A tecnica AgNOR : um auxilio no diagnostico diferencial em citologia urinaria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1583199 |
Resumo: | Orientador: Miriam Ap. da Silva Trevisan |
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A tecnica AgNOR : um auxilio no diagnostico diferencial em citologia urinariaRegião organizadora do nucléoloUrina - CitologiaDiagnóstico diferencialCarcinogenosOrientador: Miriam Ap. da Silva TrevisanDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: A técnica AgNOR pode ser de ajuda para solucionar o problema do diagnóstico diferencial citológico de tumores uroteliais de bexiga, especialmente nos de baixo grau de malignidade versus células uroteliais reacionais, por ser considerada como marcadora de proliferação celular e/ou de malignidade, conforme a literatura especializada tem demonstrado nos diferentes tecidos. Aplicando-se a técnica AgNOR, o objetivo principal foi correlacionar as análises quantitativa (contagem) e qualitativa (morfológica) dos pontos nucleares prata-positivos em células uroteliais de casos controles e neoplásicos, de baixo e alto grau de malignidade. Este estudo compreendeu setenta (70) exames cito lógicos pareados com seus respectivos histopatológicos de carcinomas uroteliais primários vesicais (n=44) e de controles (n=26). As avaliações citológicas foram realizadas em lâminas de sedimento urinário, previamente coradas pela hematoxilina-eosina, descoradas, impregnadas pela prata coloidal, através da técnica AgNOR (PLOTON et aI., 1986) e analisadas com microscopia óptica comum, em objetiva de 40x. Na citologia, os casos positivos para células neoplásicas foram classificados conforme a graduação citológica de KOSS (1992) em: tumores de baixo grau de malignidade (n=19), correspondendo aos graus 1 e 1-2 da classificação histológica de KOSS e tumores de alto grau (n=25), correspondendo aos graus 2, 2-3, e 3. Houve significância estatística entre as diferenças das médias de pontos contados nos casos de neoplasia e nos controles (p<0,001- teste de Mann- Withney) e entre os três grupos juntos (p<0,001- teste de Kruskal-Wallis). Na interseção das curvas da distribuição dos pontos AgNORs, no grupo controle no tumoral (valores logaritmados), determinamos o valor crítico de corte de 2,96 pontos AgNORs. A especificidade da técnica é 96,29%, a sensibilidade é 97,77%, e a acurácia, 97,22%. Pela morfologia das AgNORs há diferença significante entre os casos tumorais e os controles (p<0,001) e entre os de alto e baixo grau de malignidade (p=0,001), aplicando-se dois (2) testes de Fisher. Além disso, a análise discriminatória, pelo método de Jackknive, classifica corretamente 84% dos casos com as variáveis independentes: número médio de AgNORs, o diferencial da variação máxima e mínima de AgNORs para cada caso e o padrão morfológico (homogêneo e heterogêneo). As variáveis dependentes foram: ausência de neoplasia, neoplasia de baixo grau e neoplasia de alto grau. Concluímos, portanto, que a técnica AgNOR, em citologia oncótica urinária, é auxiliar no diagnóstico diferencial das lesões ~esicais, usando-se os critérios quantitativo e qualitativoAbstract: The oncocytic urinary cytology is a reliable toeI in diagnosis and folow-up of bladder tumor treatment as well as in the research of more agressive forms of bladder cancer. According to the literature it is of great value especially in patients who continue shedding identifiable cancer cells in urinary material after treatment. They are at very high risk for development of invasive bladder cancer (Koss, 1992). AgNOR technique may be helpful for the cytological differential diagnosis of bladder urothelial tumors, especially between those with low malignancy degree and the reactive urothelial cells. This study consisted of paired cytohistological examinations of patients with (n=44) and without (n=26) primary vesical urotelial carcinoma. Evaluations were performed with urinary sediment slides, previously stained by hematoxylin-eosin, unstained, impregnated by colloidal silver (AgNOR technique) and analyzed under common optic microscope (40 x). Control (non neoplastic) and neoplastic cases with low and high malignancy degree were investigated. Our principal aim was to correlate quantitative (counting) and morphological qualitative (subjective) analyses of silver-positive nuclear dots in both cases. The averages of the counted dots showed a statistically significant difference in both cases (p<0, 001 Mann-Withney's test). The grafic of AgNORs distribution of the neoplastic cases is similar to a logarithmic curve (normal log). The critical cut-off value of 2,96 AgNORs dots was determined in the intersection of the distribution curves of AgNOR dots in contrQI, and tumoral groups. There was 2,9% of falses negatives cases below this value and 2,9% of falses positives above it. AgNOR morphology was classified into homogeneous and' heterogeneous pattern. Control group presented the former in all cases. In the neoplastic group with low malignancy degree, 15/19 cases had the homogeneus pattern and in those with high degree, 15/25 had the heterogeneous pattern. According to AgNOR morphology, there are significant differences between tumoral and' control cases (p<0,001) and between those with low and high malignancy degree (p=0,001-Fisher's tests).Thus, AgNOR technique can be useful to aid in the differential diagnosis in oncotic urinary cytology by using qualitative and quantitative criteriaMestradoAnatomia PatologicaMestre em Ciências Médicas[s.n.]Trevisan, Miriam Aparecida da Silva, 1948-Billis, AthanaseMatos, Patricia Sabino deUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências MédicasUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASCia, Erni Maria Mancini19961996-01-10T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf89 p. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1583199CIA, Erni Maria Mancini. A tecnica AgNOR: um auxilio no diagnostico diferencial em citologia urinaria. 1996. 89 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1583199. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/101658porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T02:24:25Zoai::101658Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T02:24:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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