Qualidade do sono na pré-competição de ultramaratonistas e suas equipes de apoio e influência no desempenho em prova de 217-km

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, André Marana, 1995-
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/3417
Resumo: Orientadores: Taisa Belli, Andrea Maculano Esteves
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spelling Qualidade do sono na pré-competição de ultramaratonistas e suas equipes de apoio e influência no desempenho em prova de 217-kmSleep quality in pre-competition of ultramarathoners and their support teams and influence on performance in 217-km raceAptidão físicaAtletasGrupos de trabalhoSono - PrivaçãoDesempenhoEnduranceAthletesTeams in the workplaceSleep deprivationPerformanceOrientadores: Taisa Belli, Andrea Maculano EstevesDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências AplicadasResumo: Objetivo: Analisar a qualidade de sono na pré-competição dos atletas e de suas equipes de apoio em uma ultramaratona de 217 km e seus impactos no desempenho. Métodos: foram convidados a participar do estudo atletas, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com um mínimo de 2 anos de experiência em ultramaratona, inscritos na categoria individual da prova de 217 km da "Brazil 135 Ultramarathon" (n = 38), bem como os respectivos integrantes das equipes de apoio nas categorias individuais (n = 59). Durante o pré evento da competição, os participantes responderam aos questionários de qualidade de sono (Pittsbugh), sonolência (Epworth), cronotipo (Morningness–Eveningness Questionnaire) e questionário internacional de atividade física. O ritmo da prova foi analisado por meio dos registros da organização da prova. Resultados: Em relação aos atletas, foi observado que a maioria dos avaliados apresentaram qualidade do sono ruim (68%), enquanto a eficiência do sono (85,6 ± 14,27%) foi muito próxima ao valor de referência (85%). A maioria do grupo apresentou perfil de cronotipo matutino (71,05%) e poucos apresentaram índices de sonolência diurna (26,31%). Atletas que relataram uma qualidade de sono boa também apresentaram maior frequência nos treinos semanais (p ? 0,05), maior eficiência do sono (p < 0,01) e maior tempo total de sono (p ? 0,01). Quanto à equipe de apoio, pouco mais da metade dos voluntários apresentaram qualidade de sono ruim (55,93%), entretanto esse grupo demonstrou uma eficiência do sono positiva (88,45 ± 13,4%). A maioria dos apoios também apresentaram perfil matutino (66,1%) e poucos apresentaram índices de sonolência diurna (30,5%). As equipes de apoio que apresentaram uma melhor qualidade do sono, demonstraram uma maior eficiência do sono (p < 0,01), menor latência do sono (p ? 0,05) e maior tempo total de sono (p < 0,01). Não foram encontradas diferenças significativas quanto ao ritmo de prova em nenhum dos trechos entre os atletas que apresentaram qualidade do sono boa e qualidade do sono ruim. Não houve diferença significativa nas variáveis relacionadas ao perfil de treinamento entre os atletas que concluíram a prova em um tempo menor ou maior de 48h. Entretanto, foi observado um maior volume de treino (p < 0,05) e uma maior latência (p < 0,05) para atletas que concluíram a prova comparado àqueles que não concluíram. Conclusão: Foi observado que a qualidade do sono dos atletas e suas equipes de apoio na maioria dos avaliados da BR135-Ultramarathon de 2020 é ruim. Supostamente a qualidade do sono pré-competição pode não ser determinante para o desempenho em esportes extremos e/ ou com gestos motores não refinados durante um determinado período de tempo, entretanto especula-se que as equipes de apoio podem sofrer maiores prejuízos com o sono de qualidade ruim em função dos aspectos cognitivos, concordando com uma intervenção multidisciplinar. É notória a importância de novos estudos sobre o temaAbstract: Objective: To analyze the pre-competition sleep quality of athletes and their support teams in a 217 km ultramarathon and its impacts on performance. Methods: athletes of both genders, over 18 years old, with a minimum of 2 years of experience in ultramarathon, enrolled in the individual category of the 217 km event of the "Brazil 135 Ultramarathon" (n = 38) were invited to participate in the study, as well as the respective members of the support teams in the individual categories (n = 59). During the pre-event of the competicion, participants answered the sleep quality questionnaire (Pittsbugh), sleepiness (Epworth), chronotype (Morningness–Eveningness Questionnaire) and the international physical activity questionnaire. The pace of the race was analyzed through the records of the race organization. Results: Regarding the athletes, it was observed that most of the evaluated had poor sleep quality (68%), while the sleep efficiency (85.6 ± 14.27%) was very close to the reference value (85%) . Most of the group had morning chronotype profile (71.05%) and few had daytime sleepiness rates (26.31%). Athletes who reported good sleep quality also had higher frequency of weekly training (p ? 0.05), higher sleep efficiency (p < 0.01) and longer total sleep time (p ? 0.01). As for the support team, just over half of the volunteers had poor sleep quality (55.93%), however this group showed positive sleep efficiency (88.45 ± 13.4%). Most supports also had morning profile (66.1%) and few had daytime sleepiness rates (30.5%). The support teams that showed better sleep quality demonstrated greater sleep efficiency (p < 0.01), lower sleep latency (p ? 0.05) and longer total sleep time (p < 0.01) . No significant differences were found regarding the race pace in any of the stretches between the athletes who presented good sleep quality and poor sleep quality. There was no significant difference in the variables related to the training profile among athletes who completed the test in a time shorter or longer than 48 hours. However, a higher training volume (p < 0.05) and a higher latency (p < 0.05) were observed for athletes who completed the test compared to those who did not. Conclusion: It was observed that the sleep quality of athletes and their support teams in the majority of those evaluated in the BR135-Ultramarathon 2020 is poor. Supposedly, the quality of pre-competition sleep may not be determinant for performance in extreme sports and/or with unrefined motor gestures during a certain period of time, however it is speculated that support teams may suffer greater losses with poor quality sleep due to the aspects cognitive, agreeing with a multidisciplinary intervention. The importance of new studies on the subject is notoriousMestradoCiencias do EsporteMestre em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo[s.n.]Belli, Taisa, 1980-Esteves, Andrea Maculano, 1976-Lázari, Evandro Cassiano deHigino, Wonder PassoniUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências AplicadasPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição e do Esporte e MetabolismoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASBastos, André Marana, 1995-20212021-12-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf1 recurso online (47 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/3417BASTOS, André Marana. Qualidade do sono na pré-competição de ultramaratonistas e suas equipes de apoio e influência no desempenho em prova de 217-km. 2021. 1 recurso online (47 p.) Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas, Limeira, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/3417. 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