Ângulo de fase e análise de vetores derivados da impedância bioelétrica em pacientes com a forma clássica da hiperplasia adrenal congênita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Núbia Maria de, 1997-
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/7053
Resumo: Orientadores: Ezequiel Moreira Gonçalves, Raquel David Langer
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spelling Ângulo de fase e análise de vetores derivados da impedância bioelétrica em pacientes com a forma clássica da hiperplasia adrenal congênitaPhase angle and bioelectrical impedance vector analysis in patients with congenital adrenal hyperplasiaImpedância elétricaHiperplasia suprarrenal congênitaComposição corporalElectric impedanceAdrenal hyperplasia, congenitalBody compositionOrientadores: Ezequiel Moreira Gonçalves, Raquel David LangerDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Pacientes com hiperplasia adrenal congênita com deficiência da 21-hidroxilase (HAC-D21OH) apresentam riscos relacionados à adiposidade corporal e perfil cardiometabólico desfavorável. O ângulo de fase (AngF) e análise de vetores de impedância (BIVA), são sugeridos como indicadores de integridade celular e hidratação em diversas doenças. A presente dissertação foi composta por dois estudos. No primeiro, o objetivo foi determinar a influência da composição corporal, sexo, forma da doença, desenvolvimento puberal, e variáveis do tratamento no AngF em crianças e adolescentes com HAC-D21OH. No segundo estudo, o objetivo foi comparar os valores de BIVA e de AngF de adultos com HAC-D21OH com um grupo controle. Métodos: Estudo 1: Foram avaliados a maturação sexual por um pediatra, percentual de massa gorda (% MG) e tecido mole magro (TMM) pela absorciometria por dupla emissão de raio-X (DXA) em 40 meninas e 30 meninos (15,3 ± 5,8 anos) com HAC-D21OH. O %MG foi separado em tercis para as comparações do AngF entre os níveis de adiposidade e feita a classificação do IMC. A dosagem de glicocorticoides foi convertida usando dose equivalente de hidrocortisona (DEH). AngF (50kHz) foi obtido por um dispositivo de bioimpedância. Para as comparações entre grupos foram utilizados o teste t de student e análise de variância (ANOVA) e regressão linear para verificar variáveis determinantes do AngF. Estudo 2: 22 pacientes adultos (15 mulheres) foram comparados com 17 controles (11 mulheres). A composição corporal foi avaliada pela DXA e o AngF pela bioimpedância. Os testes t student e ANOVA foram utilizados para comparação entre os grupos. Os testes t² de Hotelling e de Mahalanobis foram usados para comparar a média dos vetores, e distância das elipses de confiança entre os grupos, respectivamente. Resultados: Estudo 1: Não houve diferenças no AngF entre as formas da doença (p= 0,103) classificação do IMC (p= 0,498) e tercis do %MG (p= 0,654). Valores de AngF foram mais altos nos meninos (p = 0,011) e pacientes pós-púberes (p < 0,001). TMM, DEH e estatura nas meninas (r²= 0,68, p < 0,001) e idade, DEH, e MG em meninos (r² = 0,82, p < 0,001) foram determinantes do AngF. O IMC explicou 14% (p= 0,032) das variações de AngF no grupo pré-púbere e púbere, enquanto TMM, estatura, DEH e MG (kg) explicaram 66% (p < 0,001) nos pós-púberes. Estudo 2: O grupo HAC-D21OH apresentou maior %MG (feminino: p=0,027; masculino: p=0,048). Não houve diferença significativa nos valores de AngF entre os grupos (HAC-D21OH vs controle) no sexo feminino (6,9º vs 6,3º, p=0,092) e masculino (8,2º vs 8,1º, p=0,849) após ajustar pela idade e estatura. Na BIVA, os posicionamentos nas elipses de tolerância indicaram diferenças na composição corporal; no sexo feminino, houve diferença na média dos vetores de impedância entre os grupos (T²=15,9, D=1,58, p=0,003); sendo que as pacientes apresentaram maior Reatância/estatura (?