imagem direta ou da reconstituição. De modo a produzir uma enunciação da atualidade, a televisão formula-se como um diálogo constante, cotidiano, entre ela, instituição, e o seu público, o telespectador, que se realiza por exemplo pelo centramento da figura no vídeo, pela definição do foco (profundidade), que permite a aproximação da câmera etc. Como discurso jornalístico e como discurso cultural (ficção) sobre a sociedade, a televisão constitui os efeitos de informalidade e de instantaneidade, pela própria materialidade audiovisual, em que se destaca a figura de uma apresentador, o jornalista ou o comunicador, falando ao telespectador. Dadas as condições de sua produção, a televisão realizará portanto um deslocamento sobre o sentido do debate como espaço público de confronto de opiniões, através dos efeitos de intimidade e de familiaridade em sua enunciação. Mostro como no imaginário em que funcionam os processos discursivos da mídia, dadas as injunções à Comunicação, o domínio do público ou é um espaço consensual de interpretação, ou é um espaço previsível de disputa pelo sentido - senão, não lhe seria possível a compreensão das informações levadas até ele, a sua informaçãoRésumé: Ce travail dans le domaine de la sémantique aborde la télévision brésilienne en tant qu'énonciation. Les programmes analysés ont été le téléjournal du soir et lê feuilleton, plus spécifiquement la scene (au feuilleton) et la nouvelle (au téléjournal), des unités de production à la télévision elle-même, organisatrices de son quotidien de travail. Dans ce cadre j'ai essayé de montrer comment le conducteur agit sur la production des nouvelles et la trame sur celle des seênes, le conducteur et la trame étant compris non dans leur sens traditionnel et empirique, mais en tant que mémoire historique-discursive. La Communication devrait consister dans un débat rationnel et les médias une institution médiatrice dans le contexte d'une société démocratique. Dans la perspective de ce travail, ce que les médias font n'est pas de l'intermédiation mais de la production de sens, dans un processus qui constitue une certaine visibilité pour le public à mesure qu'il meten scenè que ce public doit confronter pour être informé / actualisé. La télévision approfondit d'abord l'imaginaire de la presse en tant qu'institution médiatrice car dans sa façon de mettre en scêne les événements, elle produit l'effet d'une image directe. De l'institutionnalisation de la télévision fait partie le développement d'instruments tels le vt et la chaine, aussi bien qu'une définition de la photographie en ce qui concerne sa couleur, la mise en lumiêre, etc., et une définition de sa programmation... Instruments/ techniques/ procédés/ normes... de la télévision agiraient dans le sens de mettre en scêne la réalité/ société (préalablement données) pour la compréhension du public à travers l'image directe ou la reconstitution. Afin de produire une énonciation de l'actualité, la télévision s'élabore comme un dialogue constant, quotidien, entre elle, institution, et son public, le téléspectateur. Ce dialogue s'accomplit par exemple à travers la centralisation de l'image sur l'écran, la mise au point (profondeur) qui permet la proximité de la caméra, etc. En tant que discours journalistique et discours culturel (fiction) sur la société, la télévision constitue les effets de l'informalité et de l'instantanéité de par sa propre matérialité audiovisuelle, mettant en évidence la figure d'un présentateur, le journaliste ou le communicateur, qui parle au téléspectateur. Étant données les conditions de sa production, la télévision aceomplira donc un déplacement sur le sens du débat en tant qu' espace publique de confrontation d'opinions à travers les effets de l'intimité et de la familiarité de son énonciation. Je montre comment, dans l'imaginaire ou se metlent en marche les processus discursifs des médias et en face des exigences faites à la Communication, le domaine du public constitue soit un espace consensuel d'interprétation soit un espace prévisible de dispute sur le sens - du contraire il ne lui serait pas possible la compréhension des informations qui lui arrivent, son informationDoutoradoDoutor em Linguística[s.n.]Guimarães, Eduardo, 1948-Souza, Pedro deAndrade, Thales deLagazzi, Suzy MariaRajagopalan, KanavillilUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da LinguagemPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSilva, Telma Domingues da, 1961-20022002-07-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf267 p.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1594946SILVA, Telma Domingues da. Televisão brasileira: a comunicação institucionalizada. 2002. 267 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1594946. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/294342porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T03:50:44Zoai::294342Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T03:50:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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