The designation of the indigenous people at the integrative relations of statements law 6.001/73

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Neures Batista de Paula
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Zattar, Neuza Benedita da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Línguas e Instrumentos Linguísticos (Online)
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8665483
Resumo: This text brings an analysis, in the theoretical perspective of the Semantics of Enunciation, about the mode how the name indigenous people is designated by the State in Law 6.001/73. As material of analysis we take the Law 6.001/73 that institutes the statute of indigenous people. We can to say that the integrative relations and the articulation procedures, rewriting and of Semantics Domains of Determination, among others concepts mobilized in the analyzes, give an enunciative functioning to read of Law by which the State meant the name indigenous people, designating it like primitive, Brazilian, outside the national communion – not citizen –, meant him as wild, tribal, and legally designated it, generically, how unable, so that the designation  of indigenous by State Brazilian in the legislation reminds the ethnocentrism characteristic of the supremacy of colonizer about the colonized, evoking the memorable of western civilizations
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spelling The designation of the indigenous people at the integrative relations of statements law 6.001/73A designação do índio nas relações integrativas de enunciados da lei 6.001/73A designação do índio nas relações integrativas de enunciados da lei 6.001/73Semantics of EnunciationSignificationEstatuto do índioSemântica da enunciaçãoSignificaçãoEstatuto do índioSemântica da enunciaçãoSignificaçãoEstatuto do índioThis text brings an analysis, in the theoretical perspective of the Semantics of Enunciation, about the mode how the name indigenous people is designated by the State in Law 6.001/73. As material of analysis we take the Law 6.001/73 that institutes the statute of indigenous people. We can to say that the integrative relations and the articulation procedures, rewriting and of Semantics Domains of Determination, among others concepts mobilized in the analyzes, give an enunciative functioning to read of Law by which the State meant the name indigenous people, designating it like primitive, Brazilian, outside the national communion – not citizen –, meant him as wild, tribal, and legally designated it, generically, how unable, so that the designation  of indigenous by State Brazilian in the legislation reminds the ethnocentrism characteristic of the supremacy of colonizer about the colonized, evoking the memorable of western civilizationsEste texto traz uma análise, na perspectiva teórica da Semântica da Enunciação, sobre o modo como o nome índio é designado pelo Estado na Lei 6.001/73. Como material de análise tomamos a Lei 6.001/73 que institui o Estatuto do Índio. Podemos dizer que as relações integrativas e os procedimentos de articulação, reescrituração e de Domínios Semânticos de Determinação, dentre outros conceitos mobilizados nas análises, dão a ler um funcionamento enunciativo da Lei pela qual o Estado significou o nome índio, designando-o como primitivo, brasileiro, fora da comunhão nacional – não cidadão –, significou selvagem, tribal, e juridicamente o designou, de forma genérica, como incapaz, de modo que a designação do índio pelo Estado brasileiro nas legislações faz lembrar o etnocentrismo característico da supremacia do colonizador sobre o colonizado, evocando o memorável das civilizações ocidentais.Este texto traz uma análise, na perspectiva teórica da Semântica da Enunciação, sobre o modo como o nome índio é designado pelo Estado na Lei 6.001/73. Como material de análise tomamos a Lei 6.001/73 que institui o Estatuto do Índio. Podemos dizer que as relações integrativas e os procedimentos de articulação, reescrituração e de Domínios Semânticos de Determinação, dentre outros conceitos mobilizados nas análises, dão a ler um funcionamento enunciativo da Lei pela qual o Estado significou o nome índio, designando-o como primitivo, brasileiro, fora da comunhão nacional – não cidadão –, significou selvagem, tribal, e juridicamente o designou, de forma genérica, como incapaz, de modo que a designação do índio pelo Estado brasileiro nas legislações faz lembrar o etnocentrismo característico da supremacia do colonizador sobre o colonizado, evocando o memorável das civilizações ocidentais.Universidade Estadual de Campinas2022-07-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresAvaliado pelos paresTextoAvaliado pelos paresAvaliado pelos paresTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/866548310.20396/lil.v25i49.8665483Línguas e Instrumentos Linguísticos; Vol. 25 No. 49 (2022): jan./jun.; 80-107Línguas e Instrumentos Linguísticos; Vol. 25 Núm. 49 (2022): jan./jun.; 80-107Línguas e Instrumentos Línguísticos; Vol. 25 No 49 (2022): jan./jun.; 80-107Línguas e Instrumentos Linguísticos; v. 25 n. 49 (2022): jan./jun.; 80-1072674-7375reponame:Línguas e Instrumentos Linguísticos (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8665483/29508Brazil; ContemporaryBrasil; ContemporáneoBrasil; ContemporâneoCopyright (c) 2022 Línguas e Instrumentos Linguísticoshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSoares, Neures Batista de PaulaZattar, Neuza Benedita da Silva2022-07-15T17:16:48Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8665483Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lilPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/oaipublabe@unicamp.br || ppec@unicamp.br2674-73751519-4906opendoar:2022-07-15T17:16:48Línguas e Instrumentos Linguísticos (Online) - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)false
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