Efeito do acido abscisico sobre a mobilização de galactomanano e o desenvolvimento do embrião em sementes de Sesbania marginata Benth

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Potomati, Adriana
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1588317
Resumo: Orientador: Marcos Silveira Buckeridge
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spelling Efeito do acido abscisico sobre a mobilização de galactomanano e o desenvolvimento do embrião em sementes de Sesbania marginata BenthSementesAcido abscisicoOrientador: Marcos Silveira BuckeridgeDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: Galactomananos são polissacarídeos de reserva da parede celular, compostos por uma cadeia principal de manoses P-(1_4), com ramificações simples de galactose, ligadas 0:-(1 _6) à cadeia principal. São compostos típicos de sementes em espécies da família Leguminosae e os estudos feitos até o momento indicam que este seja uma molécula bifuncional, exercendo um papel no controle da embebição no início da germinação e posteriormente servindo como reserva de carbono para o crescimento inicial da plântula. As sementes de Sesbania marginata (Leguminosae-Faboideae) acumulam galactomanano no endosperma (21 % da massa de matéria seca da semente), o qual é completamente degradado após a germinação, por ação de três enzimas: 0:galactosidase, endo-p-mananase, e exo-p-mananase (ou p-manosidase). Os produtos da degradação são transferidos para os cotilédones e eixo embrionário em crescimento, acumulando amido, que é posteriormente degradado ao longo do crescimento da plântula. No presente traballho foi verificado que o ácido abscísico (ABA 10-4M) é capaz de retardar a germinação das sementes de S.marginata e inibir significativamente o crescimento do embrião. O acompanhamento das variações das massas fresca e seca mostrou que o ABA tem um efeito transitório na massa seca, apresentando um efeito drástico no ganho de massa fresca, sugerindo que sua ação seja na absorção de água pelo embrião em crescimento. Um efeito parcial do ABA foi verificado sobre a degradação do galactomanano, sendo este efeito também caracterizado pela inibição do aumento na atividade de uma das enzimas de degradação, a 0:galactosidase. Em experimentos em que o ABA foi aplicado antes e/ou depois da protrusão da radícula (que sinaliza o início da degradação do galactomanano) foi verificado que o hormônio tem efeito sobre a degradação do galactomanano principalmente quando aplicado antes da protusão da radícula ou durante as 144h do experimento e menor quando aplicado depois da protusão da radícula. Os efeitos sobre a massa fresca do embrião foram idênticos em intensidade aos observados para o endosperma. No entanto, não houve efeito sobre a massa seca do embrião. Quando endosperma e embrião foram isolados e tratados de forma similar, observou-se efeito do ABA sobre a degradação do galactomanano nas condições experimentais, mas sobre massa fresca do embrião o efeito só foi verificado quando o ABA foi mantido durante 144h e não houve qualquer efeito sobre a massa seca. Como ocorreu uma grande diferença em massa do embrião, quando o endosperma foi retirado, conclui-se que o galactomanano funciona mais como uma reserva de água que de carbono para o embrião e que o efeito do ABA parece ser principalmente na degradação do galactomanano, com consequências para o embrião. Assim, o ABA atua mais como um modulador que como inibidor do processo de degradação de reservas e seu aproveitamento pelo embrião em crescimentoAbstract: Galactomannans are storage cell wall polysaccahrides found In endospermic seeds of legumes. They are thought to be storage polymers, since it has been observed for a few species (among them Sesbania marginata) that it is completely broken down after germination and its products are transferred to the growing embryo. We examined the effect of ABA (10-4M abscisic acid) on the degradation of galactomannan in isolated endosperms and intact seeds of S.marginata. We found that after seed germination the initial embryo growth was retarded by ABA. Ultrastructural analysis showed that the embryo is completely surrounded by an endosperm which displays very thick galactomannan containing cell walls. Although an inhibitory effect has been observed on the increase of fresh weight of the embryo, the effect of ABA on the dry weight was weaker and transítory (from 48 to 96h). Endosperm dry weight and galactomannan degradation were significantly inhibited and the activity of a-galactosidase was strongly inhibited by ABA. The addition of ABA before and/or after mobilisatíon ín íntact seeds or isolated endosperm, showed that whereas addítion of ABA before mobilisation did not affect dry weight decrease in intact seeds, it was strongly affected in isolated endosperms. On the other hand, whereas ABA affected embryo fresh weight íncrease in intact seeds, but not in isolated embryos, no significant effect was observed on dry weight. This results suggest that ABA affects galactomannan degradation and by doing 50, prevents water absorption by the embryo, rather than affect its dry weight. As ABA has been detected in the endosperm os seeds of S.marginata, it ís proposed that it probably acts as a modulator of galactomannan mobilisation and consequently sinchronises it with early growth of the embryoMestradoBiologia CelularMestre em Biologia Celular[s.n.]Buckeridge, Marcos SilveiraCortelazzo, Angelo LuizStancato, Giulio CesareUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de BiologiaPrograma de Pós-Graduação não informadoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASPotomati, Adriana20002000-01-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf60f. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1588317POTOMATI, Adriana. Efeito do acido abscisico sobre a mobilização de galactomanano e o desenvolvimento do embrião em sementes de Sesbania marginata Benth. 2000. 60f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1588317. 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