Percepção, conhecimento e atitude de profissionais de saude e de mães sobre fatores de risco e prevenção do retardo mental
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1602636 |
Resumo: | Orientadores: Antonia Paula Marques de Faria, Luis Alberto Magna |
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Percepção, conhecimento e atitude de profissionais de saude e de mães sobre fatores de risco e prevenção do retardo mentalPerceptions, knowledge and attitudes of health professionals and mothers about risk factors and prevention of mental retardationDeficiência intelectualPrevenção primáriaSaúde públicaGenética médicaMental retardationPrimary preventionPublic healthMedical geneticsOrientadores: Antonia Paula Marques de Faria, Luis Alberto MagnaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Foi realizado um estudo de levantamento, para averiguar o perfil do atendimento preventivo para retardo mental (RM) na rede de atenção primária do município de Maringá, Paraná. Aplicou-se um questionário a 90 médicos, compreendendo pediatras, ginecologistas-obstetras, clínicos gerais e médicos do Programa de Saúde da Família, e a 66 enfermeiros que trabalham na rede municipal de saúde, e uma entrevista estruturada a 100 mães residentes no município, escolhidas aleatoriamente, a partir do cadastro de nascidos-vivos do ano de 2003. A coleta de dados entre os profissionais de saúde foi realizada no período de agosto a dezembro de 2003 e a entrevista com as mães, entre junho e outubro do mesmo ano. Os dados dos profissionais de saúde foram analisados pela comparação das respostas entre médicos e enfermeiros e entre as especialidades dos médicos. Para o grupo das mães, os dados foram analisados pela comparação do grupo que fez o pré-natal na rede pública com o atendido na rede privada. As variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste do qui-quadrado e as quantitativas pelo teste t de Student. Os resultados demonstraram que 69,7% dos médicos e 78,8% dos enfermeiros desconhecem a prevalência do RM (p= 0,011); 63,3% dos médicos e 65,2% dos enfermeiros não sabem qual é a fração de RM evitável (p= 0,764); 16,5% dos médicos e 45,6% dos enfermeiros não têm segurança para orientar sobre o efeito teratogênico do etanol (p= 0,001); 45,7% e 80,3% dos médicos, 77,2% e 96,4% dos enfermeiros não se sentem seguros para orientar sobre a translucência nucal e sobre o teste triplo, respectivamente (p= 0,001 e p= 0,053). Comparando as respostas dos médicos, os pediatras (71,4%) e os clínicos gerais (54,8%) demonstraram maior insegurança para orientar quanto aos efeitos teratogênicos do misoprostol do que os ginecologistas obstetras (11,8%) e sobre as técnicas de diagnóstico pré-natal. Entre as mães, 65% não planejaram a gravidez; a maioria não foi questionada sobre história familial de retardo mental (70%) ou sobre consangüinidade (84%); a maioria desconhece diagnóstico pré-natal (83%) e aconselhamento genético (92%), e 46% desconhecem a associação entre idade materna e risco aumentado de filho com síndrome de Down. Conclui-se que a busca de situações de risco, no que se refere à exposição a fatores deletérios do ambiente e a antecedentes familiais relevantes, não está sendo feita na prática e que a maior parte das mães desconhece informações básicas sobre fatores de risco comuns para RM. Portanto, é necessário que sejam adotadas medidas de educação em genética para que os profissionais de saúde passem a reconhecer a importância dos fatores de risco e da história familial na identificação e prevenção do RM, incluindo a busca desse tipo de informação à sua prática rotineira; sejam desenvolvidos programas educacionais sobre fatores de risco e meios de prevenção dessa condição, no âmbito da saúde pública, de fácil compreensão e incorporação pela população geral, bem como a disponibilização de material de orientação para o manejo dos pacientes com problemas genéticos, incluindo RM e/ou defeitos congênitosAbstract: This is a survey to verify the preventive attendance profile for mental retardation (MR) in the primary health service in the town of Maringá, Paraná. A questionnaire was applied to 90 physicians, involving pediatricians, gynecologist obstetricians, general practitioners and family physicians, as well as to 66 nurses and a structural interview was also applied to 100 mothers who live in the city. The health professionals work for the health municipal service and the mothers were selected at random based on the official register of born-alive individuals in 2003. Data collection related to the health professionals was carried out from August to December, 2003, and the interviews with the mothers from June to October of the same year. The data of the health professionals had been analyzed by the comparison of the answers between physicians and nurses and among the physicians' specialties. Dates related to mothers were analyzed through the comparison between the group assisted at the health public system and the ones assisted at the private system. The qualitative variables had been compared by the test of the Chi-square and the quantitative variables by the Student's / test. The findings showed that 69.7% of the physicians and 78.8% of the nurses do not know MR prevalence (p= 0.011); 63.3% of the physicians and 65.2% of the nurses do not know the fraction can be avoided (p- 0.764); 16.5% of the physicians and 45.6% of the nurses are not self-confident in order to inform the patients on ethanol teratogenic effect (p= 0.001); 45.7% and 80.3% of the physicians and 77.2% and 96.4% of the nurses are not self-confident in the sense of giving information on the nuchal translucence and about the triple test, respectively (p- 0.001 and p= 0.053). Comparing the physicians, pediatricians (71.4%) and the general practitioners (54.8%) showed higher unsteady behavior to guide on the teratogenic effects of misoprostol instead of the gynecologists obstetricians (11.8%) and about the prenatal diagnostic techniques. Considering the mothers, 65% had not planned pregnancy. Most of them had not been questioned on either the familial MR (70%) or consanguinity (84%) and are not aware of the prenatal diagnosis (83%) and genetic counseling (92%); 46% do not know the association between the maternal age and the increased risk to have a child with Down syndrome. It was concluded that the search for risk situations, regarding the exposure to environmental deleterious factors and the relevantDoutoradoGenética MédicaDoutor em Ciências Médicas[s.n.]Marques-de-Faria, Antonia Paula, 1957-Magna, Luis Alberto, 1954-Ferraz, Victor Faria EvangelistaBrunoni, DecioCorrêa, Carlos Roberto SilveiraRamalho, Antonio SérgioUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação não informadoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASMoraes, Ana Maria Silveira Machado de20062006-02-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf264p. : il.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1602636MORAES, Ana Maria Silveira Machado de. Percepção, conhecimento e atitude de profissionais de saude e de mães sobre fatores de risco e prevenção do retardo mental. 2006. 264p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1602636. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/367717porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T04:31:45Zoai::367717Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T04:31:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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