Liberação de fluoreto do verniz aplicado no esmalte e sua reatividade com a superfície dentária adjacente ao local de aplicação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/14907 |
Resumo: | Orientador: Cinthia Pereira Machado Tabchoury |
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Liberação de fluoreto do verniz aplicado no esmalte e sua reatividade com a superfície dentária adjacente ao local de aplicaçãoRelease of fluoride from varnish applied to enamel and its reactivity with the tooth surface adjacent to the application siteFlúorReatividadeSalivaFluorineReactivitySalivaOrientador: Cinthia Pereira Machado TabchouryDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: A importância dos produtos de reação da aplicação de verniz fluoretado (VF) para a superfície dentária onde o VF foi aplicado é bem estabelecida, mas sua importância para as superfícies adjacentes e a interferência do fluxo salivar nesta reação são pouco conhecidas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a reatividade do fluoreto liberado do VF com o esmalte dental adjacente ao local de aplicação, bem como a influência do fluxo salivar nesta reatividade. Em ambos os estudos, hemiblocos de esmalte, com lesão de cárie artificial, foram selecionados pela dureza de superfície. No estudo 1, os hemiblocos foram randomizados nos seguintes grupos (n=5): I. Área tratada com VF e área adjacente não tratada sem espaço de distância entre si; II. Área tratada com VF distante 1 cm da área não tratada; III. Área tratada com VF distante 3 cm da área não tratada. Cada área correspondia a um hemibloco, obtido do mesmo bloco dental. Um grupo de hemiblocos que não recebeu nenhuma aplicação de VF foi incluído como controle (baseline). Os hemiblocos foram imersos em saliva artificial sob fluxo salivar contínuo (0,5 mL/min) por 24 h, separadamente por cada grupo. No estudo 2, os hemiblocos dentais foram posicionados sem espaço de distância entre a área tratada com VF e a área adjacente não tratada, porém em cada grupo foi avaliado um fluxo salivar diferente (n=10/grupo): I: 0,5 mL/min; II: 0,25 mL/min; III: 0,125 mL/min. Os hemiblocos foram imersos em saliva artificial sob fluxo contínuo, na taxa estabelecida para cada grupo, por 24 h. Nos dois estudos, durante a imersão na saliva artificial, foram coletadas alíquotas desta solução em tempos pré-determinados para a dosagem de fluoreto e, após as 24 h, o VF foi removido dos hemiblocos com acetona. A concentração de fluoreto na saliva, de fluoreto fracamente ligado ("CaF2") e fluoreto firmemente ligado (fluorapatita; FAp) no esmalte dos hemiblocos dentais foi determinada. Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA dois critérios, tratamentos (direto e adjacente) e distâncias (sem espaço, 1 cm e 3 cm) para o estudo 1, e tratamentos (direto e adjacente) e fluxos salivares (0,5 mL/min, 0,25 mL/min e 0,125 mL/min) para o estudo 2, e teste de Tukey (?=5%). Na avaliação de fluoreto na saliva, houve um pico de liberação de fluoreto para a saliva artificial 3 h após a aplicação do VF e, avaliando diferentes fluxos salivares, foi possível verificar que quanto menor o fluxo, maior a liberação nas primeiras horas. Para "CaF2" e fluorapatita, há maior concentração de fluoreto nas áreas mais próximas ao local de aplicação, não sendo verificada reatividade estatisticamente significante além de 1 cm, e também foi possível observar que no menor fluxo salivar, há um aumento significante da reatividade do fluoreto. Os resultados sugerem que o verniz fluoretado aplicado em determinada área apresenta reatividade na área vizinha ao local de aplicação do produto, e que o fluxo salivar influencia tanto na liberação do fluoreto para o meio, quanto na reatividade do fluoreto com a área adjacenteAbstract: A importância dos produtos de reação da aplicação de verniz fluoretado (VF) para a superfície dentária onde o VF foi aplicado é bem estabelecida, mas sua importância para as superfícies adjacentes e a interferência do fluxo salivar nesta reação são pouco conhecidas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a reatividade do fluoreto liberado do VF com o esmalte dental adjacente ao local de aplicação, bem como a influência do fluxo salivar nesta reatividade. Em ambos os estudos, hemiblocos de esmalte, com lesão de cárie artificial, foram selecionados pela dureza de superfície. No estudo 1, os hemiblocos foram randomizados nos seguintes grupos (n=5): I. Área tratada com VF e área adjacente não tratada sem espaço de distância entre si; II. Área tratada com VF distante 1 cm da área não tratada; III. Área tratada com VF distante 3 cm da área não tratada. Cada área correspondia a um hemibloco, obtido do mesmo bloco dental. Um grupo de hemiblocos que não recebeu nenhuma aplicação de VF foi incluído como controle (baseline). Os hemiblocos foram imersos em saliva artificial sob fluxo salivar contínuo (0,5 mL/min) por 24 h, separadamente por cada grupo. No estudo 2, os hemiblocos dentais foram posicionados sem espaço de distância entre a área tratada com VF e a área adjacente não tratada, porém em cada grupo foi avaliado um fluxo salivar diferente (n=10/grupo): I: 0,5 mL/min; II: 0,25 mL/min; III: 0,125 mL/min. Os hemiblocos foram imersos em saliva artificial sob fluxo contínuo, na taxa estabelecida para cada grupo, por 24 h. Nos dois estudos, durante a imersão na saliva artificial, foram coletadas alíquotas desta solução em tempos pré-determinados para a dosagem de fluoreto e, após as 24 h, o VF foi removido dos hemiblocos com acetona. A concentração de fluoreto na saliva, de fluoreto fracamente ligado ("CaF2") e fluoreto firmemente ligado (fluorapatita; FAp) no esmalte dos hemiblocos dentais foi determinada. Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA dois critérios, tratamentos (direto e adjacente) e distâncias (sem espaço, 1 cm e 3 cm) para o estudo 1, e tratamentos (direto e adjacente) e fluxos salivares (0,5 mL/min, 0,25 mL/min e 0,125 mL/min) para o estudo 2, e teste de Tukey (?=5%). Na avaliação de fluoreto na saliva, houve um pico de liberação de fluoreto para a saliva artificial 3 h após a aplicação do VF e, avaliando diferentes fluxos salivares, foi possível verificar que quanto menor o fluxo, maior a liberação nas primeiras horas. Para "CaF2" e fluorapatita, há maior concentração de fluoreto nas áreas mais próximas ao local de aplicação, não sendo verificada reatividade estatisticamente significante além de 1 cm, e também foi possível observar que no menor fluxo salivar, há um aumento significante da reatividade do fluoreto. Os resultados sugerem que o verniz fluoretado aplicado em determinada área apresenta reatividade na área vizinha ao local de aplicação do produto, e que o fluxo salivar influencia tanto na liberação do fluoreto para o meio, quanto na reatividade do fluoreto com a área adjacenteMestradoCariologiaMestre em OdontologiaCAPES001[s.n.]Tabchoury, Cinthia Pereira Machado, 1969-Nobre dos Santos, MarinêsPaiva, Saul Martins deUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP)Programa de Pós-Graduação em OdontologiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASAssunção, Matheus Gonçalves de, 1994-20232023-04-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf1 recurso online (65 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/14907ASSUNÇÃO, Matheus Gonçalves de. Liberação de fluoreto do verniz aplicado no esmalte e sua reatividade com a superfície dentária adjacente ao local de aplicação. 2023. 1 recurso online (65 p.) Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/14907. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1372994Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDFporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-29T14:48:38Zoai::1372994Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2024-01-29T14:48:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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