=8,5; p<0,001). Conclusões: O TMM foi a principal variável preditora do AngF nas meninas e no grupo pós-púbere. Idade e IMC foram os principais preditores nos meninos e nos grupos pré e púberes, respectivamente. Comparando adultos com HAC-D21OH e controles, não houve diferença significativa dos valores de AngF, porém, as pacientes apresentaram maiores valores de ReatânciaAbstract: Patients with congenital adrenal hyperplasia due to 21-hydroxylase deficiency (CAH-21OHD) present risks related to body adiposity and unfavorable cardiometabolic profile. Phase angle (PhA) and impedance vector analysis (BIVA) are suggested as indicators of cellular integrity and hydration in several diseases. This dissertation is composed of two studies. In the first, the objective was to determine the influence of body composition, sex, disease form, pubertal development, and treatment variables on the PhA in children and adolescents with CAH-D21OH. In the second study, the objective was to compare the BIVA and PhA values of adults with CAH-D21OH with a control group. Methods: Study 1: Sexual maturation was evaluated by a pediatrician, percentage of fat mass (% FM) and lean soft tissue (LST) were evaluated by dual energy X-ray absorptiometry (DXA), in 40 girls and 30 boys (15.3 ± 5.8 years) with CAH-21OHD. %FM was separated into tertiles for PhA comparisons among adiposity levels. The BMI classification was also used. The glucocorticoid dosage was converted using the hydrocortisone dose equivalent (HDE). PhA (50kHz) was obtained by a bioimpedance device. For comparisons between groups, Student’s t test and analysis of variance (ANOVA) were used. Linear regression was used to verify determinant variables of PhA value. Study 2: 22 adult patients (15 women) were compared with 17 controls (11 women). Body composition was evaluated by DXA and PhA by bioimpedance. Student’s t and ANOVA tests were used to compare groups. Hotelling's T² and Mahalanobis' D tests were used to compare the mean of the vectors, and the distance of the confidence ellipses between the groups, respectively. Results: Study 1: There were no differences in PhA between the forms of the disease (p=0.103), BMI classification (p=0.498) and %FM tertiles (p=0.654). PhA values were higher in boys (p = 0.011) and postpubertal patients (p < 0.001). LST, HDE and height in girls (r²= 0.68, p < 0.001) and age, HDE, and FM in boys (r² = 0.82, p < 0.001) were the PhA determinants. BMI explained 14% (p= 0.032) of the PhA variations in the prepubertal and pubertal groups, while LST, height, HDE and FM (kg) explained 66% (p < 0.001) in the postpubertal group. Study 2: The CAH-21OHD group had a higher %FM (female: p=0.027; male: p=0.048). There was no significant difference in the PhA value between groups (CAH-21OHD vs controls) in females (6.9º vs 6.3º, p=0.092) and males (8.2º vs 8.1º, p=0.849) after adjusting for age and height. In BIVA, the positions in the tolerance ellipses indicated differences in body composition; in females, there was a difference in the mean impedance vectors between the groups (T²=15.9, D=1.58, p=0.003); and the patients had higher reactance/height (?=8.5; p<0.001). Conclusions: LST was a PhA determinant in girls and in the post-pubertal group. Age and BMI were determinants in boys and in pre and pubertal groups, respectively. Comparing adults with CAH-21OHD and controls, there was no significant difference in PhA values, however, patients had higher reactance valuesMestradoSaúde da Criança e do AdolescenteMestra em CiênciasCAPES88887.513524/2020-00[s.n.]Gonçalves, Ezequiel Moreira, 1977-Langer, Raquel David, 1985-Moraes, Anderson Marques deGobbo, Luís AlbertoUniversidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescenteUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASOliveira, Núbia Maria de, 1997-20222022-07-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf1 recurso online (108 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/7053OLIVEIRA, Núbia Maria de. Ângulo de fase e análise de vetores derivados da impedância bioelétrica em pacientes com a forma clássica da hiperplasia adrenal congênita. 2022. 1 recurso online (108 p.) Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/7053. Acesso em: 15 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1258320Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDFporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-01-17T14:12:05Zoai::1258320Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2023-01-17T14:12:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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